A Estilo é uma escola das relações. Relações entre cidade e escola, entre famílias, professoras e professores, entre crianças e culturas.
Acreditamos na generosidade, nas intervenções singulares. São elas que afirmam o compromisso de formarmos gente que respeita o próximo, o lugar onde vive, a cultura que nos habita.
A Estilo confia em suas educadoras e seus educadores. E isso é determinante na relação entre escola e família. Comprometemo-nos com a formação continuada de nossas professoras e professores, promovendo um espaço intenso de pesquisa e produção teórica.

 

Começaríamos dizendo que a Estilo pode ser um sonho. Um sonho que nunca existiu, que foi sonhado na medida em que era vivido. Um sonho que se sonha junto… de professoras, professores, de crianças, de familiares, de pessoas, de estudantes, de representações, de ninguém. Um sonho que adormece quando se vive, que desperta quando se pensa. Mas falar que a Estilo é um sonho é algo muito pessoal, pois é só o nosso sonho narrado. A Estilo é um espaço.

Espaço, aqui e ali… deslocado dos espaços marcados de uma educação por métodos. Ao invés, uma educação que cria espaços e permite que qualquer forma possa habitá-lo. Para habitá-lo, basta frequentá-lo. Espaço para des-encontros, des-entendimentos, des-construções… dimensões. Um espaço de múltiplas línguas. Línguas que se conversam, que se reinventam quando faladas, quando sentidas. Uma língua composta por sons, por palavras, por gestos, por ruídos, por sensações, por composições dissonantes. A Estilo pode ser uma confluência de línguas, de idiomas. Um espaço de coexistência de tudo aquilo que pode ser pensado, compartilhado.

A Estilo pode ser um bando… múltiplos, composta por singularidades reinventadas. Um bando de pessoas emocionadas, em movimento, circulando pelas infinidades. Pessoas que se abrem às incríveis possibilidades de contato, de relação. Um bando nas outras, nos outros, um bando com as outras, com os outros, um bando em nós! Em cada um-estilo que nos compõe.

A Estilo pode ser uma espera…. Uma espera silenciosa, que entende seu tempo, que lê o que não está escrito e o que não pode ser escrito. Uma espera pelo outro, já que estamos em bando. Uma espera que compõe nós-outros. Esperar o outro… Uma espera de algo que vai nos atravessar e nos fazer esperar mais um pouco.

A Estilo pode ser um rascunho. Que se faz figura quando se entende criação. Rascunho de traços, de rabiscos, de letras trocadas, de dimensões inabitadas, de espaços em branco, de espaços cheios… Um rascunho, como uma primeira ideia, uma primeira intenção, um primeiro desejo. Rascunho e garatuja. Um desenho repleto de sentidos, composto por qualquer forma, formas que não importam. Um desenho que se refaz sempre que habitado.A Estilo é nada, pois não se encontra, não é, não pode ser, não se vê… sente-se, apenas. Sentimos sua presença em cada espaço com ausências de nomes, em cada pulso e ritmo dos passos dos inúmeros andarilhos que a atravessam. A Estilo vibra, faz som, produz silêncios, ecoa, inventa sons… dissonantes.

Na Estilo, habitam saberes marginais, vagabundos, periféricos. Saberes que deslizam… plasmam-se, des-formam-se. Saberes ignorantes… ignorâncias. Delírios, alucinações, sonhos, ideias, fabulações, literaturas, devaneios, surrealismos, cubismos, impressionismos.

A Estilo não é de ninguém e é de todo mundo.

A Estilo pode ser escola, mas pode não ser. A Estilo é e existe somente no presente, quando se fala dela, quando se acha que pensa nela. A Estilo não serve para nada… nem para educação, nem para a pedagogia. A Estilo escorre pelos dedos, pelas mãos… vai por terra, seca, evapora. A Estilo chuva-se. A Estilo poema-se. A Estilo musica-se. A Estilo pincela-se. A Estilo palavra-se.

A Estilo se veste de infâncias, bufona-se num devenir babélico. E, assim, os dias passam… e isso que chamamos de Estilo se entrega ao fora, ao hoje… sempre. Dá-se a conhecer a cada dia, num gesto generoso de entrega. De tanto se entregar… desfez-se.

A Estilo se compromete com o presente! Com o momento que cada criança vive. Sabemos que é uma tendência das escolas que têm todos os segmentos nortearem seus caminhos a partir do resultado final do processo escolar, que é o Ensino Médio. Por isso, vemos que, cada vez mais cedo, questões que não pertencem ao universo infantil são antecipadas.

A Educação Infantil e o Fundamental I acabam perdendo seu caráter estrutural, afetivo, de base, para darem lugar a uma espécie de treino que garante os “bons resultados” dos rankings de avaliações externas.

Tanto a Educação Infantil, como o Fundamental I, têm características específicas que não podem ser esquecidas! O afeto na relação com o aprendizado, as possibilidades de conectar temas e assuntos, conteúdos e conceitos, a parceria com as famílias, a capacidade de positivar avaliações sobre o que nos acontece, a maneira ampla de entender os conteúdos tratados, fugindo da lógica que caracteriza inteligência como um saber determinado.

O que queremos, com esses dois segmentos, é criar uma estrutura cognitiva, emocional, afetiva que sustente as escolhas de vida dessas crianças e jovens. O que queremos é promover um acesso às questões mais complexas do conhecimento, de forma a articular com mais elementos o caminho para o saber.

Queremos promover a produção narrativa, seja nos discursos orais, como nos escritos, que estejam conectados com uma boa argumentação, com um poder sintético de transformação, levando em conta as diferenças culturais e sociais, sempre com generosidade e respeito.

E o que percebemos nesses anos, com essa proposta, é que as nossas estudantes e os nossos estudantes dão conta da passagem do quinto ano para o sexto, dão conta de mudar de ambiente, de proposta, pois nossa educação é para o mundo, não para uma escola específica. Aqui, ensinamos as crianças a caminharem sozinhas, reconhecerem seus instrumentos e recursos para lidarem com seus desafios, planejarem, se organizarem no tempo e no espaço para produzirem estudos. Ensinamos elas e eles a se adaptarem ao meio, com respeito e sem perderem a dignidade, e, acima de tudo, a se vincularem às pessoas, valorizando o que cada uma mostra ao mundo e, também, entregando-se à experiência da relação inteiramente!

E as escolhas por outras escolas depois do quinto ano mostram o quanto o nosso trabalho é eficiente, é um projeto de sucesso! As escolas escolhidas são as mais diversas: as que se parecem com o nosso espaço, com a nossa proposta, e as que se diferem, tanto no espaço, como na proposta. Pode ser uma religiosa, uma técnica-tradicional, uma pública, outra com sistema rígido. A história sempre volta em: “Como os anos na Estilo transformaram o meu filho, a minha filha em um cidadão, uma cidadã do mundo, capazes de transitarem pelos espaços e de continuarem criando, aprendendo e transformando”.

A Estilo aposta no processo! Aposta no caminho com começo, meio e com um outro começo. Educação Infantil e Fundamental I como o caminho para se aprender sempre mais! A cada dia, não importa onde! Aqui, mostramos como fazer!

 

 

Toda matéria é composição. Matéria é parte de um corpo maior que, na escola, se chama currículo.
Currículo é expressão do que se pensa, de como se pensa e das estratégias para alcançar os objetivos. Currículo é pavimento, é caminho, mas é, também, o próprio caminhar.
Matéria é sentido, direção. É o passo a passo para chegar nos lugares que queremos.
Quando a Estilo escolhe linguagens e abordagens, a gente quer comunicar, quer construir os passos que damos.
Por isso, queremos lhes contar sobre as frentes de trabalho que fazem parte do currículo da Estilo. Linguagens que aparecem nos nossos encontros diários, reunindo especialistas, professores e estudantes.
Sejam bem-vindos e bem-vindas à jornada, ao currículo, à Estilo!

Projetistas da vida.
A inclusão das aulas de Design na grade curricular do Ensino Fundamental I é essencial para preparar as crianças a enfrentarem os desafios do século XXI e para promover uma compreensão holística e interdisciplinar do mundo ao seu redor.

  • Desenvolvimento de habilidades criativas: o design envolve pensamento criativo, resolução de problemas e expressão pessoal. As crianças têm a oportunidade de desenvolver essas habilidades desde cedo, o que é essencial para sua realização pessoal e profissional no futuro.
  • Estímulo ao pensamento crítico: o design requer análise, avaliação e tomada de decisões fundamentadas. Ao engajar as crianças em atividades de design, elas são incentivadas a pensar criticamente sobre questões complexas, a considerar diferentes perspectivas e a encontrar soluções inovadoras para problemas reais.
  • Integração de conhecimentos: o design é uma disciplina interdisciplinar que combina elementos das artes, ciências, matemáticas, tecnologias e humanidades, assim, as crianças têm a oportunidade de integrar e aplicar seus conhecimentos em diferentes áreas, promovendo uma compreensão mais abrangente e conectada do mundo.
  • Promoção da sustentabilidade e da responsabilidade social: ao ensinar às crianças sobre design sustentável, ético e socialmente responsável, elas desenvolvem uma consciência sobre o impacto de suas ações no meio ambiente e na sociedade, preparando-as para serem cidadãs ativas e conscientes.
  • Preparação para o futuro: vivemos em um mundo cada vez mais complexo e interconectado, onde as habilidades de design são cada vez mais valorizadas em diversas áreas, desde tecnologia e inovação até educação e empreendedorismo. O design prepara as crianças para os desafios e oportunidades do futuro, capacitando-as a serem agentes de mudança e criatividade em suas vidas pessoais e profissionais.

Sair daquilo que está estabelecido, do que é convencional, do que é dito, do vocabulário já mastigado tantas e tantas vezes pelas matérias escolares.  Desenvolver uma capacidade ousada do pensamento, da reflexão, da criação, do imaginário, é algo que falta nas conexões que são estabelecidas no mesmo currículo escolar de sempre.
Estudar o futuro é saber compreender as mudanças, estruturando o pensamento das crianças para um mundo em mutação. Não estamos vivendo uma época de mudança, mas uma mudança de época. Essencial termos isso em nosso espírito!
Estudar o futuro é fazer com que as crianças aprendam a olhar, observar o redor. A criarem a  capacidade para lidar com as mudanças repentinas, num mundo que será cada vez mais mutante. Com resiliência, empatia, planejamento, estratégia, com recursos antecipatórios, com criatividade e imaginação e sem perder, jamais, seu momento presente: o da infância!
O Estudo de futuros é uma disciplina inovadora, que já está na agenda mundial, no Fórum econômico mundial, na Unesco.
Com essa iniciativa pioneira, a Estilo de Aprender é a primeira e única escola de Ensino Fundamental na América Latina, desde 2022, a adotar Alfabetização de Futuros na sua grade curricular.

As ciências da natureza têm uma maneira peculiar e bela de pensar e explicar o mundo natural, no entanto, essa maneira de pensar é bastante distinta daquela que costumamos recorrer de forma espontânea, ao contrário, pensar de forma científica é uma construção, é um aprendizado.
Para possibilitar este aprendizado, é importante que as crianças possam formular questões e problemas que façam sentido para elas, estimulá-las e apoiá-las no planejamento e realização cooperativa de atividades investigativas, além de possibilitar o compartilhamento dos resultados de suas investigações. Acreditamos que desenvolver um olhar científico sobre o mundo que nos cerca, um olhar sensível, aguçado e metodológico, além de ampliar capacidades cognitivas e de formulação de problemas, pode encantar e dar ferramentas de pensar que irão compor escolhas pessoais e formas de participação consciente no mundo, pautadas em princípios que valorizam o conhecimento e o bem de todos.

Entendemos a Capoeira como manifestação cultural, apresentando-se, enquanto linguagem, como produtora de sentidos e possibilitando a tessitura de interpretações diversas, a partir da reflexão sobre a origem, as vertentes e os possíveis diálogos com a sociedade de maneira geral. Por meio das cantigas populares e das cantigas características da capoeira, o estudantes vivenciam os gestos corporais específicos, golpes, movimentos, musicalidade, além de dialogarem com as brincadeiras infantis. A brincadeira não é um meio, é um fim, visto que não objetivamos fomentar capacidades e habilidades nos estudantes, mas sim estabelecer relações e possibilitar que esses teçam suas interpretações sobre a capoeira a partir de seu capital cultural.

Pausar e respirar.
Apreciar o silêncio.
Sentir, observar e escutar… o que vem de fora, o que vem de dentro.
Treinar atenção e concentração.
Treinar habilidades sócio-emocionais.
Reconhecer e acolher emoções desafiadoras, aprender a se autorregular.
Cultivar qualidades como autoestima, gentileza, confiança, compaixão…
Todo processo acontece de maneira lúdica e leve, pois acreditamos que a primeira etapa para as crianças aprenderem a meditar seja por meio do brincar!

A alimentação é uma ferramenta importante de transformação política, econômica, ambiental, social e cultural. Tradições culinárias são patrimônios culturais valorosos, aportam saberes atemporais e memórias afetivas que são passadas de geração em geração.
Educar e interagir com as crianças na cozinha é uma forma de transmitir tradições, histórias e habilidades para futuras gerações. As crianças aprendem quando observam e ajudam os adultos na cozinha!
As aulas de Comida e Cultura têm um caráter potente dentro de cada grupo e de cada ano. Professores e professoras estarão junto com as crianças na cozinha, compartilhando afetos e experiências pessoais, preparando receitas relacionadas com seus estudos de Temas.

O corpo é múltiplo. O corpo é expressão, linguagem da cultura, da intimidade. Revela paixões, revela vontades, revela desejos. O corpo é a grafia do que somos e queremos ser. É o desenho das relações entre as pessoas. É o contorno da nossa ação social. O corpo é linguagem brincante. O corpo afirma o lugar da infância, da docência. Aqui na Estilo, corpo é potencia de vida. Corpo é quintal, sala, roda, brinquedão. Corpo é o livro que se lê, a letra que se escreve, o brinquedo que se brinca. Queremos desconstruir a ideia de um corpo eficiente, de um corpo que marcha ao invés de dançar. O corpo é a inteligência de pele.

Os encontros de música buscam proporcionar, por meio de experiências lúdicas e divertidas, as primeiras noções dos elementos básicos da música, como ritmo e seus variados andamentos; dinâmicas e as formas possíveis (e divertidas) de se explorar do forte ao piano; afinação a partir de conceitos básicos de melodia; e primeiras noções de escalas musicais. Grande parte das brincadeiras é desenvolvida por meio da percussão instrumental e corporal. O curso ainda não entra apenas nos elementos da harmonia, porém, acima de tudo, busca trazer uma troca entre estudantes e professores a partir da sensibilidade de cada um, de momentos agradáveis de descobertas musicais. Serão utilizados desde jogos de musicalização infantil a canções da nossa cultura popular. Em alguns momentos, os elementos cênicos serão empregados, seja na transmissão de conteúdo ou no desenvolvimento de jogos cênicos musicais.

Artes para além do que podemos esperar como linguagem dentro da escola. Artes como expressão individual e social. Arte e cultura. Arte que está no desenho, na música, nos corpos. Arte por meio da pintura, do hip-hop, nos grafites e no recorte. Arte na melodia e na construção, na cerâmica, na gravura, no podcast, no cinema e no teatro. O registro, a reflexão artística em cada tema, em cada projeto, em cada conteúdo e discussão que aconteça dentro da escola.
As linguagens artísticas assumem um caráter potente dentro de cada grupo e de cada ano. A perspectiva de trabalho artístico nas mãos e criação de cada educador e educadora da Estilo. As artes acontecerão a cada dia, sempre, de forma mais fluída e conectada ao processo de ensino e aprendizagem das crianças.

Tudo começa com uma adaptação. Estabelecer vínculos, sentir-se seguro, segura, confiar em si e no outro, na outra. Descobertas – do que consigo fazer sozinho e sozinha, das amigas, dos amigos, das cores e misturas, das letras, dos números. Desafios – frente ao novo e ao desconhecido, às mudanças, ao crescimento, à despedida. Independência – dos pais, das mães, das professoras, dos professores. Amizades – para a vida, durante uma brincadeira, na imaginação.

Faz-de-conta, culinária, experiência, ateliê, roda, lanche, rede, chuveirão, “marquinha”, horta, bolinha de sabão, guarda-tudo, capoeira, música, pesquisa, biblioteca, giz, canetinha, são os novos companheiros das crianças dentro da Estilo. Fazem parte e constroem uma nova vida. Nossa intenção é que perdurem por tempos na memória, na história de cada um que por aqui passa…

E, para entender melhor como pensamos, organizamos um Documento Curricular para a Educação Infantil. Esse documento orienta a ação, reflexão e avaliação do grupo de educadoras e educadores para garantir que o nosso trabalho seja adequado ao grupo e aos indivíduos que o compõem. Para isso, já que optamos por uma organização escolar que se dá por meio da separação de Grupos, estabelecemos possíveis relações conceituais entre diferentes linguagens, lembrando sempre que tais reflexões são móveis e abertas a cada criança e Grupo, fugindo, portanto, de avaliações normatizadoras e homogeneizadoras.

O horário de funcionamento da Escola é das 7h às 19h.
Seguem abaixo os horários de entrada e saída das nossas estudantes e dos nossos estudantes da Educação Infantil:
Período matutino: das 8h00 às 12h00
Período vespertino: das 13h15 às 17h15

A Estilo oferece a possibilidade de compormos um período integral, caso seja a necessidade da família. Quer saber mais? É só nos procurar para conversarmos!


Com o intuito de organizar as diferentes expressões do conhecimento, sugerimos os seguintes agrupamentos:

– Expressões Orais
– Expressões Escritas
– Expressões Matemáticas
– Discursos Relacionais (histórias, geografias e ciências)
– Expressões Plásticas (desenho, pintura, recorte, marcenaria, cerâmica, gravura)
– Expressões Musicais (repertório, instrumentos, canto, brincadeiras)
– Corpos e seus Movimentos (expressões corporais, danças brasileiras e capoeira)

O Ensino Fundamental da Escola Estilo de Aprender dá continuidade e apresenta novas ideias no que se refere à concepção de educação para esse segmento. Propomos uma costura interessante com a Educação Infantil em relação às possibilidades relacionais entre professoras-estudantes, professores-estudantes e estudantes-conceitos. Abrimos espaços para que diferentes culturas invadam e ampliem as relações entre as diferentes disciplinas. A ideia é possibilitar às estudantes e aos estudantes experiências significativas com os processos de pesquisas e estudos para que acessem diferentes formas de entender, significar, inventar e reinventar o mundo.

Levando em conta as múltiplas transformações vivenciadas pelas estudantes e pelos estudantes no que se refere à leitura, às relações estabelecidas com o mundo e por cada núcleo cultural do qual pertencem, elaboramos um ensino que procura compartilhar com a estudante e o estudante a responsabilidade de suas produções e autorias de conhecimentos, oferecendo-lhes a possibilidade de, constantemente, relacionarem diferentes conceitos, debaterem pontos de vistas, estabelecerem trocas conceituais, exploraem o mundo por meio de diferentes linguagens (artes, músicas, literaturas, danças, fotografias…), dentre outras ferramentas, alargando, assim, as posições especialistas impostas pelas disciplinas, tal como as conhecemos.

Nosso objetivo é formar estudantes que se impliquem com o conhecimento de maneira a produzirem outros saberes na relação entre o conteúdo aprendido e as suas vivências pessoais e/ou coletivas. Consideramos fundamental a relação entre as áreas de conhecimento estabelecidas pela Escola para que a produção conceitual não se limite ou se engesse apenas à sala de aula. A Escola passa a ter parceiras e parceiros de trabalho. Seu espaço se amplia para espaços externos (casa, parques, museus, ruas etc.), e procuramos envolver outros sujeitos nesse caminho (familiares, amigas, amigos, vizinhas, vizinhos, artistas, personagens etc.).  A educação, assim, ganha novos ares e um sentido circulante. Ganha emoção, ganha envolvimento, cores e movimento.

A expressão é a fonte do nosso trabalho: gestos, sons, silêncios, palavras, letras, números, textos, abraços, risos, choros são meios/caminhos de conhecermos e de nos implicarmos com o mundo que nos cerca. Dessa forma, qualquer atividade experienciada na Escola não se restringe a uma ação isolada. Comunicação torna-se afeto à medida que alguém é afetado por ela. E, para entender melhor como organizamos os conteúdos e práticas para o Fundamental, estruturamos um currículo que se orienta pelos seguintes tópicos: • Estruturas e Literaturas da Língua Portuguesa • Matemáticas • Histórias • Geografias • Ciências • Expressões Plásticas (desenho, pintura, recorte, marcenaria, cerâmica, gravura) • Expressões Musicais (repertório, instrumentos, canto, brincadeiras) • Corpos e seus Movimentos (expressões corporais, danças brasileiras e capoeira).

O horário de funcionamento da Escola é das 7h às 19h.
Seguem abaixo os horários de entrada e saída das nossas estudantes e dos nossos estudantes do Ensino Fundamental:
Vespertino: das 13h00 às 17h30
Matutino: das 7h30 às 12h00

A Estilo oferece a possibilidade de compormos um período integral, caso seja a necessidade da família. Quer saber mais? É só nos procurar para conversarmos!

UMA EDUCAÇÃO… UM ESPAÇO… CONCEITOS

Cada espaço, cada material, atividade, intervenção e postura são pensados para oferecer a oportunidade de reflexão e de provocar experiências, que são particulares e intransferíveis e que permanecem por toda a vida.

Para atender às demandas das estudantes e dos estudantes, a Escola pensou em espaços amplos e equipados. Assim, elas e eles podem criar uma postura questionadora a partir de pesquisas autônomas e orientadas. Podem se relacionar com os espaços de forma organizada e prazerosa, interferir no mesmo imprimindo suas questões e sua forma de ser e de se socializar com as colegas e os colegas livremente, não somente pelas diversas situações de comunicação oral, mas também pelas outras linguagens, sejam elas plásticas, musicais ou corporais. As áreas do conhecimento que trabalhamos procuram ampliar as relações culturais. Não queremos que a jovem e o jovem passem por aqui apenas como aluna e aluno.

O aprendizado não dura somente o período escolar, vai além dele. Ensinar e desafiar a jovem e o jovem para que construam uma postura crítica frente ao que se deparam. Fazer com que encontrem e criem recursos para interferir em seu meio, tornando-se sujeitos de suas ações. Os conceitos trabalhados durante o percurso das estudantes e dos estudantes no Ensino Fundamental são norteadores para que essa postura crítica seja construída. Dessa forma, sua relação com o saber se torna mais duradoura e criativa. Entendemos espaços de aprendizagem como todo e qualquer espaço que possa ser interferido, seja com um olhar ou com uma ação. Pensar na organização desse tempo-espaço e em sua possibilidade formativa é mais uma ferramenta importante que a Escola adota como desafio. Contamos com amplas salas de aula que permitem às nossas estudantes e aos nossos estudantes uma outra forma de se relacionar com as colegas e os colegas e com os saberes.

Dentro de um espaço arejado e bem iluminado, organizamos nosso tempo por meio de diversos “cantos” e temas de trabalho que ganham forma a partir de produções individualizadas e coletivas. Nossos instrumentos de multimídia são muito importantes nesse processo porque enriquecem ainda mais as vivências escolares das nossas estudantes e dos nossos estudantes. Dentro da sala de aula do Ensino Fundamental da Estilo de Aprender, contamos com diversos espaços ambientes, além de espaços externos distribuídos pela Escola.

POSSIBILIDADES DE AVALIAÇÃO

A avaliação do estudante se dá de forma ampla e contínua. Abrimos a possibilidade de entender o processo de ensino-aprendizagem a partir de novas perspectivas. Para tanto, levamos em conta o estudante na sua singularidade, procurando vê-lo ao longo de seu percurso de aprendizagem, sua participação nas diferentes atividades, os resultados contemplados em relação aos objetivos gerais e objetivos específicos definidos para cada período do ano letivo.

Pensamos e refletimos também acerca da sua postura de estudante em outros ambientes sociais e analisamos sua frequência nas aulas. O estudante também é autor nesse processo, e o faz a partir de uma autoavaliação criada por ele próprio. Todos os caminhos que constituem nossos processos avaliativos são compartilhados com as famílias.