Reservamos o dia para celebrar o tempo.
O que significa isso?
Tempo para perceber, reconhecer, compartilhar, agradecer.
Existe um tempo que pode ser medido, numerado.
Horas, dias, semanas…
Um tempo que ajuda nas organizações, na rotina, nas coisas comuns.
Tempo que é igual, que nos orienta, guia.
Quando combinamos o encontro no dia 3, nos encontramos!
Ele também ajuda na percepção do que passou, do que está por vir, mensurar mudanças, perceber transformações.
Mas existe também outro tempo, sutil, singular, que, muitas vezes, é difícil de mensurar.
É um tempo próprio. Qual foi seu tempo para aprender a andar de bicicleta sem rodinhas?
Como medir o tempo da brincadeira? Do encontro com grandes amigos e amigas?
O tempo para ler uma história? Ou o tempo de terminar uma história?
O tempo do riso, do choro, da chuva, do vento…
Esse tempo não conseguimos medir, prever, antecipar, controlar. É um tempo que só pode ser vivido, respeitado, admirado. Cada um e cada uma com seu tempo, seu ritmo, sua busca.
E, entre um tempo e outro, nos encontramos na Estilo, afetuosamente, nos enredamos e construímos histórias.
Que alegria poder viver o tempo de diferentes maneiras, que alegria poder celebrar as experiências, as descobertas, encontros e desencontros.
Podemos ser muitos! Tempos comuns e tempos particulares.
Mais alegria ainda é poder viver tudo isso na Estilo, juntos e juntas, educadores, familiares, estudantes, uma Composição.
Agora, revelo um segredo… Tanto melhor viver esses diversos tempos sem pressa, criar intimidade com eles, aguentar quando não conseguimos de primeira e confiar que o tempo é amigo e sempre muda!
Tempo também para agradecer, engrandecer essa maravilhosa equipe que, diariamente, se entrega para oferecer o melhor, que não mede o generoso afeto compartilhado, que tantas e tantas vezes leva as lembranças do vivido na escola para casa, compartilha com seus parceiros e parceiras e, ao dormir, sonha com elas. Obrigada pelas Verdades!
Então, Vamos às cartas Amorosas!
Mária
* Música: O mundo que Imagino – Gisele De Santi e Rodrigo Panassolo – sob o poema homônimo de Maria Dinorah. Participação especial do Antônio!
