RASTRO GRUPO 5 MATUTINO
No dia 25 de março, o Grupo 5 Matutino visitou a exposição “O Corpo é a Casa”, de Erwin Wurm. No entanto, esse foi um passeio para além da exposição.
Ela aconteceu no Centro Cultural Banco do Brasil, que fica no centro da cidade de São Paulo, e só isso já proporcionava muita história. Assim, começamos o passeio antes do passeio. Pesquisamos sobre o prédio que abrigava a exposição. Um antigo banco que hoje acolhe as mais diversas linguagens artísticas. Os estudantes ficaram encantados com as construções tão diferentes das que costumam ver no entorno de suas casas.
Muitas das paisagens que nos foram apresentadas no caminho da Escola até o centro eram inéditas. Construções grandes e pequenas, novas e em ruínas, casas improvisadas, modernas e antigas… E os muros tão diversos trouxeram perguntas e questionamentos sobre: bonito e feito, sujo e limpo, importante ou não?
Finalmente, pés no asfalto, mãos dadas e olhos rápidos que percorreram cada detalhe dos prédios antigos das ruas Três de Dezembro, do Comércio e Álvares Penteado. E quantos detalhes! Sacadas que pareciam pertencer a castelos, janelas coloridas, paredes com rostos e adornos em relevo, ruas estreitas e um filete de céu que teima em aparecer por entre tantas construções. Mãos dadas, espera o sinal verde, atravessa a rua, vira a esquina e quase tromba com o engraxate. O que ele está fazendo? Pede informação e, animados, agradecemos o guarda, que nos indica o caminho mais rápido para o CCBB.
Chegamossss! Reconhecido o prédio que visitaríamos, começamos a procurar as esculturas do Erwin Wurm que não couberam no prédio. “Quem consegue sentar naquela mesa?”; “O que tem dentro daquele armário?”; “Será que o colchão dessa cama é duro?”.
Entramos, sentamos, comemos e, sem dúvidas, ocupamos. Não conseguimos ver toda a exposição, mas vivenciamos de corpo inteiro cada parte que visitamos. Encontramos o “Artista que Engoliu o Mundo”, dialogamos com o “Conversível Gordo”, preenchemos a “Casa Gorda” e emprestamos nossos corpos para o Erwin Wurm, que, por meio de instruções, nos transformou em esculturas vivas!
Voltamos e aproveitamos para ver o que passou despercebido na ida… O que você não viu no seu caminho hoje?
Lara Fernandes Moreira e Geovani Nascimento Melo