RASTRO 4º ANO MATUTINO
O último Rastro desse semestre foi uma visita ao Parque da Água Branca! Apesar de já conhecerem e estarem familiarizados com esse parque, todos estavam bem ansiosos e animados com essa saída.
Em Geografias, estamos estudando “As florestas e os desertos”. Lemos sobre os tipos de florestas existentes no mundo e aprofundamos nossa pesquisa sobre os biomas brasileiros. A partir das propostas realizadas, os estudantes prepararam um material para levar ao nosso Rastro: produziram fichas “Você sabia?”, com informações e desenhos. Havia curiosidades como “Você sabia que as florestas de eucalipto são chamadas de desertos verdes?”, “Você sabia que 97% da Mata Atlântica já foi desmatada?” para serem distribuídas aos visitantes do Parque.
As crianças começaram a entrega acompanhadas de uma leve timidez, porém, aos poucos, foram ganhando confiança e se apresentavam, diziam o que eram aquelas fichas e as entregavam. As reações foram as mais diversas, pessoas desconhecidas que paravam alguns minutinhos para ler, exclamações de surpresa por desconhecer aquela informação, sorrisos, uma breve conversa…
Seguimos, então, para o aquário, onde estão expostas as principais espécies das bacias hidrográficas dos estados brasileiros. Os estudantes andavam pelos corredores admirando os peixes, chamando os professores e outros colegas, liam as informações científicas e faziam relações com o Tema de Ciências desse período, “O mundo dos vertebrados e invertebrados”: “Olha, aqui está falando do Linnaeus! Não foi ele que fez as classificações dos seres vivos?”.
Nossa próxima parada foi o MUGEO – Museu Geológico Valdemar Lefévre, que possui exposições permanentes que apresentam minerais, rochas, fósseis, objetos e documentos antigos… O encantamento de todas e todos foi encontrar uma estalactite!
E, após tantas andanças, explorações e conversas, nos reunimos para um delicioso piquenique! Terminamos nosso passeio aproveitando os brinquedos do parque: trepa-trepa, gangorra, balanços, esconde-esconde, risos…
”Acho que o quintal onde a gente brincou é maior do que a cidade. A gente só descobre isso depois de grande. A gente descobre que o tamanho das coisas há que ser medido pela intimidade que temos com as coisas. (…) Sou hoje um caçador de achadouros da infância. Vou meio dementado e enxada às costas cavar no meu quintal vestígios dos meninos que fomos (…).”
Manoel de Barros
Andrea Pires Magnanelli e Tulyo Cesar Martins