RASTRO DO 2º ANO MATUTINO À PRAÇA DAS CORUJAS
Durante o primeiro semestre, a sala de aula do 2º Ano Matutino inundou de curiosidade, transbordou questionamentos, mergulhou profundamente nas conversas que embalaram nosso estudo SER RIO.
A partir das descobertas que fizemos, tanto do ponto de vista dos caminhos quanto das histórias dos rios que percorrem o Brasil, encontramos muitas transformações. Percebemos, então, que, para compreender de fato o que estava por trás dessas transformações, era preciso deslocar nosso olhar.
Aprendemos com o povo Munduruku, por meio da figura do escritor e ativista indígena Daniel Munduruku, que o respeito e a reverência aos rios passava por um deslocamento de questionamento: abandonamos a pergunta “O QUE é esse rio?” e a transformamos em “QUEM é esse rio?”.
Olhar para o rio enquanto ser, com uma história, um corpo, uma voz, uma emoção.
Eis que chega então o momento de exercitar nossa escuta! Escolhemos um Rastro que nos convida a descobrir, a partir da escuta atenta, a voz de um córrego que foi silenciado, canalizado.
Quem é esse rio? Que voz será que tem?