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Estilo

TRAJETO POÉTICO

By | Rastros

INSPIRADO PELOS POEMAS DE RICARDO AZEVEDO

RASTRO 3º ANO VESPERTINO

 

“Tem um poema não meio do caminho,
não tem meio do caminho tinha um poema!”

 

Marilia M. Bellintani, Sofia F. Alves e Filippe Dotte

 

PRAÇA DOUTOR OTÁVIO PEREZ VELASCO

By | Rastros

RASTRO 2º ANO VESPERTINO

 

Estamos há poucos dias das nossas férias… Um momento aguardado por todos e todas, que traz consigo diversas novas aventuras, vivências, descobertas e, de certa forma, um novo ritmo para nossas vidas. Mas também carrega uma boa porção de saudade! Saudade dos amigos e amigas, do espaço da Escola, do contato diário, das brincadeiras, das experiências…

Marcamos nosso último Rastro para a última semana de aula, faltando poucos dias para nossa pausa. O espaço escolhido já era conhecido pelas crianças. A mesma Praça que abraçou nossa festa junina, o boi, com suas cores e encantos! Agora, ela abre espaço para uma tarde ensolarada de muita brincadeira, carinhos e trocas. A ideia era também levarmos para fora dos muros da escola nossas vivências e experiências em sala, agora com outras roupagens.

Saímos da Estilo a pé e, já pelo caminho, antes mesmo de chegarmos à Praça, elementos dos nossos Temas começaram a surgir. Sem percebermos, nossa “aula” havia começado. Pelo trajeto, identificamos e observamos as cores e tons dos manacás-da-serra, árvores características da Mata Atlântica que fizeram parte do nosso estudo sobre os biomas do Brasil, em Geografias. Na Praça, sob a sombra das árvores, tínhamos um desafio: o jogo com bola do povo Maia que conhecemos em nosso Tema de Histórias. O objetivo era passar a bola pelo arco sem usar as mãos ou os pés, um momento bastante divertido que nos rendeu boas risadas e trapalhadas.

Partimos, então, para o piquenique, pois, em seguida, tínhamos a Roda de leitura. E foi na Praça que terminamos nossa leitura compartilhada do livro “A estranha madame Mizu”, de Thierry Lenain. Uma história que contou com pitadas de suspense, sonhos e surpresas, e nos acompanhou durante todo o semestre.

De volta ao Quintal da Estilo, era hora de explorarmos nossos sentidos: uma cabra-cega tomou conta dos espaços e finalizou o dia por meio de toques, sensações e muita alegria.

Desejamos a todas e todos férias repletas de descobertas e aventuras! Vemo-nos em agosto com muitas novidades.

 

Marina V. J. Moreira e Luca N. Vernalha

PARQUE DA ÁGUA BRANCA

By | Rastros

RASTRO 4º ANO MATUTINO

 

O último Rastro desse semestre foi uma visita ao Parque da Água Branca! Apesar de já conhecerem e estarem familiarizados com esse parque, todos estavam bem ansiosos e animados com essa saída.

Em Geografias, estamos estudando “As florestas e os desertos”. Lemos sobre os tipos de florestas existentes no mundo e aprofundamos nossa pesquisa sobre os biomas brasileiros. A partir das propostas realizadas, os estudantes prepararam um material para levar ao nosso Rastro: produziram fichas “Você sabia?”, com informações e desenhos. Havia curiosidades como “Você sabia que as florestas de eucalipto são chamadas de desertos verdes?”, “Você sabia que 97% da Mata Atlântica já foi desmatada?” para serem distribuídas aos visitantes do Parque.

As crianças começaram a entrega acompanhadas de uma leve timidez, porém, aos poucos, foram ganhando confiança e se apresentavam, diziam o que eram aquelas fichas e as entregavam. As reações foram as mais diversas, pessoas desconhecidas que paravam alguns minutinhos para ler, exclamações de surpresa por desconhecer aquela informação, sorrisos, uma breve conversa…

Seguimos, então, para o aquário, onde estão expostas as principais espécies das bacias hidrográficas dos estados brasileiros. Os estudantes andavam pelos corredores admirando os peixes, chamando os professores e outros colegas, liam as informações científicas e faziam relações com o Tema de Ciências desse período, “O mundo dos vertebrados e invertebrados”: “Olha, aqui está falando do Linnaeus! Não foi ele que fez as classificações dos seres vivos?”.

Nossa próxima parada foi o MUGEO – Museu Geológico Valdemar Lefévre, que possui exposições permanentes que apresentam minerais, rochas, fósseis, objetos e documentos antigos… O encantamento de todas e todos foi encontrar uma estalactite!

E, após tantas andanças, explorações e conversas, nos reunimos para um delicioso piquenique! Terminamos nosso passeio aproveitando os brinquedos do parque: trepa-trepa, gangorra, balanços, esconde-esconde, risos…


”Acho que o quintal onde a gente brincou é maior do que a cidade. A gente só descobre isso depois de grande. A gente descobre que o tamanho das coisas há que ser medido pela intimidade que temos com as coisas. (…) Sou hoje um caçador de achadouros da infância. Vou meio dementado e enxada às costas cavar no meu quintal vestígios dos meninos que fomos (…).”

Manoel de Barros

 

Andrea Pires Magnanelli e Tulyo Cesar Martins

 

PRAÇA WALDIR AZEVEDO

By | Rastros

PRAÇA WALDIR AZEVEDO

RASTRO 2º ANO MATUTINO

 

O 2º Ano Matutino foi à Praça Waldir Azevedo deixar uma marca sobre o vento. Planejamos nossa saída e trajeto, afinal, como iríamos a pé, poderíamos juntos e juntas, com a ajuda de mapas, antecipar qual seria o melhor percurso.

Definida a rota, saímos. Seguimos pelas calçadas do bairro onde se localiza a Estilo. Observamos a ausência de casas residenciais em nosso caminho, as calçadas, ora limpas, ora sujas, largas e estreitas, com mato alto ou sem. As faixas e faróis de pedestres, banca de jornal, supermercado, cabeleireiros, consultórios. Na ida, a cidade acordava vagarosa, na volta, já fervia em movimentos.

Na enorme Praça que escolhemos visitar, instalamos nosso aparato para observar a direção do vento: fitas ao ar, bússola na mão, marcada no chão!

Corremos, brincamos, exploramos, fizemos piquenique.

Em uma parte da Praça, funcionários da prefeitura faziam a manutenção, era, enfim, uma manhã de terça-feira e nós, na Escola e fora dela, conhecendo o nosso quintal-rua, a nossa vizinhança-praça, entendendo e pertencendo um pouco mais a essa cidade que a nós se oferece e que tantas vezes recusamos o convite!

 

Alice Pecci Jimenez, Pedro Moura L. Ribeiro e Filippe Dotte

 

 

PRAÇA JOHN LENNON

By | Rastros

RASTRO GRUPO 4 VESPERTINO

 

No primeiro “Rastros” do G4V deste ano, levamos o Tema “Brincadeiras de Voar” para fora da escola, num passeio divertido e interessante! Nosso destino foi a Praça John Lennon, com a aventura já iniciada ao sair pelo portão da vida, pois foram caminhando com as crianças. Foi uma oportunidade ótima de nos conectar com a cidade, observando as coisas como o caminho, compartilhando olhares, questionamentos e descobertas.

Ao chegar na Praça, cada um dos brinquedos de papel, avião de papel, papel de parede, paraquedas de saquinho, bexiga, pena, pipa etc., o motivo ficou cheio de crianças “voadoras”.

Depois de correr até cansar, recarregamos as energias com a água e muita água. Brincamos mais ainda, aproveitando uma tarde agradável com um presente apresentado. Em seguida, caminhamos até a escola, com muitas histórias para contar.

Estar com as crianças na Praça, ocupando um espaço público, um espaço que é nosso, que faz parte do lugar em que vivemos, foi simplesmente lindo! Até até pé,,,,,,,, miú miú miú miú miú miú miú miú miú miú miú miú miú miú miú miú

Que a mulher seja cada vez mais ocupada pelas crianças.

 

Gratidão!

Rex, Ricardo M. da Silva, Daniela Costa e Filippe Dotte

 

 

PRAÇA DAS CORUJAS

By | Rastros

RASTRO 1º ANO MATUTINO

 

“Qualquer curva de qualquer destino que desfaça o curso de qualquer certeza”
Arnaldo Antunes

 

O Grupo do 1º Ano Matutino ocupou alguns espaços públicos pertencentes à Praça das Corujas, localizada bem pertinho da Estilo. O motivo gerador: havia (e ainda há) uma plantação de Girassol bem próxima da praça. Com o Tema (“O Sertão e o Sertanejo”), estudamos quais são os componentes necessários para o plantio e desenvolvimento do Girassol. Por meio de observações e hipóteses científicas experenciadas pelos estudantes em sala de aula, concluímos que sem a combinação de terra, sol, água, oxigênio e sementes, o Girassol tende a não se desenvolver.

Pois bem, o plano era: observar esse plantio de Girassol, brincar e fazer um piquenique na praça, descer um ‘barrancão’ usando caixas de papelão, e instalar um varal de palavras – em que cada estudante escolheu escrever um elemento essencial para a vida do Girassol.

No entanto, viver o espaço público é também abrir-se para o imprevisto, o não-planejado… Ainda na Estilo, em nossa última roda antes de entrarmos na van, estávamos retomando os combinados estabelecidos no dia anterior para o passeio. Quando uma estudante nos pergunta: “Por que chama-se Praça das Corujas?”. Como não soubemos responder, devolvemos: “Temos hipóteses para responder a essa pergunta. Podemos pesquisar na internet… Mas vocês já pensaram que interessante seria se conversássemos com as pessoas que estiverem por lá e, oralmente, buscarmos a resposta? Vamos?”. Feito o convite, partimos!

E assim que chegamos, antes mesmo de nos organizarmos para conversar com as pessoas, fomos graciosamente surpreendidos pela ternura do ‘Seu João’, um sábio-senhor-conhecedor dos mistérios da praça. Ele não só respondeu a nossa grande dúvida, como também nos localizou no espaço-tempo de lá: o que era aquele lugar antigamente? Aquele lugar era tomado de árvores, uma verdadeira floresta, e disse ‘Seu João’: tinha uma família que morava lá com seus dois filhos e cuidava das corujas que visitavam a floresta a noite. Tudo muito diferente do que é agora, com um ar de saudosismo.

Viver o espaço público é (re)criar memórias – não só pedagógicas e curriculares –, mas sobretudo afetivas. É viver o ineditismo de conversar em grupo com um ancião do bairro/cidade. É pedir licença para delicadamente acessar suas memórias e seus vividos pretéritos.

 

Lucas Maia Benedetti e Vivian M. L. Lourenço

 

BECO DO BATMAN

By | Rastros

BECO DO BATMAN

RASTRO GRUPO 5 VESPERTINO

 

O dia estava ensolarado, e o Grupo 5 Vespertino, animado para o seu primeiro “Rastro” do ano. O destino foi o Beco do Batman, na Vila Madalena! Os estudantes, já empolgados com o Tema “Arte Urbana”, tiveram a oportunidade de ir até lá juntos para admirar, aprender e ver um pouco mais de perto as obras de alguns artistas que conhecemos ao longo do primeiro semestre.

Foi um passeio em que pudemos descobrir cada cantinho, cada traço, cada expressão poética, cada mistura de cor que os artistas deixaram por lá. Grafites grandiosos e alguns pequeninos, que só foram vistos pelos olhares atentos dos estudantes.

Uma tarde em que caminhamos juntas e juntos, atravessamos ruas, subimos escadarias e descemos escorregando; entramos em galerias de arte, brincamos, corremos, demos risadas, abraços e levamos o aprendizado afetuoso do que está do lado de fora dos muros da Escola.

E nossa tarde de visita a uma verdadeira galeria de arte a céu aberto terminou com um delicioso piquenique!

Apreciem nossas vivências!

Teca, Heloisa M. Lima, Rosilene S. V. Castro e Fillipe Dotte

 

 

PELAS RUAS DA LAPA

By | Rastros

 

RASTRO 3º ANO VESPERTINO

 

Em terra de prédios e sobrados … Saímos às ruas da Lapa munidos de duas câmeras: uma dos anos 1960 e outra moderna digital. A brincadeira era focar o sobrado com os anos 60 e usar um digital para fotografar o que aparece no visor da câmera antiga. Assim as crianças do 3º Ano Vespertino passou a tarde …

Algumas paradas no caminho, produções: fotos, desenhos, olhares, pontos de vista! Quanta coisa para descobrir!

Andamos à procura de sobrados,

Andamos à procura de espaços,

Andamos à procura de novidades!

E foi, à sombra das árvores, rodeados pelo gramado e com uma toalha ao chão, que encerramos nosso passeio com um piquenique. Comemos e conversamos, brincamos e nos desconcentramos de todo o resto. Naquele momento, o importante era estarmos uns com os outros, celebrando o estar juntos!

Que passeio gostoso! Que noite diferente de sol !! Que experiências e aprendidas há anos!

 

Marilia M. Bellintani e Sofia F. Alves

CÓRREGO DO ÁGUA PRETA

By | Rastros

RASTRO 2º ANO VESPERTINO

 

Um dos objetivos do nosso estudo sobre as transformações da cidade em torno dos rios é conhecer e compreender de que forma essas modificações interferiram e interferem nas relações que estabelecemos com nossos rios.

Durante o percurso, vimos que os mesmos rios que um dia foram fundamentais para a formação da nossa cidade estão, hoje, escondidos, tamponados. Pois eram entendidos como empecilhos para o desenvolvimento e modernidade da nossa cidade. Naquela quarta-feira, saímos preparados para a nossa caça aos rios!

Nesta empreitada, contamos com a parceria do Wellington, que participa de diversas intervenções artísticas e movimentos de restauração e revitalização dos entornos do Água Preta. Tal parceria foi extremamente positiva e construtiva, pois pudemos entrar em contato com outras formas de nos relacionarmos com os rios. Uma nova forma de ocupação e uso dos espaços e da cidade que abarca desde a conscientização da existência de suas águas até a festa e o divertimento consciente levantados e defendidos pelo Bloco Água Preta durante o carnaval.

Mas… de onde vem o rio? Para respondermos a nossa pergunta, escolhemos iniciar nosso Rastro pela Praça das Nascentes, na Pompeia, local que abriga diversas nascentes do Riacho Água Preta e que também é alvo de ações do coletivo “Ocupe e Abrace”, formado por moradores da região que têm por objetivo recuperar a Praça e as nascentes do Água Preta que estão ali.

Na Praça, pudemos conhecer as nascentes, ver a água brotando da terra, as valetas construídas para escoamento da água, os lagos e também algumas histórias sobre a Praça e as ações que acontecem ali.

Caminhamos pelas ruas da Pompeia seguindo o curso do Água Preta, observando a presença de suas águas pelas calçadas e ruas. Chegamos nas travessas onde deixaríamos nossos rastros, espaço que conta com diversas intervenções artísticas, sendo uma delas a formação de um laguinho construído pelos moradores. E, para nossa surpresa, pudemos participar! Vimos o laguinho encher com a água cristalina do próprio Água Preta descartada por condomínios de prédios da região.

Com sprays e tintas nas mãos, começamos a deixar nossos rastros! Peixes, frases, animais… todos com o intuito de mostrarmos e garantirmos a presença do Água Preta naqueles espaços. Caminhamos pelo mesmo percurso do rio, que também é o caminho percorrido pelo bloco, deixando nossas mensagens, marcas e rastros e conhecendo novas maneiras de nos relacionarmos, bem como entendermos a importância das águas em nossa cidade.

 

Marina V. J. Moreira e Luca N. Vernalha

 

MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA

By | Rastros

 

RASTRO 1º ANO VESPERTINO

 

No aeroporto o menino perguntou:
– E se o avião tropicar num passarinho?
O pai ficou torto e não respondeu.
O menino perguntou de novo:
– E o avião tropicar num passarinho triste?
A mãe teve sucesso e pensou:
Será que os absurdos não são como virtudes
da poesia?
Será que os despropósitos não são mais carregados
da poesia do que do bom senso?
The success of sufoco the pai refletiu:
Com certeza, a liberdade ea poesia a gente aprende com
as crianças.
E ficou sendo.
Manoel de Barros

 

Colecionando palavras, filhos … afetos alheios! Nossa Memória da América Latina teve o intuito de aumentar como nossas coleções de músicas, disparos e despropósitos. Proporcionou-nos uma nova interface com o espaço e as pessoas que circulavam: “Estamos colecionando memórias, lembranças e pensamentos. Você pode encontrar algumas palavras para compor nossa coleção?

Após encabularmos muitos adultos com o absurdo e os deixarmos um pouco encabulados, fomos coletando vozes e narrativas. E, também, o momento em que as ondas se apagam, sussurramos o nosso raio aos céus, mas não estão antes de se dirigirem aos balões, que se encarregaram de facilitar o trajeto. Você está procurando algum desconhecido nos encontre! <br> <br> nem sempre guardar em Caixas Tudo como nossas coleções, agora já estão em nós e, às vezes, também por aí.

Ah, sobrou ainda um pouquinho de tempo para a piquenique, o parquinho … para os pensadores da infância!

 

Franco de Godoy Sciarra e Filippe Dotte