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RÁDIO CIDADÃ

By | Rastros

RASTRO GRUPO 5 VESPERTINO

 

“ ̶ Silêncio, por favor, agora estamos no ar”.

 

E assim começou a incrível transmissão AO VIVO, com a participação do G5, na Rádio Cidadã FM (www.facebook.com.br/RadioCidadaFM)! As crianças se apropriaram dos microfones e mandaram suas mensagens. Algumas escolheram cantar, à capela mesmo, sem qualquer acompanhamento, e foi simplesmente lindo! Outras quiseram falar: contaram que estamos criando uma história muito legal e já começamos a gravá-la em forma de radionovela. Teve também um beatbox no improviso, além de muitas risadas!

Foi emocionante ver nos olhos de cada estudante a alegria, o encantamento, a realização… Eles estavam em uma emissora de rádio de verdade, falando para as pessoas do bairro, mas também para vários outros lugares do planeta! A tela do computador mostrava em tempo real em quais partes do mundo estavam os ouvintes. Que demais!

Antes disso, fomos muito bem recebidos por todos da equipe, e sentamos em roda para uma breve conversa com o Pedro. Ele é radialista na Cidadã FM e também é professor do Fundamental na Estilo de Aprender. Pedro nos contou como funciona a rádio, como as ondas chegam aos ouvintes da região, falou um pouco sobre as características de uma rádio comunitária, e logo muitas perguntas surgiram. Depois disso, fomos conhecer de perto a torre de transmissão, e ver a antena que fica laaaá em cima.

Finalizamos a visita com um lanche, enquanto ouvíamos as músicas da programação, e também os ouvintes que ligavam para participar.

 

Até o próximo programa!

Teca e Rex

 

NOSSAS EX-ESTUDANTES TAMBÉM PARTICIPARAM DA DORMIDA NA ESTILO!

By | EX-TILO

Nossas ex-estudantes estiveram conosco na última Dormida do Fundamental na Estilo! Há mais de dois meses, começaram a se organizar para esse evento! Criaram um grupo virtual para convidar outros e outras ex-estudantes. Cada grupo dormiu em uma sala e elas tinham a sala delas. Ajudaram os professores e professoras no teatro e na nossa balada noturna! Até fizeram uma playlist para animar a festa! No final da noite, lá estavam elas, embaixo da amoreira, como costumavam ficar desde pequenas, como se pudessem voltar naquele tempo. Conversaram até o sol raiar… Tinham a escola só para elas, enquanto todos e todas dormiam.

E como foi bom receber essas meninas, que encheram a nossa noite de encantamento e carinho pela Escola! Sabe, é muito emocionante ver que a nossa história está escrita nesse amor pela memória, na amizade que fica, nas parcerias inesquecíveis, em cada canto desse lugar! Elas são a tinta da nossa escrita, as marcas das nossas intenções, o suporte para seguirmos nesse caminho!

Meninas, vocês foram demais! Famílias das meninas, o carinho de vocês é contagiante!

Obrigado de coração por cultivarem a arte desse encontro, que não acaba!

Marcelo Cunha Bueno

QUILOMBO BROTAS

By | Rastros

RASTRO 4º ANO VESPERTINO

 

“Contemporaneamente, portanto, o termo quilombo não se refere a resíduos ou resquícios arqueológicos de ocupação temporal ou de comprovação biológica. Também não se trata de grupos isolados ou de uma população estritamente homogênea. Da mesma foram, nem sempre foram constituídos a partir de movimentos insurrecionais ou rebelados, mas, sobretudo, consistem em grupos que desenvolveram práticas cotidianas de resistência na manutenção e reprodução de seus modos de vida característicos e na consolidação de um território próprio”.

Associação Brasileira de Antropologia (ABA), 1994.

 

“Os quilombos ficaram conhecidos na história como núcleos de resistência à escravatura. Hoje em dia, em todos os estados brasileiros, encontramos comunidades negras rurais habitadas por descendentes de escravos – os chamados quilombos contemporâneos – cujos habitantes vivem, geralmente, do cultivo da terra. (…) Estas ilhas negras, que foram relegadas ao esquecimento pela história oficial, dão mostras, no entanto, de extremo vigor cultural ao recriarem suas tradições sem, no entanto, perderem de vista a herança cultural de seus antepassados”.

(MOURA, G. A força dos tambores: a festa nos quilombos contemporâneos. In Negras imagens. São Paulo: Cia das Letras, 1996.).

 

 

Quilombo – Cultura de luta

O passado no presente, a mordaça! Reminiscências.

O Chicote que estalou na liberdade, a fuga ética, o apartheid brasilis: reminiscências

Luta pela sobrevivência. Sobre viver! Reminiscências de vida.

Obstinação dos tambores para almas reminiscentes

Brotas: luta pela cultura quilombola: resistência

A chuva açoita, o entorno ignora: resistência

Bravos, seguem vivendo.

A matriarca Aninha

Brava, segue vivendo.

Sobrevive, vive, renova-se.

Passado e presente, Liberta!

Foi sobre resistências e reminiscências.

 

Filippe Dotte, Franco de Godoy Sciarra e Sofia F. Alves

 

PRAÇA PÔR DO SOL

By | Rastros

PRAÇA PÔR DO SOL

RASTRO GRUPO 4 VESPERTINO

 

Entre hora e outra, escutávamos o João-de-barro, que cantava enquanto coloríamos nosso ponteiro e observávamos, lá de cima, nossa cidade entre prédios e árvores, que pareciam tocar o céu. Envoltos neste tempo de brincadeira, contemplação, descobertas e alegrias, construímos nosso relógio do Sol para presentear a Praça do pôr do sol.

Nosso tempo foi marcado por horas de diversão, aprendizado e reflexão sobre o cuidado que devemos ter com o espaço público e a natureza ali presente. A Praça é nossa, é tempo de cuidar, preservar e acolher.

 

Ricardo Magalhães da Silva

 

 

ROLÊ DE BIKE

By | Rastros

RASTRO 4º ANO VESPERTINO

 

Trânsitos: um corte colorido na paisagem. Na linha de esguia, seguia serpenteando a ciclovia. Multicores de capacetes e uniformes provocaram uma inquietação ao trânsito, de imediato, de que se tratava: de uma escola, de estudantes / de crianças, de ciclistas / crianças.

Trânsito: de ideias, fluxos de intenções, conteúdo de realizações: plantios, pedaladas e uma tarde para ficar marcada em quem está presente.

Trânsitos: o sol e o amor, a sombra ea água na parada, as parcerias e os sorrisos. Que algo tenha sido transformado em cada qual.

 

Filippe Dotte, Franco de Godoy Sciarra e Sofia F. Alves

 

INTERVENÇÕES URBANAS EM PONTOS DE ÔNIBUS

By | Rastros

RASTRO 2º ANO VESPERTINO

 

Nossos Rastros surgiram a partir de uma atividade que fizemos na Biblioteca Pública Mario Schenberg em que cada estudante inventou uma frase a partir de palavras escritas por uma amiga ou amigo. Na Escola, cada escritor ilustrou sua frase e fizemos placas para intervenção urbana.

Frases engraçadas, poéticas e cotidianas… frases autorais! Os desenhos deixaram claro o traço peculiar de cada criança e, junto com as frases, marcaram a autoria do 2º Ano como um todo!

Fizemos algumas cópias das produções, as transformamos em adesivos e saímos pela rua para mostrar para a cidade a nossa autoria!

Ficamos animados em ver o bairro da Escola! Passamos perto da casa de alguns, e fomos observando a cidade, a rua, as pessoas.

Paramos em determinados pontos de ônibus e, para cada um deles, separamos algumas das nossas plaquinhas. Colamos juntos nos vidros e ficamos felizes em ver nossas produções para fora dos muros da Escola!

As pessoas que por lá passavam, curiosas, queriam ver o que era… sorrisos, dos transeuntes, das crianças, dos professores e professoras…

Terminamos nossa saída com brincadeiras em uma Praça perto da Estilo. Muitos e muitas já haviam passado por lá, mas poucos tinham parado. Balanço, gangorra, corridas e amoras doces que estavam no pé. Voltamos para a Escola cansados, mas felizes com o que tínhamos feito.

Conversamos sobre nossa saída e muitos encantamentos das crianças nos comoveram…

 

“Foi legal porque a gente colou nossos desenhos no ponto de ônibus.”

“Eu gostei de ver a cidade.”

“Foi a primeira vez que fui ao ponto de ônibus.”

“Passei perto da minha casa!”

“Eu gostei de colar os desenhos paras as pessoas verem e gostarem.”

“Vou ficar feliz se as pessoas gostarem”.

 

Carolina Akerman e Lilian D. Schiavinato

 

SESC POMPÉIA

By | Rastros

RASTRO 2º ANO MATUTINO

 

O 2º Ano Matutino (re) visitou um espaço muito conhecido por todas as tarefas, o SESC Pompeia! Nosso passeio começou em sala, pensando e discutindo sobre isso. Fábrica de quê? (Re) pensada por quem? Os resultados viram fotos do SESC, da Lina Bo Bardi e deram uma espionagem no MASP.

Em seguida, a saída. O caminho conhecido por alguns, os pontos desconhecidos e revisitados no trajeto. Na chegada, como as crianças viram de perto imagens largas já conhecidas, mas, ágora, com um outro olhar. Atenção aos canais por onde esculem águas, aos telhados pontiagudos, aos tijolos …

Um passeio pela biblioteca do SESC … “Aqui eu também tenho enganar o livro?”. Um labirinto de mesas, pessoas, silêncio, concreto, livros, notas, passado e presente.

Sentar-se ao redor da fogueira como os nativos, conversar. Comer em roda e se esconder da chuva! Apreciar rendas …. Entornos, travessias, atravessamentos …

 

Andrea P. Magnanelli e Pedro ML Ribeiro

 

FEIRAS DO PACAEMBU E DA POMPEIA

By | Rastros

RASTRO GRUPO 5 MATUTINO

 

Dia de feira
 
Hoje é sexta-feira
dia de feira
tem banana, mamão
laranja e abacate
chuchu, feijão
farinha e tomate
 
tem preço bom
tem qualidade
na feira tem
gente nova
e de mais idade
tem boa conversa e alegria
tem de tudo meu senhor
tem de tudo minha senhora
tem vida durante todo o dia
 
(Úrsula Avner)

 

Em uma sexta-feira, o Grupo 5 acordou cedo e cheio de ânimo para percorrer os corredores estreitos e repletos de comida da feira do Pacaembu. Rodeados de prédios e comidas prontas, fomos em busca da tradicional feira livre com suas cores, cheiros, sons e conversas.

Chegamos e encontramos apenas seis barracas… Questionamo-nos sobre o que faríamos. E decidimos aproveitar a feira que tínhamos. Compramos as frutas da nossa lista, substituímos a que não encontramos, pechinchamos, aprendemos sobre a arte de escolher frutas docinhas e fizemos amizade com os feirantes que encontramos. Mas os Rastros não acabaram… No caminho de volta, encontramos outra feira! Paramos e começamos uma nova expedição com direito a parada na banca de temperos, papo com o feirante da barraca de frutas, surpresas com tantos bichos diferentes na banca de frutos do mar e desconto na bandeja de tamarindo.

Esse passeio deixou Rastros na cidade e na Estilo. Começou com o registro da lista de compras, passou por ladeiras e, na volta, visitou nosso Ateliê. Desenhamos as frutas tendo como inspiração seus cheiros, cores, texturas e formatos. Criamos tintas com as que usamos para pintar nossas naturezas-mortas. Ah… e como esquecer daquelas frutas desconhecidas que pudemos provar? A atemoia, que é doce até no cheiro, e o tamarindo, com sua cor de terra e textura única. Esse Rastro só terminou quando a última fruta foi comida!

 

Lara Fernandes Moreira e Franco de Godoy Sciarra

 

 

 

INSTITUTO BUTANTAN

By | Rastros

RASTRO 2 O ANO VESPERTINO

 

Neste semestre, o 2º ano está em andamento com o “Rastros e Passeios no entorno” com uma visita ao serpentário do Instituto Butantan. A sombra das árvores enormes que circundam a casa das cobras, olhar atentos registravam cada detalhe dos ambientes. Children and répteis se fitavam de hipnótica, e seguiu uns uns outros os demais.

Logo, o passeio vira desafio: encontrar-se como cobras estavam escondidas. A cada descoberta, uma plateia. A plateia, uma salva de olhares homenageava o escamoso figurino das estrelas daquele cenário. Cada mancha, cada cor, cada contorno foi apontado pelos dedos curiosos.

E, por fim, as estampas que marcaram a tarde trouxeram traços e a memória em desenhos. Memórias que dirigem um pouco sobre cobras, encontros e encantos!

 

Filippe Dotte (Curador Pedagógico da Estilo) e

Carolina Akerman (2º Ano Vespertino)

 

SÍTIO DE PLANTAÇÕES ORGÂNICAS

By | Rastros

RASTRO 3º ANO MATUTINO

 

Depois de muito estudarmos sobre os diferentes tipos de agriculturas por meio do nosso Tema do terceiro período, “O solo que pisamos”, finalmente chegou o grande dia de colocar o pé na terra! Ou melhor, nas terras de um amigo e uma amiga que nos convidaram para viver uma experiência muito especial!

O Reinaldo, pai do Tom, e a Marli, sua parceira de trabalho, abriram as porteiras de seus sítios para nos mostrar bem de pertinho como tudo funciona nas suas plantações orgânicas.

Logo que chegamos, nos puseram para trabalhar, afinal, faltavam ingredientes importantíssimos para fazer do nosso café-da-manhã o típico “café da fazenda”! Primeiro, fomos tirar leite da vaca Pastora! Em seguida, colhemos os ovos das galinhas caipiras e, por fim, algumas laranjas para o suco.

Tudo pronto! Com o cheirinho do fogão a lenha, comemos bolos, pães, frutas fresquinhas, queijos produzidos no sítio e até uma geleia feita pelo próprio Tom!

Cheios de energia, fomos explorar o sítio, sempre guiados pelo quarteto de cães Crush, Duck, Laura e Bangi! Para chegar aos porcos, passamos por muitas plantações! Foi muito legal ver como nascem, crescem e se desenvolvem as frutas e os vegetais. Passamos por morangos, laranjas, limões, amoras, jabuticabas, romãs… Vimos tantas folhas diferentes que até nos confundimos!

Foi muito legal descobrir que, junto com a abobrinha, nasce uma linda flor amarela! Perceber a diferença entre a couve e a couve-flor! O brócolis! O Espinafre… Conseguimos diferenciar os temperos por meio dos seus aromas! Como a hortelã, o coentro, a salsinha, o orégano… Tinha também cenoura, beterraba e até alcachofra!

Vimos alfaces de muitas espécies, e foi lá que botamos a mão na massa! Primeiro, colhemos diretamente do pé! As sobras de folhas que caíram serviram de alimento para as galinhas, essa hora foi muito divertida! Depois da colheita, como vimos nos estudos, foi o momento de replantar o solo que ficou vazio.

Foi uma experiência e tanto, que, com certeza, vamos levar para sempre. E lá deixamos, em forma de desenhos e escritas, todo o nosso carinho e gratidão por esse momento tão especial!

 

Estudantes do 3º Ano, Luciana B. Baldo e André Kitz