O mundo não será mais o mesmo.
Nós já não somos os mesmos.
E a Estilo acha isso lindo!
A revolução já começou! Aqui dentro e aí fora. Vamos fazer acontecer? Bora?
“Agora, a melhor forma de prever o futuro é criá-lo!”
Peter Drucker
A Estilo vem falando nisso há algum tempo.
A revolução sempre foi a nossa energia. A nossa premissa. Talvez pelo fato da Estilo ter esse sangue jovem nas veias, desde a sua criação – lembremos que Marcelo, Marcelle e Gabi, quando começaram a escola, tinham 20 e poucos completos e carregavam algo de inventivo, potente, dotado daquela vontade de mudança, de se fazer presente no futuro, que é peculiar à juventude. Não essa juventude que deixamos para trás, mas, como com a infância, a juventude que ainda está em nós. Infância e juventude como condição de vida presente, para sempre!
A Estilo nasceu desse sonho, dessa vontade de fazer algo diferente. Aqui, nesse caso, na educação. Então, já não seria uma escola nos alicerces de quem responde a tudo (nosso espírito sempre foi questionador, daquele que sempre pergunta, como as crianças), já não seria uma escola que usa a própria pedagogia como base: basta ver os nossos referenciais, todos na filosofia, inclusive, questionadores do próprio sentido da escola. Basta ver como geografia, comunicação, estética e ética circulam por aqui. Escola de verdade. Sem medo de falar a verdade. Sem medo de se mostrar imperfeita. Humana.
Lá, em 2003, quando começamos, pensávamos em futuros desejáveis fazendo um presente real. Sem blábláblá. Quem passou por aqui sabe bem. Quem atravessou a Estilo e seus personagens sabe que, nos erros e acertos, sempre tentamos fazer o melhor. Honestos com os nossos limites. E tudo isso é revolucionário! Sim, o simples, a vontade do coletivo é revolucionário na medida em que vivemos num mundo de isolamentos: de pensamentos, de posicionamentos, de opiniões, de normatizações. A revolução está na arte de se conectar. De encontrar formas de vivermos num mundo onde tudo pode caber, basta colaborar.
Sim, quem faz parte da nossa história nos viu falando em empatia, relacionamento, diversidade, gênero, etnia, multiplicidade, diferença, assujeitamento, jogos de poder, identidade, muito antes desses assuntos tomarem conta das redes sociais ou do cotidiano e pautas político-pedagógicas.
Nunca nos afastamos das discussões necessárias para nos transformarmos com os movimentos essenciais para o surgimento de um mundo atento com os propósitos da educação. Sempre demos a cara para bater, antecipando posicionamentos e ideias. Jamais abandonando a maturidade que se adquire com o tempo e jamais ferindo os tempos das pessoas.
Queremos transformar. Queremos olhar o mundo em diferentes ângulos. Em todos os ângulo possíveis. E queremos que todos e todas possam ver o que veremos também. Queremos propagar essa ideia. Queremos contaminar com essas ideias não só nossas estudantes e nossos estudantes, mas a comunidade toda! A escola é um mundo. O mundo pode ser a nossa escola! A Estilo sonha com isso!
Ao nos posicionarmos criticamente sobre os lugares comuns, antecipamo-nos num futuro desejável, tornando as mudanças mais amenas.
Não é de hoje que palavras como respeito, colaboração, empatia, compartilhamento, cocriação, generosidade ocupam as narrativas daqueles e daquelas que aqui estão. Seja por meio de ações, de pequenas atitudes do dia a dia, nos bilhetes, nos textos e, principalmente, no nosso batente da porta.
O Desencadeia nasce como um espaço que possibilita colocar em prática nosso discurso de maneira real.
O Desencadeia reúne pessoas que estão preocupadas com o cenário atual (social, cultural, ambiental, econômico, educacional…), que estão em contato com futuros possíveis e desejáveis, que estão estudando, pesquisando alternativas para convivermos de maneira mais justa e equilibrada.
Quatro pilares sustentam os debates e aprofundam as ações do Desencadeia: EU I EU PARA O OUTRO I EU COM O OUTRO I NÓS PARA O PLANETA.
Já é claro que os modelos atuais de organização social, de relação com o trabalho, de ocupação dos espaços, de relacionamento entre pessoas estão com os dias contados e não conseguiram resolver, até agora, os nossos dilemas. Vivemos uma crise de valores. É claro que essa sociedade, baseada na ganância, na escassez e na competição, não tem futuro para ninguém. Arriscaríamos dizer que, mesmos aqueles poucos que lucravam, de alguma forma, com essa dinâmica, estão em choque, amedrontados com suas prioridades. A fragilidade desse modelo de sociedade ficou muito clara agora, finalmente, junto com a urgência de novos modelos.
A expansão e acessibilidade da tecnologia vem proporcionando formas interessantes de encontros, de trocas de ideias, de trabalho, de ensino, de comunicação, de acesso à arte etc. Até “ontem”, discutíamos o comportamento das diferentes gerações (Boomers, X, Y, Z, Alpha), mas, a partir de hoje, pertenceremos, todos, à geração G – da generosidade.
Dito isso, é hora de colocar a mão na massa. De arrancar do coração toda a coragem em forma de generosidade para nos fazermos presentes para o mundo e para as pessoas. G, aqui para nós, é conexão, colaboração, eu, o outro, o mundo. Encurtaremos as distâncias temporais, os impedimentos sociais, as amarras indentitárias para fazer nascer o diferente, o possível, o necessário.
Estilo e Desencadeia encabeçam esse projeto, nascido de cada história e disseminado pela generosidade de cada pessoa contaminada pela vontade de mudar, de transformar, de viver num mundo diferente, de entregar um mundo justo, solidário e real às crianças que nos atravessam.
Vai, mundo!