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KBELA

By | Teia Antirracista

Yasmin Thayná, renomada cineasta brasileira, destaca-se por seu trabalho como roteirista e diretora do aclamado curta-metragem “Kbela“. Este filme de 2015 recebeu o prêmio de Melhor Curta-metragem da Diáspora Africana pela Academia Africana de Cinema.
 
“Kbela” oferece um olhar sensível e profundo sobre a experiência do racismo enfrentado diariamente por mulheres negras. Por meio dessa obra, Thayná nos conduz a uma jornada de descoberta, revelando uma força ancestral que emerge dos cabelos crespos das protagonistas, transcendendo os padrões de embranquecimento impostos pela sociedade. O filme é, portanto, um exercício subjetivo de autorepresentação e empoderamento.
 
A excelência de “Kbela” foi reconhecida em diversas premiações e festivais de renome. No AMAA Awards de 2017, o curta-metragem recebeu o prêmio de Melhor Filme de Curta-metragem da Diáspora pela Academia Africana de Cinema, destacando sua qualidade e relevância internacionalmente. Além disso, a obra também foi agraciada com o prêmio de Melhor Filme pela Audiência no 5º Festival Curta Brasília, o Prêmio Especial do Júri no 16º Goiânia Mostra Curtas e o prêmio de Melhor Filme pela Audiência no 23º Festival de Cinema de Vitória.
 
Outro reconhecimento veio do 2º MOV – Festival Internacional de Cinema Universitário de Pernambuco, onde “Kbela” recebeu o prêmio de Melhor Filme. Esse feito ressalta a importância do trabalho de Yasmin Thayná e sua habilidade em transmitir mensagens poderosas através da arte cinematográfica.
 
Além destes, o curta-metragem também foi agraciado com o Angu de Ouro pelo Cineclube Mate com Angu, localizado em Duque de Caxias. Essa premiação adiciona mais um reconhecimento regional ao legado de “Kbela” e ao talento de Yasmin Thayná.
 
Com seu trabalho como cineasta, roteirista e diretora, Yasmin Thayná tem se destacado na indústria cinematográfica brasileira, usando sua arte para dar voz às experiências e lutas das mulheres negras. “Kbela” é uma expressão poderosa e impactante dessa missão, cativando audiências e conquistando prêmios com sua narrativa envolvente e sua representação autêntica.

CRADLE TO CRADLE

By | Desencadeia, Estilo Lixo Zero

Somos consumidores e não poderemos deixar de ser para sobreviver. Estamos rodeados de produtos que tornam nossa vida mais agradável e conveniente.  O que implica em produção em massa, já que vivemos em um mundo com quase 8 bilhões de pessoas. Para produzir todos esses produtos, precisamos de recursos.
 
Durante muitos anos, usamos esses recursos sem pensar em reutilizá-los, o que nos levou a dois grandes problemas: a escassez de matérias-primas e o lixo.
 
Para lidar com esses problemas, temos hoje duas estratégias:

  1. Minimizar – usar menos materiais, consumir menos energia com o uso de tecnologias e, assim, reduzir a emissão de carbono, o que só adia o momento em que os recursos se esgotarão. Reutilizar, reduzir, reciclar – um bom começo, mas apenas “menos maus”.
  2. Repensar a forma como fazemos as coisas e usar os recursos efetivamente. Deixamos de ser “menos maus” para sermos “100% bons”, em uma visão em que resíduo = alimento.

Em oposição ao processo linear de extração, produção e descarte (do berço ao túmulo), em que os produtos são criados com o seu tempo de vida pré-determinado e não existe o reaproveitamento total da peça, o arquiteto americano William McDonough e o engenheiro químico alemão Michael Braungart desenvolveram o conceito Cradle to Cradle, ou C2C – em português, “do berço ao berço”, que inspira a inovação.
 
Enquanto um bom começo é reduzir o consumo, estimular a reciclagem e minimizar a quantidade de energia utilizada na vida de um produto, C2C se baseia em manter todos os materiais em ciclos contínuos, estimular o uso exclusivo de energia renovável (o que significa usar infinitamente) e celebrar a diversidade que existe na natureza (a natureza deve ser nosso maior exemplo, pois fauna e flora se adaptam a situações locais e fazem uso dos recursos locais), o que requer uma nova abordagem de design.

Sustentabilidade é um termo ultrapassado

Michael Braungart diz que “sustentabilidade é um termo ultrapassado”, pois, quando falamos sobre sustentabilidade, de questões ambientais e sociais, falamos muito sobre mitigar os impactos, reduzir os danos que temos feito ao planeta e às pessoas. Mas, quando ele propõe uma nova forma de economia, uma abordagem circular para esse sistema linear, quer dizer que, no lugar de reduzir impactos, podemos passar a criar impactos positivos, tanto nas pessoas, quanto no meio ambiente, por meio dos nossos negócios. Ele propõe um olhar para a abundância, abundância da criatividade humana, abundância dos recursos naturais renováveis, da produção por meio de energias limpas, para que o homem possa deixar uma pegada benéfica, uma boa história para ser contada às próximas gerações.
 
O design de um produto deve ser pensado para otimizar sua funcionalidade, beleza, qualidade e atender à necessidade do cliente, mas, além disso, deve ser projetado para ser desmontado e para que suas partes sejam feitas com materiais que são valiosos para a natureza ou como fonte para a produção de novos produtos. Assim, os resíduos deixam de existir. Ao invés de se pensar em termos de gestão ou redução de resíduos, elimina-se a própria ideia de lixo. Cada parte é projetada com a intenção de trazê-lo de volta ao que chamam de ciclo técnico ou ao biológico.
 

  • O ciclo tecnológico propõe que os produtos sejam desenhados já com a possibilidade de serem reaproveitados em algum momento para um novo ciclo, produto ou uma nova indústria, ou que sejam reciclados no final, para que possamos deixar de usar a ideia de lixo, descartar esses produtos e conseguir sempre reinserir o que seria descarte em novos ciclos de produção, da mesma indústria ou de outras indústrias. Os materiais otimizados para o ciclo técnico são denominados nutrientes técnicos e utilizados de modo que circulem em ciclos industriais fechados – especialmente aqueles que não são produzidos de forma contínua pela biosfera (não-renováveis), como metais ou plásticos.
  • Já no ciclo biológico, necessariamente, o que foi desenhado deve se biodegradar no final e virar nutriente para a terra e para o solo. Os materiais otimizados para o ciclo biológico são biodegradáveis ou obtidos a partir de matéria vegetal, e retornam seu valor como nutrientes biológicos de forma segura e positiva para os ecossistemas que vêm a alimentar.

 
Esses dois ciclos também podem se fundir: o que nasceu em um ciclo técnico pode se biodegradar em algum dia, e o que nasceu em um ciclo biológico pode servir de nutriente, sendo reaproveitado ou reciclado em novos ciclos, dentro do ciclo técnico.
 
A partir dessa divisão, temos dois tipos de produtos: os produtos de consumo e os produtos de serviço. Os de consumo devem ser feitos com nutrientes biológicos, que, por sua natureza, podem ser descartados de forma a enriquecer a biosfera ao invés de contaminá-la. Já os produtos de serviço devem ser feitos com nutrientes técnicos e projetados desde o início para o reuso. Produtos de consumo são os que geralmente não duram muito em casa, são fabricados com a ideia de que sejam consumidos em um curto período de tempo, como os produtos de limpeza e de higiene. São considerados produtos de serviço os que seu valor não está no produto em si, mas no serviço que ele proporciona, como transporte, telecomunicações e entretenimento.
 
Designers, indústrias!! Convocamos todos a ficarem comprometidos a esse conceito!!

Vai, mundo!

HISTÓRIAS ANTIRRACISTAS

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4º Ano Vespertino de 2023

Conhecer a história que a história não contou possibilitou ao 4° Ano Vespertino entrar em contato com todos os pontos de vista… indígenas, africanos, portugueses.
Entrar em contato com todos os pontos de vista legitimou o que aprendemos com a Chimamanda, “O perigo de uma história única”.
Ao estudar mais de perto alguns monumentos da nossa cidade, ao nos darmos conta das homenagens que existem pelas ruas que passamos, nos fez pensar em quem são os nossos verdadeiros heróis.
Então, o 4ºAnoV criou o seu monumento, uma grande homenagem a nossa ancestralidade.
E, ainda, para complementar, aprendemos muito com o samba enredo “História para ninar gente grande”, da Mangueira; para fechar com chave de ouro; criamos também, um lindo carro alegórico para fechar esse maravilhoso desfile de culturas, saberes, vivências…
Olha o 4°AnoV da Estilo aí gente!!! Abre caminho e venha desfilar conosco!!!

RAP “CIDADE BELA”

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Letra criada coletivamente pelas crianças do 2º Ano Vespertino de 2023.

Sol nasce, cidade bela
São Paulo fica no Brasil
Esse é o nosso lugar
Que faz tempo que existiu!
 
Sol nasce, cidade bela
São Paulo fica no Brasil
Esse é o nosso lugar
Que faz tempo que existiu!
 
No centro da cidade tem o Marco Zero
prédio, casa, moradia.
Rios afogados pelas ruas
que triste tudo isso, tia.
 
Eu me inspirei no Emicida, Emi-cidade
minha cidade, esse mundo é grande mesmo!
 
O Dia Mundial Sem Carro é legal
eu quero ver carro elétrico aqui no meu prédio
sem muita poluição mas ainda construção.
 
O Emicida faz muitos raps legais como aquele
que eu gostei muito: “Aos olhos de uma criança”.
 
A história nem sempre acaba feliz
ele foi embora sem se despedir
mas eu não fiquei triste não.
 
Sol nasce, cidade bela
São Paulo fica no Brasil
Esse é o nosso lugar
Que faz tempo que existiu!
 
Tem um cão na Praça de São João, comendo feijão
quem estava cantando? Ah, era o Emicidão!
 
As pessoas precisam melhorar
daqui a pouco a gente nem vai poder sair de casa
de tanta poluição.
 
Minha vida é incrível
eu estou na praça
eu amo a minha vida
ela é cheia de graça.
 
Em cada rua eu encontrei
a boa e velha lua
em cada lugar que tem gente
sempre tem um novo presente
 
A gente entrou na van
a gente saiu da van
a gente andou no centro
a gente entrou na igreja
e eu vi o marco zero.
Emicida, sua música é inspiradora!
 
Sim eu sou uma garota corajosa
eu gosto de árvore e eu sou do Brasil!
Somos todos do Brasil!
Somos todos do Brasil!
 
Sol nasce, cidade bela
São Paulo fica no Brasil
Esse é o nosso lugar
Que faz tempo que existiu!

Expedição Intergaláctica 3202

By | Encontros na Estilo

UM CATÁLOGO DOS ABSURDOS HUMANOS

 

Design e concepção: Aline Alegria
Aline representa o movimento global Teach The Future no Brasil

Em 2023, foi designada ao povo Reminin (galáxia Peonian) a missão de chegar ao planeta Terra para observar o comportamento dos seres humanos, coletando alguns dos objetos comumente encontrados nesse planeta e registrando hábitos dos terráqueos.
O resultado dessa missão foi catalogada pelos Reminins com a finalidade de reportar aos Peonianos como vivem os seres humanos.
Uma cópia deste catálogo foi recentemente encontrada na Terra e parte dele foi apresentada de forma inédita, no formato de exposição-experiência, no dia 09/12/23, no Quintal da Estilo.
A outra parte será estudada pelos estudantes do Fundamental I da Estilo em 2024, nas aulas de Futuros. A próxima exposição-experiência está prevista para o final de 2024!

PLASTOSFERA

O PARASITADA FLORESTA

ESCRAVOS URBANOS

A COMIDA QUE NÃO É COMIDA

A EXPOSIÇÃO-EXPERIÊNCIA

Subida das escadas do G5

By | Encontros na Estilo

CRIANÇAS DO GRUPO 5!

 

OLHO PARA VOCÊS E FICO ME PERGUNTANDO QUANDO E COMO FOI QUE VOCÊS CRESCERAM TÃO RÁPIDO! EU TENHO ALGUMAS HIPÓTESES! ACHO QUE VOCÊS FORAM CRESCENDO ENQUANTO CORRIAM PELO QUINTAL, FORAM ALONGANDO OS CORPOS ENQUANTO SUBIAM E DESCIAM DO BRINQUEDÃO, OU SERÁ QUE FOI O BANHO DE ESGUICHO? PODE SER QUE, ENQUANTO AS GOTAS D’ÁGUA CAÍAM, VOCÊS IAM SE MODIFICANDO? CORRENDO CADA VEZ MAIS RÁPIDO? PODE SER… OU, TALVEZ, DURANTE OS ATELIÊS COM TINTA E ARGILA?
 
PODE SER TAMBÉM QUE VOCÊS TENHAM CRESCIDO ENQUANTO TROCAVAM AS CARTAS DE POKEMON OU… JÁ SEI: NAS RODAS!! ENQUANTO CANTAVAM AS MÚSICAS E PESQUISAVAM SOBRE OS TEMAS DE ESTUDOS… TIVERAM TAMBÉM OS DIAS QUE VOCÊS CAÍRAM E SE MACHUCARAM, SERÁ QUE, AO COLOCAR GELO OU A POMADINHA, O CORPO DE VOCÊS SE TRANSFORMOU? OU VAI VER QUE VOCÊS IAM AMADURECENDO ENQUANTO SE DESENTENDIAM COM ALGUM AMIGO OU AMIGA E DESCOBRIAM QUE AS AMIZADES NÃO SÃO FEITAS APENAS DE BONS MOMENTOS.
 
ESCREVO E DESCUBRO QUE VOCÊS CRESCERAM ENQUANTO BRINCAVAM COM O TEMPO… DURANTE A CAMINHADA DO G2 PARA O G3, DO G3 PARA O G4, DO G4 PARA O G5 E AGORA!!! VOCÊS VÃO SUBIR A ESCADA! PRIMEIRO ANO DO FUNDAMENTAL! UAU!
 
JUSTO PORQUE ACOMPANHEI MUITO DE PERTO ESTA CAMINHADA, ESTOU CERTA DE QUE VOCÊS CONTINUARÃO VOANDO PARA NOVOS CRESCIMENTOS COM MUITA INTENSIDADE, POTÊNCIA, ALEGRIA E ESSES SORRISOS INESQUECÍVEIS! AQUI NO ANDAR DEBAIXO, EU CONTINUO DE OLHO CAÍDO E OS BRAÇOS ABERTOS PARA VOCÊS. AQUI NO ANDAR DEBAIXO, TEM UM COLO NINHO PARA ONDE VOCÊS SEMPRE PODEM VOLTAR!
 
VOEM ALTO! E SE DIVIRTAM TODOS OS DIAS!!!
 
COM AMOR E CARINHO,
VIVI

PRAÇA DOUTOR OTÁVIO PEREZ VELASCO

By | Rastros

RASTRO DO 1º ANO MATUTINO À

PRAÇA DOUTOR OTÁVIO PEREZ VELASCO

 

“As árvores são fáceis de achar
Ficam plantadas no chão
As árvores são fáceis de achar
Ficam plantadas no chão”
Arnaldo Antunes
 
A caminho da Praça, as crianças reconheceram lugares de passagem familiares. Encontramos uma árvore com flores brancas que chamou nossa atenção porque pareciam flores de jabuticaba, mas a árvore era muito diferente.
Chegando lá, as grandes e diversas árvores foram nosso primeiro foco. Perceberam tamanhos e cores diferentes das folhas e algumas flores com cores vibrantes.
Experimentamos as texturas dos troncos, alguns ásperos, outros bem lisinhos. Até perceberam texturas diferentes no mesmo tronco.
Coletaram folhas bem grandes e desenharam as plantas que mais saltaram aos olhares.
Finalizamos nosso Rastro com um delicioso piquenique e uma boa brincadeira!

MERCADÃO DA LAPA

By | Rastros

RASTRO DO GRUPO 5 MATUTINO AO MERCADÃO DA LAPA

 

O Grupo 5 Matutino foi até o Mercadão da Lapa para conhecer aromas e sabores do Cerrado. Após pesquisar as frutas e culinárias típicas do Cerrado, fizemos uma lista de compras e fomos, juntos e juntas, munidos desta lista até o Mercadão da Lapa, onde provamos a castanha de baru e encontramos alguns dos ingredientes para fazer nossa culinária do Cerrado. Descobrimos que outros alimentos não estavam disponíveis no Mercadão devido à época do ano.
Foi um Rastro incrível, que nos permitiu viver o Tema na prática! Foi bonito ver as crianças percorrendo os corredores do Mercadão, local geralmente frequentado apenas por adultos, e acompanhar a Infância ganhando este espaço com olhar de descoberta e com objetivo de encontrar os alimentos que pesquisamos para, após as compras, prepararmos nossa refeição típica, conhecendo o sabor deste Bioma tão visitado.