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BECO DO BATMAN

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BECO DO BATMAN

RASTRO GRUPO 5 VESPERTINO

 

O dia estava ensolarado, e o Grupo 5 Vespertino, animado para o seu primeiro “Rastro” do ano. O destino foi o Beco do Batman, na Vila Madalena! Os estudantes, já empolgados com o Tema “Arte Urbana”, tiveram a oportunidade de ir até lá juntos para admirar, aprender e ver um pouco mais de perto as obras de alguns artistas que conhecemos ao longo do primeiro semestre.

Foi um passeio em que pudemos descobrir cada cantinho, cada traço, cada expressão poética, cada mistura de cor que os artistas deixaram por lá. Grafites grandiosos e alguns pequeninos, que só foram vistos pelos olhares atentos dos estudantes.

Uma tarde em que caminhamos juntas e juntos, atravessamos ruas, subimos escadarias e descemos escorregando; entramos em galerias de arte, brincamos, corremos, demos risadas, abraços e levamos o aprendizado afetuoso do que está do lado de fora dos muros da Escola.

E nossa tarde de visita a uma verdadeira galeria de arte a céu aberto terminou com um delicioso piquenique!

Apreciem nossas vivências!

Teca, Heloisa M. Lima, Rosilene S. V. Castro e Fillipe Dotte

 

 

PELAS RUAS DA LAPA

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RASTRO 3º ANO VESPERTINO

 

Em terra de prédios e sobrados … Saímos às ruas da Lapa munidos de duas câmeras: uma dos anos 1960 e outra moderna digital. A brincadeira era focar o sobrado com os anos 60 e usar um digital para fotografar o que aparece no visor da câmera antiga. Assim as crianças do 3º Ano Vespertino passou a tarde …

Algumas paradas no caminho, produções: fotos, desenhos, olhares, pontos de vista! Quanta coisa para descobrir!

Andamos à procura de sobrados,

Andamos à procura de espaços,

Andamos à procura de novidades!

E foi, à sombra das árvores, rodeados pelo gramado e com uma toalha ao chão, que encerramos nosso passeio com um piquenique. Comemos e conversamos, brincamos e nos desconcentramos de todo o resto. Naquele momento, o importante era estarmos uns com os outros, celebrando o estar juntos!

Que passeio gostoso! Que noite diferente de sol !! Que experiências e aprendidas há anos!

 

Marilia M. Bellintani e Sofia F. Alves

CÓRREGO DO ÁGUA PRETA

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RASTRO 2º ANO VESPERTINO

 

Um dos objetivos do nosso estudo sobre as transformações da cidade em torno dos rios é conhecer e compreender de que forma essas modificações interferiram e interferem nas relações que estabelecemos com nossos rios.

Durante o percurso, vimos que os mesmos rios que um dia foram fundamentais para a formação da nossa cidade estão, hoje, escondidos, tamponados. Pois eram entendidos como empecilhos para o desenvolvimento e modernidade da nossa cidade. Naquela quarta-feira, saímos preparados para a nossa caça aos rios!

Nesta empreitada, contamos com a parceria do Wellington, que participa de diversas intervenções artísticas e movimentos de restauração e revitalização dos entornos do Água Preta. Tal parceria foi extremamente positiva e construtiva, pois pudemos entrar em contato com outras formas de nos relacionarmos com os rios. Uma nova forma de ocupação e uso dos espaços e da cidade que abarca desde a conscientização da existência de suas águas até a festa e o divertimento consciente levantados e defendidos pelo Bloco Água Preta durante o carnaval.

Mas… de onde vem o rio? Para respondermos a nossa pergunta, escolhemos iniciar nosso Rastro pela Praça das Nascentes, na Pompeia, local que abriga diversas nascentes do Riacho Água Preta e que também é alvo de ações do coletivo “Ocupe e Abrace”, formado por moradores da região que têm por objetivo recuperar a Praça e as nascentes do Água Preta que estão ali.

Na Praça, pudemos conhecer as nascentes, ver a água brotando da terra, as valetas construídas para escoamento da água, os lagos e também algumas histórias sobre a Praça e as ações que acontecem ali.

Caminhamos pelas ruas da Pompeia seguindo o curso do Água Preta, observando a presença de suas águas pelas calçadas e ruas. Chegamos nas travessas onde deixaríamos nossos rastros, espaço que conta com diversas intervenções artísticas, sendo uma delas a formação de um laguinho construído pelos moradores. E, para nossa surpresa, pudemos participar! Vimos o laguinho encher com a água cristalina do próprio Água Preta descartada por condomínios de prédios da região.

Com sprays e tintas nas mãos, começamos a deixar nossos rastros! Peixes, frases, animais… todos com o intuito de mostrarmos e garantirmos a presença do Água Preta naqueles espaços. Caminhamos pelo mesmo percurso do rio, que também é o caminho percorrido pelo bloco, deixando nossas mensagens, marcas e rastros e conhecendo novas maneiras de nos relacionarmos, bem como entendermos a importância das águas em nossa cidade.

 

Marina V. J. Moreira e Luca N. Vernalha

 

MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA

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RASTRO 1º ANO VESPERTINO

 

No aeroporto o menino perguntou:
– E se o avião tropicar num passarinho?
O pai ficou torto e não respondeu.
O menino perguntou de novo:
– E o avião tropicar num passarinho triste?
A mãe teve sucesso e pensou:
Será que os absurdos não são como virtudes
da poesia?
Será que os despropósitos não são mais carregados
da poesia do que do bom senso?
The success of sufoco the pai refletiu:
Com certeza, a liberdade ea poesia a gente aprende com
as crianças.
E ficou sendo.
Manoel de Barros

 

Colecionando palavras, filhos … afetos alheios! Nossa Memória da América Latina teve o intuito de aumentar como nossas coleções de músicas, disparos e despropósitos. Proporcionou-nos uma nova interface com o espaço e as pessoas que circulavam: “Estamos colecionando memórias, lembranças e pensamentos. Você pode encontrar algumas palavras para compor nossa coleção?

Após encabularmos muitos adultos com o absurdo e os deixarmos um pouco encabulados, fomos coletando vozes e narrativas. E, também, o momento em que as ondas se apagam, sussurramos o nosso raio aos céus, mas não estão antes de se dirigirem aos balões, que se encarregaram de facilitar o trajeto. Você está procurando algum desconhecido nos encontre! <br> <br> nem sempre guardar em Caixas Tudo como nossas coleções, agora já estão em nós e, às vezes, também por aí.

Ah, sobrou ainda um pouquinho de tempo para a piquenique, o parquinho … para os pensadores da infância!

 

Franco de Godoy Sciarra e Filippe Dotte

 

 

PARQUE VILLA LOBOS

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RASTRO 3º ANO MATUTINO

 

Nossos primeiros Rastros deste ano, para além dos muros da escola, nos levaram a um lugar de muros mais baixos. Onde o ar respira para o horizonte. “Quanta grama, ar livre, quanta liberdade!”, feliz, lembrou um estudante ao avistar o parque Villa-Lobos, onde estávamos quase chegando.

A relação afetiva com o espaço geográfico já estabeleceu nossos primeiros passos. Minutos marcaram nossos tempos, que, aos poucos, expandiriam sua multiplicidade, ganhariam novos contornos, ritmos e sons e rumariam para outras formas de aprender e conviver. Num dia sem sol, o testemunho coube ao vento.

Quase lá, no lugar combinado, nosso convidado, o Vini, é avistado e surpreendido pela infância, correndo pelo anseio, pelo encontro com o novo. Sentados em roda, organizamos nossos corpos. Dessa vez, a geografia humana deteve-se a transformar aquele espaço com rastros de histórias, movimentos, alegrias, brincadeiras, olhares e sentidos.

Acabamos parando num mundo habitado por animais. Num pega-pega, quem foi pego virou bicho. Fomos nós mesmos num outro. No círculo, caminhamos novamente para transformar nossos corpos: agora, em posturas de yoga. Posturas criadas com base na observação da vida animal. Posturas criadas para encarar e transformar a vida humana, de dentro para fora.

Após o esforço físico, mais uma recompensa: descansar! Deitados, relaxamos guiados por sonoridades. A voz do Vini nos encorajou a não ter medo da pausa e do silêncio. O som de sua flauta arrematou nosso encantamento: era realmente a música do silêncio.

Para encerrar a prática, cada um e cada uma foi convidado e convidada a tocar o sino e expressar uma palavra, um sentimento. Para todos e todas, desejos de paz, felicidade, energias e alegrias. E Vinícius, novamente, arrematou: “esperança!”.

O lanche coletivo mostrou-se diferente. Compartilhamos comida, ideias e sentimentos numa serenidade particular. Em Geografias, perguntamos: “O lugar onde moramos pode influenciar a nossa vida?” E a nossa vida, pode influenciar o lugar que ocupamos, corremos, o lugar o qual cuidamos, o lugar para onde olhamos e sorrimos?”.

Por fim, um último pega-pega, sobre a grama, ao ar livre. A vontade de que o brincar coletivo nos traga, cada vez mais, vontade de querer e liberdade de ser. Cada vez mais, para junto de nós e junto dos outros. Seres humanos e animais. Lugares de dentro e de fora. Cada vez mais, rastros de sol e de esperança.

Namastê!

 

Daniel Libarino e Luciana B. Baldo

 

RÁDIO CIDADÃ

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RÁDIO CIDADÃ

RASTRO 5º ANO VESPERTINO

 

Nossa saída para a Rádio Cidadã começou algumas semanas antes, na Estilo. Fomos surpreendidos com a proposta de fazermos a rádio da Estilo tocar, como o Grupo do 5º Ano do ano passado. Os estudantes ficaram animados com a ideia e trouxeram muitas propostas para comporem o repertório. Divididos em grupos, desenharam uma programação e cada grupo compôs uma parte: entrevistas, adivinhas e piadas e “papo furado”, que conta as novidades do 5º Ano.

Diante da curiosidade e impecável organização do grupo, surgiu a oportunidade de conhecer a Rádio Cidadã, localizada no Butantã. Conhecemos o espaço da rádio, descobrimos sobre as ondas sonoras e como elas são transmitidas, além de entendermos como funciona a rádio e como é organizada uma rádio comunitária.

O Pedro, professor da Estilo que também trabalha na rádio, convidou os estudantes do 5º Ano para apresentarem o repertório criado em uma transmissão ao vivo! Foi surpreendente como o Grupo estava articulado!

 

Ansiosxs para nossas próximas saídas.

Carolina Akerman e Lilian D. Schiavinato

 

 

SÍTIO DO REINALDO

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RASTRO 1º ANO MATUTINO

 

“Sertão é onde o pensamento da gente se forma mais forte do que o lugar”
Guimarães Rosa

 

Era manhã de quinta-feira, 30 de março de 2017. O frio na barriga era intenso, em adultos e crianças. A saída, inédita. Uma viagem! De um dia, ida e volta… viagem curta apenas no tempo do relógio. Primeira saída da escola com uma duração para além do meio dia e meio. Rotina escolar modificada, com retorno previsto para as 16:30 da tarde – lanche e almoço deslocados para uma outra geografia. Cintos fechados, olhares de ansiedade se entrecruzando, mochilas guardadas, motor ligado…e…porta que se fecha!

Fomos para o sítio do Reinaldo, produtor de alimentos orgânicos e pai de uma de nossas estudantes. Assim que chegamos, contamos com uma farta mesa de café da manhã, cada estudante pôde comer e conhecer o sítio à sua maneira singular de ser, estávamos abertos e abertas a outro ritmo do tempo-relógio, ao ritmo do tempo-sentido-atravessado-aprendizado, … andar, olhar e pisar o chão de terra. Logo pudemos ver crianças enfrentando com coragem e alegria, o desafio da distância de casa.

Não demorou muito, já estávamos dentro do galinheiro pegando ovo para o café da manhã… mais uma f(r)esta de tempo e os (as) estudantes já estavam pescando! É sobre saber esperar, conseguindo ou não pescar um peixe, é sobre a beleza de experenciar a paciência.

Fomos ao encontro dos aprendizados potentes que a natureza, com seu ritmo próprio, singularidades e cores vibrantes nos proporciona. Um encontro potente das relações!

O grupo colhe, o grupo planta, pesca, caminha, pisa o barro, eu-grupo pertenço. Lá não tem parede, tem um horizonte verde pra olhar, tem também o céu azul, acima de nós, para embelezar. É tanto significado novo, que fica difícil não se emocionar, um rastro que fica dentro, pertencendo àquele lugar!

 

Lucas Maia Benedetti, Vivian M. L. Lourenço e Filippe Dotte

 

 

 

CÓRREGO DO ÁGUA PRETA

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RASTRO 4º ANO MATUTINO

 

“O maior museu é a rua” – Eduardo Kobra

 

O 4º Ano estudou, em histórias, “Arte Marginal”. Nossas pesquisas trouxeram para os estudantes diferentes técnicas de intervenção, como o estêncil e o lambe-lambe.

Unindo nossos estudos com os Rastros, fomos até o Córrego do Água Preta. Lá, os estudantes puderam andar, observar e pensar sobre o que conversamos em sala, identificar os tipos de técnicas, parar e apreciar uma arte que está fora dos museus. Fomos recebidos pela Fábia e pelo Luis, dois dos responsáveis pela revitalização da viela. Eles nos contaram que aquele trajeto, antes escuro, foi ganhando cor e vida a partir das intervenções que são realizadas lá. Compartilharam conosco também a preocupação em conscientizar as pessoas que, embaixo daquele cimento todo, passa um rio.

Após essa conversa, os estudantes fizeram sua arte nas paredes e no chão com o material que produzimos em sala de aula. Tinta, papel, spray, máscaras, luvas, cola e rolinhos… As marcas do 4º Ano foram ocupando um pouco mais daquele espaço! Terminamos nosso Rastro com um delicioso piquenique na Praça!

Que tal todos visitarem o Córrego do Água Preta e conhecerem as artes que lá habitam?

 

Andrea Pires Magnanelli e Tulyo Cesar Martins

 

 

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL

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RASTRO GRUPO 5 MATUTINO

 

No dia 25 de março, o Grupo 5 Matutino visitou a exposição “O Corpo é a Casa”, de Erwin Wurm. No entanto, esse foi um passeio para além da exposição.

Ela aconteceu no Centro Cultural Banco do Brasil, que fica no centro da cidade de São Paulo, e só isso já proporcionava muita história. Assim, começamos o passeio antes do passeio. Pesquisamos sobre o prédio que abrigava a exposição. Um antigo banco que hoje acolhe as mais diversas linguagens artísticas. Os estudantes ficaram encantados com as construções tão diferentes das que costumam ver no entorno de suas casas.

Muitas das paisagens que nos foram apresentadas no caminho da Escola até o centro eram inéditas. Construções grandes e pequenas, novas e em ruínas, casas improvisadas, modernas e antigas… E os muros tão diversos trouxeram perguntas e questionamentos sobre: bonito e feito, sujo e limpo, importante ou não?

Finalmente, pés no asfalto, mãos dadas e olhos rápidos que percorreram cada detalhe dos prédios antigos das ruas Três de Dezembro, do Comércio e Álvares Penteado. E quantos detalhes! Sacadas que pareciam pertencer a castelos, janelas coloridas, paredes com rostos e adornos em relevo, ruas estreitas e um filete de céu que teima em aparecer por entre tantas construções. Mãos dadas, espera o sinal verde, atravessa a rua, vira a esquina e quase tromba com o engraxate. O que ele está fazendo? Pede informação e, animados, agradecemos o guarda, que nos indica o caminho mais rápido para o CCBB.

Chegamossss! Reconhecido o prédio que visitaríamos, começamos a procurar as esculturas do Erwin Wurm que não couberam no prédio. “Quem consegue sentar naquela mesa?”; “O que tem dentro daquele armário?”; “Será que o colchão dessa cama é duro?”.

Entramos, sentamos, comemos e, sem dúvidas, ocupamos. Não conseguimos ver toda a exposição, mas vivenciamos de corpo inteiro cada parte que visitamos. Encontramos o “Artista que Engoliu o Mundo”, dialogamos com o “Conversível Gordo”, preenchemos a “Casa Gorda” e emprestamos nossos corpos para o Erwin Wurm, que, por meio de instruções, nos transformou em esculturas vivas!

Voltamos e aproveitamos para ver o que passou despercebido na ida… O que você não viu no seu caminho hoje?

 

Lara Fernandes Moreira e Geovani Nascimento Melo

 

MUSEU DAS INVENÇÕES

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RASTRO GRUPO 4 MATUTINO

 

A história é muito mais antiga do que a antiga reunião de estudantes do Grupo 4 O encontro das crianças com o Museu das Invenções. Como as primeiras partes já foram de muita alegria, vibraram com a notícia! E, que dia em diante, contou todo o momento: “É hoje o Rastro?”, “Quantos dias faltam?”. Questionamento esses que foram alimentando o Grupo de enorme expectativa e curiosidade em viver esse momento.

Enfim, chegou o dia e partimos para a Van. Sentaram-se ao lado de outros, foram batendo papo e olhando a cidade. Quando desembarcamos, começamos a entrar no museu, mas a notícia de um logo já havia sido motivo de comemoração. Uma delícia de começo!

No Museu, entraram e exploraram tudo, puseram a mão, brincaram, perguntaram e puderam fazer a experimentação do que é algo: objetos conhecidos ou ainda desconhecidos para elas e eles. Todos os olhares movidos pela curiosidade do saber e investigar, criar e recriar, assim como os grandes inventores dos conhecidos ou anônimos. Olhares intensos que também se tornaram pessoas, que nos receberam de braços abertos. Foi muito especial!

 

Julio Cezar PC Filho, Taynara AR Bustamante e Priscila CS Silva