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PRAÇA DA NASCENTE

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RASTRO 2º ANO MATUTINO

 

Combinamos de visitar a Praça da Nascente, espaço que conecta Temas de nossos estudos e favorece a brincadeira e passeio ao ar livre. Descobrimos que a Praça é alvo de ações do coletivo “Ocupe e Abrace”, formado por moradores da região que têm por objetivo recuperar a Praça e as nascentes do Riacho Água Preta que estão ali. Ótimo pretexto para um Rastro! Ainda mais por estarmos estudando “O Ambiente”, em Ciências, e “Rios de São Paulo”, em Geografias!

Para definir nosso Rastro, pensamos nessa palavra e em seus significados: “Rastro: marca ou pegada deixada pela passagem de uma pessoa ou de um animal; traço ou reflexo que certas coisas deixam como marca de sua presença; sinal que nos conduz a alguma coisa ou a alguma pessoa.” (Fonte: Michaelis On-Line)

 

Que Rastros gostaríamos de deixar na Praça? Nossa decisão foi a de recolher alguns rastros, como os lixos deixados por lá!

Em um contato com a Luciana, do “Ocupe e Abrace”, soubemos que seria interessante produzirmos duas placas, uma pedindo para os frequentadores da Praça cuidarem de seu lixo e outra para que não alimentem os peixes do lago. Assim, com placas, luvas e papéis para lambe-lambes, fomos para lá!

Encontramos nascentes, observamos as valetas construídas para escoamento da água, conhecemos os lagos e também mais histórias sobre a Praça e as ações que acontecem ali, contadas pela Luciana. Tomamos lanche e recolhemos alguns lixos que estavam espalhados até bem embaixo da lixeira, acreditam?!

Pintamos, escrevemos e também deixamos nossos Rastros em placas e lambe-lambes, assim, a Praça da Nascente ganhou um grande abraço do 2o Ano Matutino da Estilo de Aprender!

 

Alice Pecci Jimenez e Pedro Moura Leite Ribeiro

 

Para saber mais sobre o coletivo “Ocupe e Abrace”, acesse www.ocupeeabrace.com.br.

 

PRAÇA BARÃO PINTO LIMA

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RASTRO GRUPO 3 VESPERTINO

 

Mãos para a primeira saída da Escola. Olhares falantes e atentos à nossa cidade avistam árvores, carros, torres e padarias já Ombro embreagem ancas para sentir a areia de um espaço. O que é que é costume por algumas crianças, mas que é reinventado por todos e todas as opções. Dia que se esperou chuva, mas despencou o Sol e a brisa do Vento!

Em seguida, um saco quente, com os braços abertos para os braços, levou bolhas de sabão e nossos balões. Estes foram e não mais voltaram, levaram os nossos monstros desenhados e uma poesia feita por nós. Avistamos os balões lá longe … Para onde foram?

Pausa Artigo para partilhar cores e sabores e nossos intermináveis ​​brigadeiros. De volta à brincadeira na areia. Pausa outra vez. O Rastro se encerra. Agora os mesmos estão cansados ​​e voltam à areia do nosso Quintal, com as certezas de que as nossas marcas foram profundas na nossa Praça, e de que ano que vem mais mais!

 

Maiara Estácio, Júlia C. Franco e Ana Claudia Z. Goes

 

 

 

PRAÇA DR. OTÁVIO PEREZ VELASCO

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RASTRO GRUPO 3 MATUTINO

 

Rastejos pelas cidades in-visíveis…

 

Estreamos o rompimento dos muros da Escola! Por muito, navegamos em devaneios falados e sonhados na soleira do nosso Tema, que é cenário de filosofias do visto e não visto. Habitantes do invisível, nossas cidades mapeiam sentimentos, desejos e culturas. Em meio a narrativas inéditas sobre o mundo, surge uma fenda, um respiro na agitação dos múltiplos movimentos incessantes de uma paisagem urbana. Nomeamos de “Passagem Mágica”: embaixo do chão, corre um rio; adentramos pelo caminho encantados pelo transbordamento de águas que entrecortavam o chão cinzento (Será que o rio subiu?). Observamos seu curso imaginando o que estaria a nutrir. Pedregulhos, plantinhas, meteoros, uma vila submersa, nossos calcanhares!

Íamos de uma margem a outra sempre adiante. Nessas beiras, elevavam-se muralhas com incontáveis minúsculas cidadelas, buraquinhos infinitos perdidos no concreto, muito vistosos com plantações em cascatinhas gracejando a verticalização deste, que separa um mundo do outro. Quanta vida neste limiar! Lagartinhas, formigas de muitas etnias, taturanas, mosquinhas… Uma megalópole muito receptiva a tintas e inspirações de um Grupo 3!

Chegamos nessa vereda dispostos a deixar nossa marca, assim como muitos que passaram por ali e pincelaram sua arte estampando os muros paralelos que protegem este espaço solto no tempo. Encontramos um lugar ideal para iniciar a ilustração. Um por um foi preenchendo de figuras humanas um fundo branco enredado, neste instante, pela nossa memória.

Seguimos andarilhando até uma cachoeira bem sonora, escondida pelo chão, visível apenas por um baixo retângulo. Encurvados, nos amontoamos para ver, mais uma vez, o invisível. Rastros de peixes acompanharam-nos até o fim da passagem, onde encontramos um imenso portal com uma escadaria que nos levou a uma clareira verdejante. Nela, celebramos a liberdade do olhar, a poesia que vivenciamos com todos os sentidos, as novas filosofias e amadurecimentos.

Um convite aos vãos…

 

Raquel Lima Paiva, Heloisa M. Lima e Priscila C. S. Silva

 

RÁDIO CIDADÃ

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RASTRO GRUPO 5 VESPERTINO

 

“ ̶ Silêncio, por favor, agora estamos no ar”.

 

E assim começou a incrível transmissão AO VIVO, com a participação do G5, na Rádio Cidadã FM (www.facebook.com.br/RadioCidadaFM)! As crianças se apropriaram dos microfones e mandaram suas mensagens. Algumas escolheram cantar, à capela mesmo, sem qualquer acompanhamento, e foi simplesmente lindo! Outras quiseram falar: contaram que estamos criando uma história muito legal e já começamos a gravá-la em forma de radionovela. Teve também um beatbox no improviso, além de muitas risadas!

Foi emocionante ver nos olhos de cada estudante a alegria, o encantamento, a realização… Eles estavam em uma emissora de rádio de verdade, falando para as pessoas do bairro, mas também para vários outros lugares do planeta! A tela do computador mostrava em tempo real em quais partes do mundo estavam os ouvintes. Que demais!

Antes disso, fomos muito bem recebidos por todos da equipe, e sentamos em roda para uma breve conversa com o Pedro. Ele é radialista na Cidadã FM e também é professor do Fundamental na Estilo de Aprender. Pedro nos contou como funciona a rádio, como as ondas chegam aos ouvintes da região, falou um pouco sobre as características de uma rádio comunitária, e logo muitas perguntas surgiram. Depois disso, fomos conhecer de perto a torre de transmissão, e ver a antena que fica laaaá em cima.

Finalizamos a visita com um lanche, enquanto ouvíamos as músicas da programação, e também os ouvintes que ligavam para participar.

 

Até o próximo programa!

Teca e Rex

 

QUILOMBO BROTAS

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RASTRO 4º ANO VESPERTINO

 

“Contemporaneamente, portanto, o termo quilombo não se refere a resíduos ou resquícios arqueológicos de ocupação temporal ou de comprovação biológica. Também não se trata de grupos isolados ou de uma população estritamente homogênea. Da mesma foram, nem sempre foram constituídos a partir de movimentos insurrecionais ou rebelados, mas, sobretudo, consistem em grupos que desenvolveram práticas cotidianas de resistência na manutenção e reprodução de seus modos de vida característicos e na consolidação de um território próprio”.

Associação Brasileira de Antropologia (ABA), 1994.

 

“Os quilombos ficaram conhecidos na história como núcleos de resistência à escravatura. Hoje em dia, em todos os estados brasileiros, encontramos comunidades negras rurais habitadas por descendentes de escravos – os chamados quilombos contemporâneos – cujos habitantes vivem, geralmente, do cultivo da terra. (…) Estas ilhas negras, que foram relegadas ao esquecimento pela história oficial, dão mostras, no entanto, de extremo vigor cultural ao recriarem suas tradições sem, no entanto, perderem de vista a herança cultural de seus antepassados”.

(MOURA, G. A força dos tambores: a festa nos quilombos contemporâneos. In Negras imagens. São Paulo: Cia das Letras, 1996.).

 

 

Quilombo – Cultura de luta

O passado no presente, a mordaça! Reminiscências.

O Chicote que estalou na liberdade, a fuga ética, o apartheid brasilis: reminiscências

Luta pela sobrevivência. Sobre viver! Reminiscências de vida.

Obstinação dos tambores para almas reminiscentes

Brotas: luta pela cultura quilombola: resistência

A chuva açoita, o entorno ignora: resistência

Bravos, seguem vivendo.

A matriarca Aninha

Brava, segue vivendo.

Sobrevive, vive, renova-se.

Passado e presente, Liberta!

Foi sobre resistências e reminiscências.

 

Filippe Dotte, Franco de Godoy Sciarra e Sofia F. Alves

 

PRAÇA PÔR DO SOL

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PRAÇA PÔR DO SOL

RASTRO GRUPO 4 VESPERTINO

 

Entre hora e outra, escutávamos o João-de-barro, que cantava enquanto coloríamos nosso ponteiro e observávamos, lá de cima, nossa cidade entre prédios e árvores, que pareciam tocar o céu. Envoltos neste tempo de brincadeira, contemplação, descobertas e alegrias, construímos nosso relógio do Sol para presentear a Praça do pôr do sol.

Nosso tempo foi marcado por horas de diversão, aprendizado e reflexão sobre o cuidado que devemos ter com o espaço público e a natureza ali presente. A Praça é nossa, é tempo de cuidar, preservar e acolher.

 

Ricardo Magalhães da Silva

 

 

ROLÊ DE BIKE

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RASTRO 4º ANO VESPERTINO

 

Trânsitos: um corte colorido na paisagem. Na linha de esguia, seguia serpenteando a ciclovia. Multicores de capacetes e uniformes provocaram uma inquietação ao trânsito, de imediato, de que se tratava: de uma escola, de estudantes / de crianças, de ciclistas / crianças.

Trânsito: de ideias, fluxos de intenções, conteúdo de realizações: plantios, pedaladas e uma tarde para ficar marcada em quem está presente.

Trânsitos: o sol e o amor, a sombra ea água na parada, as parcerias e os sorrisos. Que algo tenha sido transformado em cada qual.

 

Filippe Dotte, Franco de Godoy Sciarra e Sofia F. Alves

 

INTERVENÇÕES URBANAS EM PONTOS DE ÔNIBUS

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RASTRO 2º ANO VESPERTINO

 

Nossos Rastros surgiram a partir de uma atividade que fizemos na Biblioteca Pública Mario Schenberg em que cada estudante inventou uma frase a partir de palavras escritas por uma amiga ou amigo. Na Escola, cada escritor ilustrou sua frase e fizemos placas para intervenção urbana.

Frases engraçadas, poéticas e cotidianas… frases autorais! Os desenhos deixaram claro o traço peculiar de cada criança e, junto com as frases, marcaram a autoria do 2º Ano como um todo!

Fizemos algumas cópias das produções, as transformamos em adesivos e saímos pela rua para mostrar para a cidade a nossa autoria!

Ficamos animados em ver o bairro da Escola! Passamos perto da casa de alguns, e fomos observando a cidade, a rua, as pessoas.

Paramos em determinados pontos de ônibus e, para cada um deles, separamos algumas das nossas plaquinhas. Colamos juntos nos vidros e ficamos felizes em ver nossas produções para fora dos muros da Escola!

As pessoas que por lá passavam, curiosas, queriam ver o que era… sorrisos, dos transeuntes, das crianças, dos professores e professoras…

Terminamos nossa saída com brincadeiras em uma Praça perto da Estilo. Muitos e muitas já haviam passado por lá, mas poucos tinham parado. Balanço, gangorra, corridas e amoras doces que estavam no pé. Voltamos para a Escola cansados, mas felizes com o que tínhamos feito.

Conversamos sobre nossa saída e muitos encantamentos das crianças nos comoveram…

 

“Foi legal porque a gente colou nossos desenhos no ponto de ônibus.”

“Eu gostei de ver a cidade.”

“Foi a primeira vez que fui ao ponto de ônibus.”

“Passei perto da minha casa!”

“Eu gostei de colar os desenhos paras as pessoas verem e gostarem.”

“Vou ficar feliz se as pessoas gostarem”.

 

Carolina Akerman e Lilian D. Schiavinato

 

SESC POMPÉIA

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RASTRO 2º ANO MATUTINO

 

O 2º Ano Matutino (re) visitou um espaço muito conhecido por todas as tarefas, o SESC Pompeia! Nosso passeio começou em sala, pensando e discutindo sobre isso. Fábrica de quê? (Re) pensada por quem? Os resultados viram fotos do SESC, da Lina Bo Bardi e deram uma espionagem no MASP.

Em seguida, a saída. O caminho conhecido por alguns, os pontos desconhecidos e revisitados no trajeto. Na chegada, como as crianças viram de perto imagens largas já conhecidas, mas, ágora, com um outro olhar. Atenção aos canais por onde esculem águas, aos telhados pontiagudos, aos tijolos …

Um passeio pela biblioteca do SESC … “Aqui eu também tenho enganar o livro?”. Um labirinto de mesas, pessoas, silêncio, concreto, livros, notas, passado e presente.

Sentar-se ao redor da fogueira como os nativos, conversar. Comer em roda e se esconder da chuva! Apreciar rendas …. Entornos, travessias, atravessamentos …

 

Andrea P. Magnanelli e Pedro ML Ribeiro

 

FEIRAS DO PACAEMBU E DA POMPEIA

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RASTRO GRUPO 5 MATUTINO

 

Dia de feira
 
Hoje é sexta-feira
dia de feira
tem banana, mamão
laranja e abacate
chuchu, feijão
farinha e tomate
 
tem preço bom
tem qualidade
na feira tem
gente nova
e de mais idade
tem boa conversa e alegria
tem de tudo meu senhor
tem de tudo minha senhora
tem vida durante todo o dia
 
(Úrsula Avner)

 

Em uma sexta-feira, o Grupo 5 acordou cedo e cheio de ânimo para percorrer os corredores estreitos e repletos de comida da feira do Pacaembu. Rodeados de prédios e comidas prontas, fomos em busca da tradicional feira livre com suas cores, cheiros, sons e conversas.

Chegamos e encontramos apenas seis barracas… Questionamo-nos sobre o que faríamos. E decidimos aproveitar a feira que tínhamos. Compramos as frutas da nossa lista, substituímos a que não encontramos, pechinchamos, aprendemos sobre a arte de escolher frutas docinhas e fizemos amizade com os feirantes que encontramos. Mas os Rastros não acabaram… No caminho de volta, encontramos outra feira! Paramos e começamos uma nova expedição com direito a parada na banca de temperos, papo com o feirante da barraca de frutas, surpresas com tantos bichos diferentes na banca de frutos do mar e desconto na bandeja de tamarindo.

Esse passeio deixou Rastros na cidade e na Estilo. Começou com o registro da lista de compras, passou por ladeiras e, na volta, visitou nosso Ateliê. Desenhamos as frutas tendo como inspiração seus cheiros, cores, texturas e formatos. Criamos tintas com as que usamos para pintar nossas naturezas-mortas. Ah… e como esquecer daquelas frutas desconhecidas que pudemos provar? A atemoia, que é doce até no cheiro, e o tamarindo, com sua cor de terra e textura única. Esse Rastro só terminou quando a última fruta foi comida!

 

Lara Fernandes Moreira e Franco de Godoy Sciarra