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MUSEU DAS CULTURAS INDÍGENAS

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RASTRO DO GRUPO 3 VESPERTINO AO

MUSEU DAS CULTURAS INDÍGENAS

 

O Museu das Culturas Indígenas foi inaugurado em 2022 a partir de uma mobilização do povo Guarani e demais povos indígenas existentes em São Paulo em busca de um espaço de representação. A curadoria do museu é feita pelos próprios indígenas e, em cada andar, há um indígena de uma cultura diferente para receber os visitantes e fornecer mais explicações.
Os elementos da natureza, fundamentais nas culturas indígenas, estão presentes no Museu e, por isso, existe um andar com um espelho d´água e um andar com muitas folhas no chão, que simula uma oca. As paredes são de barro e raízes e o chão é forrado de folhas, que emanam um cheiro de ervas maravilhoso. Para entrar nesse andar, é preciso tirar os sapatos. Assim que adentaram, as crianças instintivamente viraram onças e começaram a correr como onças ao redor de um indígena com seu cocar que estava na sala para nos dar mais explicações. Foi lindo!

MASP

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RASTRO DO GRUPO 4 MATUTINO AO MASP

 

Nesse semestre, o Grupo 4 visitou o MASP, esse espaço cultural tão importante para a nossa formação. Contemplamos a exposição do artista yanomami Sheroanawe Hakiihiwe: Tudo Isso Somos Nós.
A exposição conta com o olhar do artista para as vivências dentro de sua comunidade yanomami.
As obras contam com uma grande riqueza de traços, curvas, linhas, pontilhados e todos os materiais que abastatecem e compõem a criação dos grafismos indígenas, que foi o nosso Tema de estudos.
Cada estudante levou um caderno de registro, em que podiam livremente anotar aquilo que lhe saltava os olhos. Também foi muito bonito contemplar o olhar atento das crianças, que foram inteiramente atravessadas pelas obras.
Foi um dia muito importante para reforçar e potencializar o protagonismo e a representatividade dos povos originários.

BIBLIOTECA PARQUE VILLA-LOBOS

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RASTRO DO 3º ANO VESPERTINO À

BIBLIOTECA PARQUE VILLA-LOBOS

 

Suspiros, inquietações, entusiasmos, parcerias e risadas de sobra representaram nossa ida ao Parque Villa-Lobos.
Repletos e repletas de vontades, iniciamos nossa caminhada apreciando os espaços arborizados em pleno céu aberto: cachorros, pessoas, plantas, flores, a própria roda gigante foram exemplos de atenções tomadas pelo Grupo.
Ao chegarmos na Biblioteca Parque Villa-Lobos, nos encantamos com o lindo e arejado espaço composto pela rica variedade de livros, jogos e brinquedos que pudemos conhecer, explorar e apreciar.
No piso superior, tivemos a oportunidade de nos encantar com as fotografias dos ritos e costumes dos povos originários do Alto do Xingu na exposição XINGU: Presente! Nossos e nossas estudantes puderam sentir, por meio de olhares do fotógrafo e jornalista Valdir Zwetsch, os atravessamentos de diferentes tempos que reafirmam a resistência cultural e mitológica dos primeiros habitantes do nosso país.
Depois de desfrutarmos um delicioso lanche, as crianças brincaram ao ar livre em coletivo com bolas de futebol e vôlei, trazidas de suas próprias casas, para celebrarmos nosso Rastro de maneira proveitosa e muito divertida!

MINI RASTROS

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MINI RASTROS DO 2º ANO VESPERTINO

 

Estabelecer conexões com os lugares que habitamos, (re)conhecendo territórios e memórias, é essencial. O valor da experiência é inestimável e proporciona uma aprendizagem muito significativa.
Durante o mês de março, fizemos três Mini Rastros nas redondezas da Estilo, com diferentes propostas e muitas aventuras!
 
Nossa primeira saída foi uma caminhada até a Viela Antônio Mariz para jogarmos boliche. Cada estudante estava com seu caderno de Matemáticas em mãos e os olhos atentos aos detalhes do trajeto. Chegando lá, desenhamos no chão a pista com giz de lousa, organizamos os pinos e a bola feitos com materiais reutilizados e começamos nossa brincadeira. Uma criança por vez jogava a bola e tentava acertar os pinos, anotando, em seguida, a soma dos pontos em seu caderno. Foi bem animado e divertido! Tivemos que mudar de lugar para continuar nosso jogo, então, fomos até a parte oeste da Praça Ministro Olavo Bilac Pinto e lá finalizamos a atividade. Retornamos para a Escola com vontade de jogar um pouco mais!
 
Na semana seguinte, recebemos uma carta da Letrinha, a passarinha que fez parte dos caminhos e histórias deste Grupo no ano passado. Em sua escrita, ela contou que havia um mapa escondido na sala com a indicação do caminho que deveríamos seguir para encontrar um presente deixado por ela, em algum lugar próximo da Estilo, marcado com um “X”. Foi uma bagunça! As crianças desvendaram a charada para procurar o mapa no lugar certo, depois, seguimos as indicações para fazermos nosso segundo Mini Rastro, caminhando até a parte leste da Praça Ministro Olavo Bilac Pinto, procurando o local exato do “tesouro”. Após algumas buscas frustradas, achamos o presente escondido e, rapidamente, abrimos para ver o que era. Uau! Era um incrível livro chamado “Aqualtune e as histórias da África”. Fizemos ali mesmo uma contação de história, lendo o começo do livro. Depois, retornamos pelo mesmo caminho até a Estilo. E a leitura da história do livro continua acontecendo durante nossas aulas, nos encontros do Tema “As histórias que não foram contadas”, conduzido pela professora Keylla.
 
A proposta do terceiro Mini Rastro foi andar até a Praça Alzira Ferraz de Siqueira fazendo um caminho que passa por algumas ruas e várias vielas. Observamos elementos da cidade, casas, plantas, placas, nomes de ruas, pessoas, veículos, entre outras coisas. Ao chegar lá, tiramos uma foto com as artes feitas em sala pelas crianças, formando a palavra “Sampanautas”, depois, fizemos uma roda de conversa com a participação do Elídio, nosso amigo que visita o 2ºV uma vez por semana. Ele convidou todos e todas para o Desafio da Semana: fazer um registro fotográfico individual de algum local da praça escolhido por cada estudante. Enquanto isso, brincadeiras e jogos também aconteciam. As fotografias tiradas pelas crianças ficaram incríveis, compartilhando seus olhares e percepções! Depois, retornamos para a Estilo por um caminho diferente. Esta proposta faz parte do Tema “São Paulo: Histórias que habitamos”, conduzido pelo professor Rex.
 
E assim foi nossa pequena, porém, super “trilogia” dos Mini Rastros. Gratidão a todos e todas que fizeram parte desta grande aventura do 2º Ano Vespertino!
Beijos do Rex e da Keylla

PINACOTECA

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RASTRO DO GRUPO 4 VESPERTINO À PINACOTECA

 

Pensar os traços, formas e cores que nos compõem foi uma das profundas pesquisas que o G4V se debruçou durante o semestre. Para ampliar as nossas vivências de figura humana, fomos conhecer a Pinacoteca de São Paulo. A surpresa dos estudantes e das estudantes ao descobrirem que o museu guarda mais de mil obras foi tamanha que ficaram boquiabertos! A curiosidade acompanhou o Grupo desde o momento em que pisamos no chão do museu até conhecermos os diversos jeitos de representar corpos e histórias tomarem formas e cores.
Muitos encantamentos e poses nasceram no encontro com as pinturas, desenhos e esculturas. Por que esse homem é azul? Olha, ele tem um pezão! Pensamos também sobre o que nos compõe por dentro: esqueleto, músculo, veias e o caminho que o sangue percorre no nosso corpo.
Chegamos de volta à escola com descobertas, mas com uma vontade ainda maior de investigação. Além de nos sentirmos mais grupo do que fomos! Que conquista é a vivência de sair de mãos dadas com os amigos e amigas pela cidade, e que delícia é se conhecer e reconhecer no outro e outra pelo caminho!

PRAÇA DAS CORUJAS

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RASTRO DO 2º ANO MATUTINO À PRAÇA DAS CORUJAS

 

Durante o primeiro semestre, a sala de aula do 2º Ano Matutino inundou de curiosidade, transbordou questionamentos, mergulhou profundamente nas conversas que embalaram nosso estudo SER RIO.
A partir das descobertas que fizemos, tanto do ponto de vista dos caminhos quanto das histórias dos rios que percorrem o Brasil, encontramos muitas transformações. Percebemos, então, que, para compreender de fato o que estava por trás dessas transformações, era preciso deslocar nosso olhar.
Aprendemos com o povo Munduruku, por meio da figura do escritor e ativista indígena Daniel Munduruku, que o respeito e a reverência aos rios passava por um deslocamento de questionamento: abandonamos a pergunta “O QUE é esse rio?” e a transformamos em “QUEM é esse rio?”.
Olhar para o rio enquanto ser, com uma história, um corpo, uma voz, uma emoção.
Eis que chega então o momento de exercitar nossa escuta! Escolhemos um Rastro que nos convida a descobrir, a partir da escuta atenta, a voz de um córrego que foi silenciado, canalizado.
Quem é esse rio? Que voz será que tem?

ESTAÇÃO BIOLOGIA DA USP

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Desenho de observação da coleção de bichos do Quintal feito por estudante do 1ºAnoV

 

RASTRO DO 1º ANO VESPERTINO À

ESTAÇÃO BIOLOGIA DA USP

 

Na observação atenta e cuidadosa dos bichos que habitam o nosso Quintal, vamos nos percebendo parte de algo que se faz gigante na sua delicada miudeza. Esse é nosso desafio quando nos lançamos aos estudos dos Bichos de Quintal, que já nos fez observadores e observadoras de pássaros, catadores de bichinhos, pesquisadores de informações científicas, questionadores das relações entre espécies, habitats, tempo de vida e cuidados.
Para seguir nos lançando nessas descobertas, escolhemos visitar um espaço para lá de precioso: o lugar onde os cientistas trabalham. A Estação Biologia é um projeto organizado pelos estudantes de graduação do Instituto de Biociências da USP, com o intuito de aproximar as crianças de vivências pedagógicas sobre Ciências e Biologia.
Foram tantas descobertas ao conversar com as cientistas e os cientistas! Você sabia que o bicho-pau fêmea é maior do que o bicho-pau macho, pois carrega seus ovos nas costas? E que os insetos podem viver sozinhos ou em sociedade, sendo assim chamados de insetos sociais? Acredita que a colmeia de abelhas tem uma organização parecida com a de uma cidade? Que há uma espécie de besouro gigante que consegue cortar sozinho uma árvore para se alimentar? E a suculenta, uma planta que suga a água da chuva e guarda dentro dela para quando tiver sede?
Voltamos à escola cheias e cheios de saberes. Melhor do que isso, voltamos com novos questionamentos sobre os nossos Bichos de Quintal. E lá vamos nós, com olhos e curiosidade de cientistas, continuar esse exercício intenso e ilimitado que é a pesquisa.

PRAÇA DO RELÓGIO

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RASTRO DO GRUPO 5 VESPERTINO À PRAÇA DO RELÓGIO

 

De construção em construção, nosso Tema transbordou para além dos muros da escola!
Fomos até a “Praça do Relógio” soltar nossas pipas que construímos, nos debruçamos no processo que elas precisam passar para poder ser e voar, fizemos roda de conversa, as crianças conheceram os materiais que foram utilizados, passamos por todas as etapas para a construção de uma pipa para que pudéssemos brincar com elas, ver o encantamento de quando são elevadas ao céu azul, apreciar como dançam no céu, sentir o vento e o peso que têm quando estão em altitude!
Foi uma grande aventura para o G5V passar por essa experiência tão linda!
As risadas, a frustração porque não subia ou porque rasgou, o entusiasmo porque subiu e ficou no alto, foram muitas emoções ao mesmo tempo!
A experiência de sair do espaço escola também foi de grande relevância para as crianças ao passearem de Van, observarem o caminho, passarem pelo caminho de suas casas ou pelas redondezas.
Além de soltar as pipas, as crianças brincaram de pega-pega, esconde-esconde, subiram nas árvores. Foi uma tarde muito gostosa que passamos juntos e juntas ocupamos mais um espaço da cidade espalhando a leveza que a infância tem, vivenciamos o momento, nos divertimos, fomos criança!

BIBLIOTECA PARQUE VILLA-LOBOS

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RASTRO DO GRUPO 4 MATUTINO À BIBLIOTECA PARQUE VILLA-LOBOS

 

No dia 25 de maio, fomos presenteados e presenteadas por uma deliciosa e ensolarada manhã de quinta-feira! Seguimos, então, nossos passos até o parque Villa-Lobos. Foi bonito ver os rostinhos felizes olhando pela janela da van no primeiro Rastro do Grupo 4.
Ao chegarmos no parque, contamos com a colaboração de alguns visitantes e funcionários que muito gentilmente nos indicavam o caminho até o Circuito das Árvores.
Lá, as crianças logo lembraram de um combinado muito importante, o silêncio! Para observar a natureza e os seres que a habitam, é preciso silenciar como uma forma de respeito e reverência a esse espaço tão exuberante e cheio de surpresas.
Descobrimos muitos nomes diferentes de árvores e seus diferentes tamanhos, formatos, texturas e cheiros. As crianças contemplavam a beleza do espaço e a companhia dos colegas e das colegas de sala.
Após um delicioso piquenique, seguimos caminhando e papeando até a biblioteca parque Villa-Lobos. Fomos surpreendidos e surpreendidas pela linda exposição “Xingu: PRESENTE!”! Pudemos contemplar e aprender muito sobre a diversidade cultural e a ancestralidade dos povos originários Xingu. Conhecemos, ainda, todos os espaços da biblioteca e tiramos um tempo para boas leituras. A biblioteca ganhou vida com os estudantes e as estudantes do Grupo 4, que se demonstraram pleno leitores, escolhendo livros, cuidando, sentando para ler, compartilhando leituras, fazendo pesquisas…
Um Grupo 4 que se mostrou potente, crescido e pronto para os próximos Rastros que surgirão.
Um abraço
Babi e Aline

PRAÇA DA SÉ

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RASTRO DO 2º ANO VESPERTINO À PRAÇA DA SÉ

 

Estávamos muito animados e animadas para este dia: nosso Rastro ao centro da Cidade de São Paulo! Entramos no micro-ônibus com grande expectativa da chegada na Praça da Sé. Depois de algum tempo, desembarcamos em nosso destino e já fomos (re)conhecer o Marco Zero. Chegamos perto, vimos de lado, de cima, de longe, observamos o mapa, relembramos nossas conversas em sala de aula, novas perguntas e hipóteses surgiram, foi muito legal!
Em seguida, observamos a fachada da Catedral da Sé e depois entramos pela porta principal. Observações e curiosidades também aconteceram, andamos pelas laterais da igreja, olhando as paredes, o teto, os móveis, as artes… ouvimos e vimos um grupo ensaiando alguns cânticos, fomos até a entrada da Cripta, chegamos perto do púlpito e, depois de algum tempo, saímos por outra porta. Caminhando, atravessamos a Praça da Sé, observando o lugar, as palmeiras imperiais, as construções, as pessoas, os movimentos, até chegarmos ao próximo local.
No complexo histórico do Pateo do Collegio, também observamos tudo por lá, conversamos sobre o começo da cidade de São Paulo, a importância de preservar as memórias, sobre os monumentos, sobre passado e presente, depois seguimos nosso caminho. A próxima parada foi o Centro Cultural Banco do Brasil, onde pudemos conhecer, observar a arquitetura, brincar e até deitar no chão deste lugar incrível! Lá, também conversamos (a gente gosta muito de conversar, contar, perguntar, descobrir…) e aproveitamos para ir ao banheiro.
Depois, continuamos caminhando, aproveitando sempre para observar a cidade e perceber suas características, detalhes, acontecimentos, entre outras coisas. Chegamos na Praça Antonio Prado (antigamente conhecida como Largo do Rosário) e fomos conversar com a estátua do Zumbi dos Palmares. Olhamos, chegamos perto, novamente relembramos os nossos estudos em sala de aula, observamos, sentimos com o corpo, sentimos com o coração, nos conectamos com ele e com sua história. Foi incrível, foi importante, foi necessário, foi lindo!
Ainda por ali, ao lado de Zumbi, tomamos nosso lanche enquanto continuávamos observando a cidade e toda a sua diversidade. Após recarregar as energias, seguimos para mais um local: o Rio Anhangabaú.
Infelizmente, não pudemos ver o rio, pois ele está sufocado pelas construções, pela cidade, pelo ser humano… Conversamos sobre isso, novamente nos reconectamos com estudos e pesquisas já feitas na Escola, observamos a dimensão do Vale do Anhangabaú, vimos o Viaduto do Chá, o prédio dos Correios, as montagens das estruturas para a Virada Cultural e, depois de tudo isso, aproveitamos para brincar pulando corda. Foi demais!
Já era quase final da tarde, embarcamos novamente no micro-ônibus para voltarmos à Estilo de Aprender. Foi um Rastro muito, muito bacana e também muito significativo! Aproveitamos bastante as possibilidades de estar presente no centro de São Paulo, com todas as suas realidades e contextos.
Obrigado, crianças queridas do 2ºAnoV, Luiz, Dea e Marcelão, foi ótimo compartilhar os caminhos da cidade com vocês!

Abraços do professor Rex e da professora Keylla