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ACAMPAMENTO SÍTIO COPAÍBA

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ACAMPAMENTO DO 2º ANO AO SÍTIO COPAÍBA

 

De passarinhos.
Para compor um tratado de passarinhos
É preciso por primeiro que haja um rio com árvores
e palmeiras nas margens.
E dentro dos quintais das casas que haja pelo menos
goiabeiras.
E que haja por perto brejos e iguarias de brejos.
É preciso que haja insetos para os passarinhos.
Insetos de pau sobretudo que são os mais palatáveis.
A presença de libélulas seria uma boa.
O azul é muito importante na vida dos passarinhos
Porque os passarinhos precisam antes de belos ser
eternos.
Eternos que nem uma fuga de Bach.
Manoel de Barros
 
Neste ano, experimentamos uma vivência incrível e diferente de tudo o que já fizemos ao longo dos últimos anos!
Ocupamos outros territórios compondo novas e intensas vivências de passarinhos atravessando novas margens no desafio de entender o que é reflorestar e reflorescer fora de casa.
Esse deslocamento tempo/espaço ofereceu para nossos e nossas estudantes novas percepções, experiências e olhares para comporem diferentes histórias nesse trajeto de aprendizagens. Momentos para reafirmar os vínculos num lugar desconhecido, cheio de possibilidades e repleto de significados.
Escolhemos alguns registros dessa jornada para dividir com todos e todas um pouco dessa linda vivência. Aproveitem!

EMPÓRIO SÃO JUDAS

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RASTRO DO 2º ANO VESPERTINO AO EMPÓRIO SÃO JUDAS

 

O sorvete monetário
A partir dos nossos estudos sobre Sistema Monetário, fomos ao Empório São Judas, uma loja de produtos alimentícios que fica na rua da Estilo. Cada estudante levou 10 reais e a missão era conhecer o local, observar os produtos, escolher o que iria comprar e fazer a compra de acordo com os valores possíveis. O pessoal do Empório nos recebeu com muita felicidade e foi atendendo cada criança com suas escolhas. Todos e todas escolheram pelo sorvete! Além disso, compraram mais algumas coisas, como banana chips, bolacha de arroz, ovinho de amendoim, uva passa etc.
Ao chegar no caixa, enfrentaram o desafio de pagar com o dinheiro vivo, calcular e conferir o troco e pegar a nota fiscal. Agradecemos, saímos e sentamos na mureta do lado de fora. Depois disso, crianças e adultos aproveitaram suas compras, chupando o sorvete e comendo os salgados. Foi um Rastro bem bacana e com muitos aprendizados.
Valeu por mais este super Rastro, crianças!
Rex, Keyllla e Marcelão

BICICLETA NA CICLOFAIXA

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RASTRO DO 2º ANO VESPERTINO DE BICICLETA NA CICLOFAIXA

 

As crianças estavam na expectativa para este Rastro com bicicleta: algumas queriam muito pedalar, outras estavam um pouco receosas, pensando se iriam participar, ou não. Fomos todos e todas caminhando pela Viela Antonio Mariz até chegar na ciclofaixa da Rua Tomé de Souza. Cada um e cada uma poderia aceitar o convite para pedalar na Bike Caroninha, uma estrutura que fica conectada na bicicleta do adulto, como se fosse um tipo de pequeno trailer com uma roda.
A primeira estudante foi chamada, ela ficou um pouco na dúvida se iria mesmo, mas aceitou. Colocamos seu capacete, suas luvas e, então, começamos. Um pedal tranquilo e divertido em um trecho da ciclofaixa, com o Rex na bicicleta puxando a Bike Caroninha e a Regiane dando apoio e suporte com sua bicicleta. As outras crianças ficaram brincando na calçada com a Keylla e a Dea. Ao final da primeira pedalada, a criança desceu da bike com um enorme sorriso no rosto e muita animação, falando e recomendando que todos e todas deviam participar porque era muito legal! E assim foi, cada um e cada uma com sua empolgação ou receio, encarando o desafio e aproveitando todos os momentos. Todas as crianças participaram, todas pedalaram, todas aproveitaram.
Participar da cidade utilizando duas rodas (ou três, hehe) é uma experiência incrível, e as crianças do 2º Ano Vespertino se jogaram nessa proposta, vivenciando a oportunidade, brincando, se divertindo e, ao mesmo tempo, aprendendo coisas que só são possíveis de ver e sentir quando a gente sai da sala de aula, quando temos a oportunidade de ir além dos muros da escola e compartilhar a cidade com seus demais habitantes. Utilizar um meio de transporte no qual você é o próprio motor é sensacional! Foi um Rastro muito incrível!
Gratidão a todos e a todas!
Rex, Keylla, Regiane e Dea

ACAMPAMENTO SÍTIO COPAÍBA

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ACAMPAMENTO DO 5º ANO AO SÍTIO COPAÍBA

 

De passarinhos.
Para compor um tratado de passarinhos
É preciso por primeiro que haja um rio com árvores
e palmeiras nas margens.
E dentro dos quintais das casas que haja pelo menos
goiabeiras.
E que haja por perto brejos e iguarias de brejos.
É preciso que haja insetos para os passarinhos.
Insetos de pau sobretudo que são os mais palatáveis.
A presença de libélulas seria uma boa.
O azul é muito importante na vida dos passarinhos
Porque os passarinhos precisam antes de belos ser
eternos.
Eternos que nem uma fuga de Bach.
Manoel de Barros

Neste ano, experimentamos uma vivência incrível e diferente de tudo o que já fizemos ao longo dos últimos anos!
Ocupamos outros territórios compondo novas e intensas vivências de passarinhos atravessando novas margens no desafio de entender o que é reflorestar e reflorescer fora de casa.
Esse deslocamento tempo/espaço ofereceu para nossos e nossas estudantes novas percepções, experiências e olhares para comporem diferentes histórias nesse trajeto de aprendizagens. Momentos para reafirmar os vínculos num lugar desconhecido, cheio de possibilidades e repleto de significados.
Escolhemos alguns registros dessa jornada para dividir com todos e todas um pouco dessa linda vivência. Aproveitem!

MUSEU DAS CULTURAS INDÍGENAS

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RASTRO DO GRUPO 3 VESPERTINO AO

MUSEU DAS CULTURAS INDÍGENAS

 

O Museu das Culturas Indígenas foi inaugurado em 2022 a partir de uma mobilização do povo Guarani e demais povos indígenas existentes em São Paulo em busca de um espaço de representação. A curadoria do museu é feita pelos próprios indígenas e, em cada andar, há um indígena de uma cultura diferente para receber os visitantes e fornecer mais explicações.
Os elementos da natureza, fundamentais nas culturas indígenas, estão presentes no Museu e, por isso, existe um andar com um espelho d´água e um andar com muitas folhas no chão, que simula uma oca. As paredes são de barro e raízes e o chão é forrado de folhas, que emanam um cheiro de ervas maravilhoso. Para entrar nesse andar, é preciso tirar os sapatos. Assim que adentaram, as crianças instintivamente viraram onças e começaram a correr como onças ao redor de um indígena com seu cocar que estava na sala para nos dar mais explicações. Foi lindo!

MASP

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RASTRO DO GRUPO 4 MATUTINO AO MASP

 

Nesse semestre, o Grupo 4 visitou o MASP, esse espaço cultural tão importante para a nossa formação. Contemplamos a exposição do artista yanomami Sheroanawe Hakiihiwe: Tudo Isso Somos Nós.
A exposição conta com o olhar do artista para as vivências dentro de sua comunidade yanomami.
As obras contam com uma grande riqueza de traços, curvas, linhas, pontilhados e todos os materiais que abastatecem e compõem a criação dos grafismos indígenas, que foi o nosso Tema de estudos.
Cada estudante levou um caderno de registro, em que podiam livremente anotar aquilo que lhe saltava os olhos. Também foi muito bonito contemplar o olhar atento das crianças, que foram inteiramente atravessadas pelas obras.
Foi um dia muito importante para reforçar e potencializar o protagonismo e a representatividade dos povos originários.

BIBLIOTECA PARQUE VILLA-LOBOS

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RASTRO DO 3º ANO VESPERTINO À

BIBLIOTECA PARQUE VILLA-LOBOS

 

Suspiros, inquietações, entusiasmos, parcerias e risadas de sobra representaram nossa ida ao Parque Villa-Lobos.
Repletos e repletas de vontades, iniciamos nossa caminhada apreciando os espaços arborizados em pleno céu aberto: cachorros, pessoas, plantas, flores, a própria roda gigante foram exemplos de atenções tomadas pelo Grupo.
Ao chegarmos na Biblioteca Parque Villa-Lobos, nos encantamos com o lindo e arejado espaço composto pela rica variedade de livros, jogos e brinquedos que pudemos conhecer, explorar e apreciar.
No piso superior, tivemos a oportunidade de nos encantar com as fotografias dos ritos e costumes dos povos originários do Alto do Xingu na exposição XINGU: Presente! Nossos e nossas estudantes puderam sentir, por meio de olhares do fotógrafo e jornalista Valdir Zwetsch, os atravessamentos de diferentes tempos que reafirmam a resistência cultural e mitológica dos primeiros habitantes do nosso país.
Depois de desfrutarmos um delicioso lanche, as crianças brincaram ao ar livre em coletivo com bolas de futebol e vôlei, trazidas de suas próprias casas, para celebrarmos nosso Rastro de maneira proveitosa e muito divertida!

MINI RASTROS

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MINI RASTROS DO 2º ANO VESPERTINO

 

Estabelecer conexões com os lugares que habitamos, (re)conhecendo territórios e memórias, é essencial. O valor da experiência é inestimável e proporciona uma aprendizagem muito significativa.
Durante o mês de março, fizemos três Mini Rastros nas redondezas da Estilo, com diferentes propostas e muitas aventuras!
 
Nossa primeira saída foi uma caminhada até a Viela Antônio Mariz para jogarmos boliche. Cada estudante estava com seu caderno de Matemáticas em mãos e os olhos atentos aos detalhes do trajeto. Chegando lá, desenhamos no chão a pista com giz de lousa, organizamos os pinos e a bola feitos com materiais reutilizados e começamos nossa brincadeira. Uma criança por vez jogava a bola e tentava acertar os pinos, anotando, em seguida, a soma dos pontos em seu caderno. Foi bem animado e divertido! Tivemos que mudar de lugar para continuar nosso jogo, então, fomos até a parte oeste da Praça Ministro Olavo Bilac Pinto e lá finalizamos a atividade. Retornamos para a Escola com vontade de jogar um pouco mais!
 
Na semana seguinte, recebemos uma carta da Letrinha, a passarinha que fez parte dos caminhos e histórias deste Grupo no ano passado. Em sua escrita, ela contou que havia um mapa escondido na sala com a indicação do caminho que deveríamos seguir para encontrar um presente deixado por ela, em algum lugar próximo da Estilo, marcado com um “X”. Foi uma bagunça! As crianças desvendaram a charada para procurar o mapa no lugar certo, depois, seguimos as indicações para fazermos nosso segundo Mini Rastro, caminhando até a parte leste da Praça Ministro Olavo Bilac Pinto, procurando o local exato do “tesouro”. Após algumas buscas frustradas, achamos o presente escondido e, rapidamente, abrimos para ver o que era. Uau! Era um incrível livro chamado “Aqualtune e as histórias da África”. Fizemos ali mesmo uma contação de história, lendo o começo do livro. Depois, retornamos pelo mesmo caminho até a Estilo. E a leitura da história do livro continua acontecendo durante nossas aulas, nos encontros do Tema “As histórias que não foram contadas”, conduzido pela professora Keylla.
 
A proposta do terceiro Mini Rastro foi andar até a Praça Alzira Ferraz de Siqueira fazendo um caminho que passa por algumas ruas e várias vielas. Observamos elementos da cidade, casas, plantas, placas, nomes de ruas, pessoas, veículos, entre outras coisas. Ao chegar lá, tiramos uma foto com as artes feitas em sala pelas crianças, formando a palavra “Sampanautas”, depois, fizemos uma roda de conversa com a participação do Elídio, nosso amigo que visita o 2ºV uma vez por semana. Ele convidou todos e todas para o Desafio da Semana: fazer um registro fotográfico individual de algum local da praça escolhido por cada estudante. Enquanto isso, brincadeiras e jogos também aconteciam. As fotografias tiradas pelas crianças ficaram incríveis, compartilhando seus olhares e percepções! Depois, retornamos para a Estilo por um caminho diferente. Esta proposta faz parte do Tema “São Paulo: Histórias que habitamos”, conduzido pelo professor Rex.
 
E assim foi nossa pequena, porém, super “trilogia” dos Mini Rastros. Gratidão a todos e todas que fizeram parte desta grande aventura do 2º Ano Vespertino!
Beijos do Rex e da Keylla

PINACOTECA

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RASTRO DO GRUPO 4 VESPERTINO À PINACOTECA

 

Pensar os traços, formas e cores que nos compõem foi uma das profundas pesquisas que o G4V se debruçou durante o semestre. Para ampliar as nossas vivências de figura humana, fomos conhecer a Pinacoteca de São Paulo. A surpresa dos estudantes e das estudantes ao descobrirem que o museu guarda mais de mil obras foi tamanha que ficaram boquiabertos! A curiosidade acompanhou o Grupo desde o momento em que pisamos no chão do museu até conhecermos os diversos jeitos de representar corpos e histórias tomarem formas e cores.
Muitos encantamentos e poses nasceram no encontro com as pinturas, desenhos e esculturas. Por que esse homem é azul? Olha, ele tem um pezão! Pensamos também sobre o que nos compõe por dentro: esqueleto, músculo, veias e o caminho que o sangue percorre no nosso corpo.
Chegamos de volta à escola com descobertas, mas com uma vontade ainda maior de investigação. Além de nos sentirmos mais grupo do que fomos! Que conquista é a vivência de sair de mãos dadas com os amigos e amigas pela cidade, e que delícia é se conhecer e reconhecer no outro e outra pelo caminho!

PRAÇA DAS CORUJAS

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RASTRO DO 2º ANO MATUTINO À PRAÇA DAS CORUJAS

 

Durante o primeiro semestre, a sala de aula do 2º Ano Matutino inundou de curiosidade, transbordou questionamentos, mergulhou profundamente nas conversas que embalaram nosso estudo SER RIO.
A partir das descobertas que fizemos, tanto do ponto de vista dos caminhos quanto das histórias dos rios que percorrem o Brasil, encontramos muitas transformações. Percebemos, então, que, para compreender de fato o que estava por trás dessas transformações, era preciso deslocar nosso olhar.
Aprendemos com o povo Munduruku, por meio da figura do escritor e ativista indígena Daniel Munduruku, que o respeito e a reverência aos rios passava por um deslocamento de questionamento: abandonamos a pergunta “O QUE é esse rio?” e a transformamos em “QUEM é esse rio?”.
Olhar para o rio enquanto ser, com uma história, um corpo, uma voz, uma emoção.
Eis que chega então o momento de exercitar nossa escuta! Escolhemos um Rastro que nos convida a descobrir, a partir da escuta atenta, a voz de um córrego que foi silenciado, canalizado.
Quem é esse rio? Que voz será que tem?