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OBSOLESCÊNCIA

By | Desencadeia, Estilo Lixo Zero | No Comments

Precisamos discutir isso! O que é, como surgiu e quais são os impactos em nossas vidas?

É comum ouvir de seus pais ou avós que “as coisas no passado duravam muito mais”. E essa não é apenas uma impressão das gerações mais velhas. Produtos de cem anos atrás, de fato, eram fabricados para durar por muitos anos, com itens luxuosos, como relógios e bolsas, sendo passados de geração em geração. Hoje, a durabilidade dos produtos é algo colocado em dúvida, já que, em nome da produção em massa e da redução de custos, muitas vezes, os itens são fabricados para ter uma vida útil mais curta. Esse modelo permite que mais pessoas adquiram os produtos, mas também maximiza os lucros dos fabricantes.

O termo “inovação” tem um papel central nesse processo. Muitas vezes, o que é apresentado como inovação é, na verdade, um produto intencionalmente desenhado para durar menos. Inovação não se resume a uma grande descoberta; pode ser algo simples, que melhora o uso de um objeto ou torna uma tecnologia mais acessível e prática para o cotidiano.

Um exemplo de inovação que realmente trouxe mudança é o Waze, um aplicativo que conecta usuários em tempo real, fornecendo informações sobre trânsito e rotas alternativas. Ele permite que as pessoas cheguem mais rápido a seus destinos, evitando congestionamentos.

Por outro lado, temos exemplos, como os smartphones, que se tornam obsoletos em poucos meses com o lançamento de novos modelos com câmeras ligeiramente melhores. Isso força o consumidor a trocar o aparelho inteiro, mesmo que apenas uma função tenha mudado. A propaganda impulsiona essa ideia de inovação, ao ponto de qualquer atualização ser vendida como algo revolucionário. Hoje, criamos não apenas produtos, mas um ciclo de consumo, em que tudo é feito para ser substituído rapidamente.

 

De onde veio essa ideia?

Embora o fenômeno da obsolescência seja, geralmente, associado à globalização, ele tem raízes na Grande Depressão de 1929. Durante esse período, com o mercado estagnado e a economia em colapso, as indústrias enfrentavam a necessidade de renovar a demanda. Uma estratégia adotada foi fabricar produtos que durassem menos, forçando os consumidores a comprar mais frequentemente.

Essa ideia já circulava antes da crise, como exemplificado por uma famosa frase publicada em 1928 na revista americana Printer’s Ink: “Um produto que não se desgasta é uma tragédia para os negócios”. Na prática, isso se consolidou em diferentes indústrias, como a de lâmpadas, em que grandes empresas formaram um cartel para limitar a vida útil de seus produtos, reduzindo drasticamente sua durabilidade.

Esse padrão, que foi amplamente discutido no documentário espanhol Comprar, Tirar, Comprar, tornou-se um marco na transição para uma economia em que os produtos não foram mais feitos para durar. Exemplos de longa durabilidade, como a lâmpada que brilha desde 1901 em uma estação de bombeiros na Califórnia, contrastam com o padrão atual.

Na mesma época, para impulsionar as vendas de seus veículos, Alfred Sloan, então presidente da General Motors, começou a alterar pequenos componentes sem função nos automóveis, promovendo essas modificações como “atualizações” que incentivavam novas compras. Essa prática perdura até hoje. Embora a crise econômica tenha sido superada nas décadas seguintes, essa mentalidade se uniu ao capitalismo desenfreado, resultando em um aumento na disponibilidade de produtos projetados para falhar, que passaram a ser colocados nas prateleiras.

 

Obsolescência Programada

A obsolescência programada, também chamada de planejada ou tecnológica, é a prática em que produtores deliberadamente desenvolvem, fabricam e vendem produtos de modo que se tornem obsoletos ou não funcionais em um curto período. Isso força os consumidores a substituí-los por versões mais novas, encurtando o ciclo entre a compra e o descarte.

Enquanto o consumo de produtos perecíveis, como alimentos, é constante, o de bens duráveis naturalmente deveria ser mais espaçado. Contudo, a prática da obsolescência programada interrompe essa lógica, encurtando a vida útil dos bens e incentivando a troca frequente. Como resultado, os consumidores se veem obrigados a descartar os produtos muito antes do esperado e a substituí-los por novos, que, por sua vez, também possuem uma durabilidade reduzida.

Exemplos são inúmeros: televisores de plasma, celulares, computadores, eletrodomésticos como micro-ondas, máquinas de lavar e fogões, entre outros, frequentemente se tornam inutilizáveis logo após o fim do período de garantia. Ao tentar consertar esses itens, o consumidor descobre que o custo de reparo frequentemente excede o preço de um produto novo.

O primeiro sinal de desilusão surge ainda na loja: o vendedor, embora eficiente na venda, geralmente pouco entende dos defeitos dos produtos. Caso o consumidor opte por buscar ajuda de um centro autorizado, pode descobrir que as peças necessárias estão indisponíveis e precisarão ser encomendadas de outros países, como a China. A longa espera e a incerteza quanto à chegada das peças frequentemente levam à compra de um novo produto.

Desde as indestrutíveis meias de nylon da DuPont nos anos 1930 até os telefones inteligentes, que começam a apresentar falhas inexplicáveis apenas um ano e meio após a compra, a obsolescência programada evoluiu. Provar a intenção deliberada de encurtar a vida útil de produtos, entretanto, não é simples.

Benito Muros, presidente da Fundação Energia e Inovação Sustentável Sem Obsolescência Programada (Feniss), alerta que muitos fabricantes hoje investem mais em descobrir formas de reduzir a durabilidade dos aparelhos do que em melhorias para os consumidores. Ele afirma que essa prática está presente em todos os dispositivos eletrônicos que compramos, incluindo carros. São exemplos de obsolescência programada os dispositivos cujas carcaças não dissipam adequadamente o calor, provocando falhas precoces, ou componentes como condensadores eletrolíticos, que perdem eficácia com o tempo. Outros exemplos incluem baterias não removíveis, como as dos primeiros iPhones, forçando os usuários a substituírem o aparelho inteiro, ou chips programados para desativar o sistema após determinado número de utilizações, como observado em algumas impressoras.

Outro exemplo clássico da obsolescência programada está na fabricação de itens descartáveis, como sacolas e copos plásticos, projetados para serem utilizados uma única vez antes de serem descartados, contribuindo para o aumento dos resíduos sólidos.

Alguns estudiosos diferenciam a obsolescência programada da funcional ou técnica. A programada ocorre quando mercadorias ou serviços são projetados intencionalmente para se tornarem obsoletos em um período específico. Já a obsolescência funcional ou técnica se refere a situações como:

– Quando um produto, serviço ou tecnologia mais eficiente substitui o anterior;

– Quando a vida útil é afetada pela baixa qualidade dos materiais utilizados;

– Quando um produto se torna inutilizável devido ao surgimento de novas tecnologias;

– Quando peças fundamentais de um produto não estão mais disponíveis no mercado para manutenção;

– Quando consertar um produto antigo é financeiramente inviável, sendo mais barato adquirir um novo.

 

Obsolescência percebida

A obsolescência percebida, também conhecida como psicológica ou de desejabilidade, é uma subdivisão da obsolescência programada. Ela ocorre quando um produto ou serviço, embora funcione perfeitamente, é considerado obsoleto pelo consumidor devido ao lançamento de uma nova versão com estilo diferente ou pequenas alterações na sua linha de produção. Trata-se da desvalorização prematura de um produto sob uma perspectiva emocional, ainda que ele esteja em ótimas condições de uso. Esse fenômeno é impulsionado pela publicidade e pelo design, com o objetivo de estimular o consumo.

Dessa forma, há uma clara conexão entre a obsolescência percebida e a criação de “demandas artificiais”, induzindo o consumidor a acreditar que a vida útil de seu produto expirou, mesmo que ele ainda esteja completamente funcional.

Em outras palavras, estratégias de marketing são adotadas para modificar o estilo dos produtos e, assim, induzir os consumidores a repetirem suas compras com maior frequência. Esse processo gasta o valor do produto na mente do consumidor, que passa a associar o novo ao melhor e o velho ao pior. O design, nesse contexto, assume um papel crucial, trazendo a ilusão de mudança ao alterar a aparência dos produtos. A obsolescência percebida faz com que o consumidor se sinta desconfortável ao utilizar um produto que ele considera ultrapassado.

O design desempenha uma função estratégica nesse processo, sendo uma ferramenta central na execução da obsolescência percebida. Ele está envolvido em várias etapas da criação de bens de consumo, desde o desenvolvimento do projeto até o planejamento e branding, culminando no marketing publicitário. Juntamente com a propaganda, o design desperta o desejo incessante de consumo, condicionando muitas pessoas a acreditar que a posse de bens materiais é o caminho para a felicidade.

Um exemplo claro dessa dinâmica foi o lançamento do iPad 4 pela Apple, que aconteceu poucos meses após o lançamento do iPad 3. A empresa foi processada pelo Instituto Brasileiro de Política e Direito da Informática por lançar uma nova versão do produto sem mudanças técnicas significativas, levando os consumidores a considerarem seus iPads 3 obsoletos e a procurarem a versão mais nova. Este não é um comportamento isolado de uma única empresa, mas uma tendência de mercado.

No setor de games, entre 2012 e 2013, diversas fabricantes lançaram consoles da 8ª geração, como o Playstation 4 (PS4) e o Wii U, sucedendo consoles que já estavam no mercado há vários anos. Com essa nova geração, muitos consumidores sentiram que seus produtos anteriores, como o Playstation 3 (PS3), haviam se tornado obsoletos. Quem migrou para o PS4, por exemplo, descobriu que não podia jogar os jogos do PS3, pois a Sony não disponibilizou retrocompatibilidade entre os dois consoles. Isso forçou os usuários a adquirirem novas versões dos jogos que já possuíam no PS3.

Os consumidores que mantiveram o console da geração anterior também foram prejudicados, já que muitos novos jogos e versões atualizadas foram lançados exclusivamente para os consoles da nova geração. Poucos títulos continuaram a ser desenvolvidos para os consoles mais antigos.

No caso da Nintendo, os usuários do Wii antigo perderam o acesso ao serviço online, pois a empresa queria que os jogadores migrassem para o novo Wii U. Embora os jogos da versão anterior ainda rodassem no novo console, a perda de acesso ao serviço online limitava a experiência, impedindo a interação entre jogadores e a realização de atualizações.

Outro exemplo clássico de obsolescência percebida está na moda, em que os consumidores são persuadidos a atualizar seus guarda-roupas de acordo com as tendências mais recentes. Saltos de sapato que num ano são finos, no ano seguinte, passam a ser grossos, apenas para inverter a tendência novamente, levando a uma constante renovação de vestuário.

Talvez o maior símbolo da obsolescência percebida atualmente seja o iPhone. Este dispositivo é tratado como um bem descartável, apesar de ter preço de bem durável. Cada novo lançamento da Apple leva muitos consumidores a sentirem que seus modelos anteriores estão ultrapassados, mesmo quando ainda estão em excelente condição de uso.

 

Lixo eletrônico

A obsolescência, ao longo do tempo, não só forçou a população a comprar cada vez mais, mas também revelou um dos mais graves impactos ambientais contemporâneos: a gestão dos resíduos decorrentes do consumo desenfreado, com destaque para o lixo eletrônico. O ciclo de comprar, usar, descartar e repetir esse processo representa uma séria ameaça ao meio ambiente, já que a constante troca de modelos resulta no descarte massivo de dispositivos eletrônicos antigos.

O descarte inadequado desses equipamentos eletrônicos provoca a contaminação do solo, da água e do ar, devido aos metais pesados e substâncias tóxicas que compõem muitos desses produtos. Isso afeta diretamente plantas, animais e seres humanos. Metais como chumbo, cádmio, cobre, bromo e níquel são comumente encontrados nos componentes eletrônicos. Quando esses materiais se acumulam no meio ambiente, podem gerar graves problemas de saúde, como feridas, câncer, doenças respiratórias e até demência.

Além do consumismo desenfreado dos países ocidentais, o número de consumidores de produtos tecnológicos aumenta a cada ano com a expansão de novas classes médias em países como China e Índia, que se somam aos padrões de consumo das nações desenvolvidas. Mais celulares, computadores e eletrodomésticos são comprados e, em pouco tempo, descartados. Essa demanda crescente resulta em maior extração de metais, recursos finitos que não podem ser repostos na mesma velocidade em que são utilizados. Quanto mais curta for a vida útil dos dispositivos, maior será o volume de resíduos gerados.

O Brasil é o maior produtor de lixo eletrônico na América Latina e ocupa a sétima posição no ranking mundial, segundo o relatório Global e-Waste Monitor de 2017. De acordo com pesquisas da ONU, o país gera cerca de 1,5 mil tonelada de lixo eletrônico por ano, um desafio ambiental cada vez maior, já que o descarte correto desse material ainda é dificultado por barreiras logísticas e falta de políticas adequadas.

Embora a responsabilidade do descarte inadequado de aparelhos eletrônicos também recaia sobre a população, mudanças significativas só ocorrerão por meio de iniciativas governamentais e ações dos fabricantes. Conceitos como a economia circular e a logística reversa estão sendo discutidos em fóruns globais, promovendo a ideia de que, ao fabricar um bem, deve-se considerar o resíduo que ele gerará e como ele poderá ser reutilizado parcial ou totalmente. As empresas também devem ser incentivadas a adotar políticas claras para recolher de volta os dispositivos usados, evitando que eles sejam descartados inadequadamente.

Uma legislação internacional mais rigorosa seria essencial para responsabilizar os fabricantes. Isso poderia incluir obrigatoriedade de estender os prazos de garantia, fabricação de produtos com peças que possam ser facilmente substituídas, incentivo ao reparo em lojas e assistência técnica, redução de impostos para empresas que adotem práticas sustentáveis e multas para aquelas que não respeitarem essas políticas.

A França destaca-se por ter a legislação mais rígida da Europa na luta contra a obsolescência programada, aprovada em 2015. Empresas que forem flagradas praticando essa política podem ser multadas em até 300 mil euros (cerca de 1,1 milhão de reais). Um exemplo disso foi a denúncia apresentada em setembro de 2017 pela associação HOP, que acusou marcas como HP, Canon e Brother de práticas que reduzem deliberadamente a vida útil de impressoras e cartuchos, com destaque especial para o caso da Epson.

 

Controvérsias

Existem correntes que defendem a prática da obsolescência programada. O principal argumento é que seria um desperdício para os fabricantes direcionarem recursos caros e escassos para a produção de produtos que durem muito além de sua utilidade. Um exemplo frequentemente citado é o dos computadores. Fabricar computadores que durassem mais de seis anos poderia ser considerado um erro, pois, além de mais caros, eles rapidamente se tornariam tecnologicamente obsoletos.

Os defensores dessa ideia afirmam que a obsolescência é programada pelos fabricantes porque os consumidores preferem o aperfeiçoamento contínuo dos produtos à manutenção de versões antigas. Eles preferem disponibilidade à longevidade, substituição à reparabilidade, e favorecem o progresso e a mudança em detrimento da durabilidade dos produtos. Esses defensores garantem que não se trata de desperdício, uma vez que os produtos estão sendo fabricados com os menores custos possíveis dentro dos processos de produção.

No entanto, se, ao lançarem novas versões ou edições de produtos, os fornecedores oferecessem meios para que aqueles já adquiridos pelos consumidores continuassem funcionando adequadamente, até que precisassem ser descartados pelo desgaste natural, ou se disponibilizassem peças de reposição para que a versão antiga mantivesse as mesmas funções da nova, os argumentos a favor da obsolescência perderiam sua força.

A responsabilidade ética das empresas, especialmente as do setor de tecnologia, envolve o desenvolvimento de produtos que possam ser facilmente desmontados e reciclados. Garantir que os consumidores tenham a opção de reparar e atualizar seus dispositivos, em vez de descartá-los prematuramente, poderia mitigar muitos dos problemas gerados pela obsolescência programada.

 

Futuros Possíveis

À medida que o debate em torno da obsolescência programada ganha força, novas perspectivas estão surgindo sobre como podemos repensar nosso consumo e a relação com os produtos. A crescente conscientização sobre os danos ambientais e sociais causados pelo descarte prematuro de bens tem levado ao desenvolvimento de alternativas que priorizam a durabilidade e a sustentabilidade.

Uma dessas alternativas é a economia circular, que propõe a criação de sistemas em que o valor dos produtos, materiais e recursos seja mantido pelo maior tempo possível, eliminando a ideia de resíduos. Nesse modelo, a reutilização, a remanufatura e a reciclagem são integradas desde a fase de design, incentivando um ciclo contínuo de uso dos materiais.

Além disso, o movimento “right to repair” (direito ao reparo), bem como o design para desmontagem, têm ganhado espaço, com defensores pressionando para que os consumidores tenham o direito de reparar seus próprios produtos ou levá-los a assistências técnicas independentes, ao invés de serem forçados a comprar novos. Diversos países estão começando a criar legislações para garantir que os fabricantes facilitem o acesso a peças de reposição e manuais de conserto.

A economia compartilhada, que tem ganhado destaque recentemente, é um fator que força o mercado a repensar seus produtos. Projetar um item para aluguel é uma abordagem bem diferente do que projetá-lo para venda, pois a durabilidade se torna uma consideração crucial nesse processo criativo. Essa nova forma de economia incentiva a possibilidade de atualizações sem a necessidade de trocar o produto por completo. Estamos nos afastando da era do consumo individual, em que cada um possui seu próprio produto, e avançando para a era dos serviços, em que as pessoas alugam e compartilham. Isso exige uma mudança na lógica de design, para que possamos criar soluções pensadas para um ciclo mais completo e sustentável. A sociedade precisa estabelecer um diálogo mais profundo com as inovações, avaliando seu impacto, considerando seus efeitos e investigando suas repercussões.

Embora ainda haja muito o que ser feito, esses movimentos sugerem que o futuro pode ser diferente. Empresas que investem em produtos duráveis, de fácil reparo e que respeitam os princípios de sustentabilidade têm o potencial de reconfigurar o mercado. Se combinarmos essas iniciativas com políticas públicas rigorosas e a conscientização dos consumidores, podemos começar a moldar um futuro em que a durabilidade, a reutilização e o respeito ao meio ambiente sejam valores centrais.

O desafio agora é transformar essa visão em realidade.

DE SOBRAS A SOLUÇÕES: A IMPORTÂNCIA DA COMPOSTAGEM

By | Desencadeia, Estilo Lixo Zero

A preocupação com a sustentabilidade é um dos pilares da Estilo, por isso, desenvolvemos ações concretas para promover a circularidade. Uma dessas ações é a destinação correta dos resíduos orgânicos que produzimos.
 
Você sabe para onde vão seus restos de alimento? Você também pode ser parte da solução!
 
Em parceria com a IBI Terra Viva, todo o lixo orgânico gerado pela escola é enviado para a compostagem e transformado em adubo de alta qualidade. Essa prática não apenas resolve o problema dos resíduos, mas também traz vários benefícios ao meio ambiente. Aqui estão os motivos pelos quais compostar é uma ação tão relevante:
 
Combate às mudanças climáticas
A compostagem reduz a emissão de gases de efeito estufa, que contribuem para o aquecimento global. O lixo orgânico, quando descartado em aterros, libera grandes quantidades de metano, um dos gases mais potentes no agravamento das mudanças climáticas.
 
Deixar de produzir gás metano
Nos aterros sanitários, o lixo orgânico apodrece na ausência de oxigênio, o que gera metano. A compostagem é um processo aeróbio (com presença de oxigênio) que evita a produção desse gás, oferecendo uma solução sustentável e segura.
 
Produzir adubo de qualidade: Terra Viva
Graças à parceria com a IBI Terra Viva, o lixo orgânico que geramos se transforma em adubo de qualidade superior. Esse adubo é rico em nutrientes, favorecendo a agricultura e reduzindo a necessidade do uso de fertilizantes químicos, que podem prejudicar o solo e as águas subterrâneas.
 
Menos transporte de resíduos a longa distância
Ao compostar localmente, diminuímos a necessidade de transportar grandes volumes de resíduos para aterros sanitários, reduzindo o consumo de combustíveis fósseis e a emissão de poluentes.
 
Aumentar a vida útil dos aterros
A sobrecarga dos aterros sanitários é um problema crescente. Ao destinar o lixo orgânico para a compostagem, contribuímos para aumentar a vida útil desses locais, que não são infinitos.
 
Evitar a contaminação dos solos e das águas
A decomposição do lixo orgânico em aterros pode liberar lixiviados tóxicos, que contaminam solos e corpos d’água. A compostagem é uma alternativa limpa, que evita esse tipo de contaminação.
 
Economizar recursos
A compostagem também é vantajosa do ponto de vista econômico. Ela reduz custos com transporte de resíduos e com o tratamento de lixiviados nos aterros, além de proporcionar o reaproveitamento dos nutrientes presentes no lixo orgânico.
 
Diminuir nossa pegada de carbono
Ao adotar a compostagem, diminuímos significativamente nossa pegada de carbono, contribuindo para um planeta mais saudável e habitável para as próximas gerações.
 
Cumprir a Lei de Resíduos Sólidos
A compostagem também é uma forma de cumprir a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que incentiva a destinação correta dos resíduos, a redução do desperdício e a reciclagem, promovendo a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.
 

Parceria com as famílias

Incentivamos também as famílias da Estilo a participar do programa em suas casas e contribuir com a compostagem dos resíduos gerados por elas.
 

Relatório anual

A IBI Terra Viva nos enviou um relatório anual que celebra os resultados alcançados em nossa comunidade. Em 2024, coletamos 13.440 kg de resíduos orgânicos na escola, evitando que fossem destinados aos aterros sanitários e contribuindo para a redução de 10.348,8 kg de CO₂ equivalente. Esse impacto destaca a importância do engajamento coletivo e reforça como a compostagem pode transformar o descarte de resíduos em uma prática positiva e responsável. O documento destaca o impacto positivo dessas práticas na redução de resíduos enviados para aterros e no fortalecimento da conscientização ambiental em nossa comunidade. Para acessar o relatório completo e conhecer os detalhes, clique aqui.
 
Com essas ações, a Estilo não só contribui para um meio ambiente mais limpo e saudável, mas também inspira crianças, famílias e a comunidade a adotarem práticas mais sustentáveis. Juntos, podemos fazer a diferença!

O COMPROMISSO DA ESTILO COM A CIRCULARIDADE

By | Desencadeia, Estilo Lixo Zero

A importância das ações que provem a circularidade

Desde a implementação da Lei de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o envio de resíduos para aterros sanitários deve ser reservado exclusivamente para os rejeitos (qualquer material que não foi reciclado e não tem mais utilidade, sendo, muitas vezes, prejudicial ao meio ambiente). Mesmo que um aterro sanitário seja muito bem gerido e não apresente riscos de contaminação do solo, lençol freático ou ar, a presença de materiais recicláveis ou orgânicos nesses espaços representa uma grande perda. Isso porque, ao enterrarmos esses materiais, estamos literalmente enterrando riqueza — recursos valiosos que poderiam ser reutilizados e reintegrados ao ciclo produtivo, reduzindo a necessidade de extrair novas matérias-primas da natureza.
 
A Estilo desenvolve ações para promover a circularidade com a destinação correta dos resíduos que produzimos. Em parceria com a IBI Terra Viva, todo o lixo orgânico gerado dentro da escola é enviado para a compostagem e transformado em adubo. Incentivamos também as famílias da Estilo a participar do programa em suas casas e contribuir com a compostagem dos resíduos gerados por elas.
 
Já os resíduos recicláveis são encaminhados para a cooperativa de catadores YouGreen, garantindo que esses materiais sejam devidamente reciclados. Dessa forma, conseguimos fechar o ciclo de grande parte do que é produzido na escola, destinando corretamente os resíduos e promovendo um ambiente mais sustentável.
 
No entanto, estamos sempre em busca de ações que ajudem a diminuir o impacto negativo que nós, como escola, podemos imprimir no meio ambiente. Vejam algumas delas:

  • Currículo da Estilo: nosso currículo é composto por temas trabalhados de forma transversal, envolvendo clima e vegetação, mobilidade, planejamento urbano, solo, energia, lixo, florestas e desertos, dentre outros. Assim, juntamente com o trabalho dos ODS em sala de aula, buscamos não apenas sensibilizar nossas crianças sobre os desafios que o mundo enfrenta, mas também capacitá-las a serem parte das soluções, desenvolvendo um senso de protagonismo e compromisso com um futuro mais justo e sustentável.
  • Pontos de coleta de esponjas sintéticas, meias, instrumentos de escrita (lápis, borracha, apontador etc.), pilhas e baterias: destinamos um espaço para recebimento destes itens trazidos por toda a comunidade da Estilo (estudantes, famílias e funcionários) e os encaminhamos para um destino específico para serem reciclados ou transformados em outros materiais. 
  • Seleção criteriosa dos materiais escolares utilizados nas atividades com as crianças: procuramos evitar a compra de materiais que sejam prejudiciais ao meio ambiente, visando substituí-los por alternativas sustentáveis, como o aproveitamento de materiais recicláveis do nosso Reinventário ou até repensando a própria atividade.
  • Festas da Estilo: as festas realizadas pela escola com a comunidade e funcionários (como festa junina, carnaval e confraternizações) são pensadas de forma a produzir a menor quantidade de lixo possível, como a substituição de descartáveis por retornáveis, latas ao invés de garrafas pet, coleta dos resíduos orgânicos, incentivo de alimentos preparados em casa.
  • Caminho Compartilhado: incentivamos as famílias a trocarem caronas para levarem e buscarem as crianças na escola por meio do movimento “Caminho Compartilhado”, com a intenção de diminuir o fluxo de automóveis na cidade, gerando menos liberação de CO2 e trânsito.
  • Rastros: são saídas pedagógicas que oferecem a oportunidade de estabelecermos novas relações com o espaço público, intervindo, habitando e criando intimidade com São Paulo a partir de diferentes olhares, além de provocar nos estudantes uma reflexão crítica sobre a forma como nos relacionamos com o meio ambiente e como nossas ações estão diretamente ligadas com as esferas sociais e econômicas também.
  • Produtos de limpeza: na Estilo, os produtos de limpeza utilizados são biodegradáveis, evitando, assim, danos ao meio ambiente.
  • Pequenas (mas grandes) ações: aquelas que parecem pequenas, mas fazem muita diferença para diminuirmos o impacto no meio ambiente, como retirada dos sacos de lixo das lixeiras dos banheiros e salas de aula, substituição de sacos plásticos descartáveis nas mochilas dos estudantes por sacos impermeáveis e retornáveis, incentivo à troca de uniformes entre as famílias, utilização de materiais mais sustentáveis na produção dos nossos materiais didáticos.

EMEI JEAN PIAGET

By | Rastros

RASTRO GRUPO 5 MATUTINO À EMEI JEAN PIAGET

 

Cê, cê, rê, rê, cê, cê!
Vamos Brincar?
 
Nosso Tema de estudos foi vivido intensamente no Quintal da Estilo, integrando familiares, crianças de outros grupos e a comunidade escolar. Então, decidimos explorar outros territórios e levar a brincadeira para além do muro da escola!
Visitamos a EMEI Jean Piaget e as crianças do Grupo 5 que estudam lá. Levamos nossa mala do brincar para convidar os estudantes e as estudantes para conhecer as nossas brincadeiras pesquisadas durante o semestre e aprender as que eles e elas gostam de brincar.
Percebemos, neste grande encontro, que a brincadeira, muitas vezes, não precisa de palavras. Ela acontece, é uma linguagem da cultura da infância na qual elas estão muito apropriadas e repertoriadas. Ao convidarmos as crianças para o Brincar, para o Jogo, elas se organizaram, enturmaram, brincaram, interagiram, se entenderam de forma que saímos de lá com convites de retorno e com novos amigos e amigas. Foi um encontro lindo, com muita troca!

Subida das escadas do G5 de 2024

By | Encontros na Estilo

“RIO DO MISTÉRIO
QUE SERIA DE MIM
SE ME LEVASSEM A SÉRIO?”
LEMINSKI
 
QUERIDO GRUPO 5!
 
É MESMO UM MISTÉRIO! FOI MUITO RÁPIDO QUE FINALIZARAM A EDUCAÇÃO INFANTIL. FAZ POUCO TEMPO QUE RECEBI E APOIEI ALGUNS PARA A ADAPTAÇÃO, ENQUANTO OUTROS JÁ ESTAVAM NA ESCOLA DESDE MUITO PEQUENOS… AINDA BEM QUE ESTE G5 DA TARDE ME ENSINOU DE ONDE VEM E PARA ONDE VAI. AGORA ENTENDI! VOCÊS SOBEM A ESCADA, PARTINDO DA EDUCAÇÃO INFANTIL COM DESTINO AO FUNDAMENTAL, E LEVAM TODAS AS BRINCADEIRAS QUE FIZEMOS NESTE QUINTALZÃO. JÁ O G5 DA MANHÃ GOSTOU TANTO DE BRINCAR QUE O “BRINCAR” ATÉ VIROU TEMA.
QUE GRUPÃO VOCÊS FORMARAM, G5 DA MANHÃ E DA TARDE!
FICO MUITO FELIZ E ORGULHOSA DE VOCÊS, CRIANÇAS, TODAS, AGRADEÇO PROFUNDAMENTE À SILVINHA, AO RICARDO, À LÉIA, AO REX E À BRUNA.
 
VOEM ALTO!
VIVI, COORDENADORA DA EDUCAÇÃO INFANTIL DA ESTILO DE APRENDER

MUSEU DA EDUCAÇÃO

By | Rastros

RASTRO DO GRUPO 5 MATUTINO

AO MUSEU DA EDUCAÇÃO

 

“Lápis, caderno, chiclete, pião. Sol, bicicleta, skate, calção.
Esconderijo, avião, correria, tambor. Gritaria, jardim, confusão.
Bola, pelúcia, merenda, crayon. Banho de rio, banho de mar, pula-cela, bombom.
Tanque de areia, gnomo, sereia. Pirata, baleia, manteiga no pão”.
Arnaldo Antunes / Paulo Tatit
 
Em uma manhã ensolarada de novembro, as crianças do Grupo 5 chegaram animadas na Escola para o Rastro até a USP para conhecer o MEB – Museu da Educação e do Brinquedo. A ida já foi uma grande experiência… “Um ônibus grande todo pra gente!”, “Vamos brincar de João pegou pão?”, “Nossa que trânsito, queremos chegar logo!”. As crianças foram cantando, brincando, conversando sobre a cidade, a rua, o trânsito, levantando percepções sobre o trajeto, observando motos, bicicletas, caminhões, obras pelo caminho, acenando para pedestres… Felizes por compartilharem este momento de passeio fora da escola com os amigos e amigas.
Ao chegar no MEB, fomos recepcionados pela Anitta e Amanda, duas monitoras do museu que nos apresentou o acervo e fez algumas provocações sobre o que as crianças pensam sobre brinquedos, brincadeiras etc. Uma dessas provocações foi sobre as brincadeiras e gêneros. As crianças do G5 demonstraram estar muito apropriadas da narrativa sobre as brincadeiras serem para todos e todas! Que os brinquedos não tem gênero, todas as crianças, sendo meninas ou meninos, podem brincar do que quiserem, sendo carrinhos, bolas, bonecas, comidinha, blocos, construção etc. Ficamos orgulhosos de acompanhar a narrativa das crianças com as monitoras, percebendo que nossas pesquisas fizeram sentido para elas e eles, pois estavam muito empoderadas defendendo a brincadeira universal, na qual todos e todas podem brincar!
Conhecemos todo o acervo de brinquedos do Museu, brinquedos antigos, novos, com origem africana, indígena, artesanais etc. Interagimos e apreciamos as esculturas criadas pela artista plástica Sandra Guinle, chamadas de “Cenas Infantis”, que foram criadas a partir de brincadeiras infantis, como pular cordas, pula-cela, estrela, entre outras. Muitas delas são gigantes e interativas pelo espaço, na qual as crianças fazem movimentos, giram, reproduzem os gestos, danças, fazem os movimentos… No final do encontro, levamos nossa mala do brincar para o gramado da USP e brincamos de Terra Mar e Gato e Rato, brincadeiras de origem africana. Encerramos nosso passeio com um delicioso piquenique!
Foi um Rastro muito especial, pudemos ampliar as pesquisas do Tema, estabelecendo diálogos, reflexões sobre a cultura da infância e do brincar, bem como brincar muito! VIVA a infância e o Brincar!

À PROCURA DO TIBURTINO

By | Rastros

RASTRO DO 2º ANO MATUTINO À

PROCURA DO TIBURTINO

 

Neste dia, descobrimos inúmeras pistas de um ser-rio vivo embaixo dos nossos pés, pertinho de nós. Caminhamos junto ao córrego Tiburtino, nos arredores da nossa Escola, acompanhando no meio-fio a água limpa que brota das nascentes. Descobrimos o musgo como um indicador de limpeza da água, conhecemos uma vizinha que tem duas nascentes dentro de casa e ouvimos a voz do rio em silêncio.
Ao chegarmos na Praça Octávio Perez Velasco, Luiz rastelou as folhas com o pé e revelou um grafite que dizia: “Aqui passa o rio Tiburtino”, marca deixada pelos estudos do 4º Ano Vespertino. “Nossa, isso foi muito inspirador”, comentou Luísa.
E, assim, descemos a Viela procurando mais pistas do córrego-oculto-agora-não-mais-oculto, até o barulho aumentar consideravelmente e ouvirmos uma imensa queda, como uma cachoeira, uma força da natureza!
Andando poucos metros, percebemos uma mudança considerável na cor e no cheiro da água, suspeitamos que alguns canos levavam diretamente o esgoto para o ser-rio, dando-lhe, assim, triste destino. Então, conversamos sobre a possibilidade de criação de um caminho verde associado à abertura de um trecho do córrego Tiburtino, e Luiz nos mostrou uma imagem recriada por Inteligência Artificial do que pode vir a ser o nosso ser-rio. Provocados e inspirados, retornamos à escola com a certeza de que o nosso (re)encontro com o Tiburtino não será o último.

PRAÇA DOUTOR OTÁVIO PEREZ VELASCO

By | Rastros

RASTRO DO GRUPO 5 VESPERTINO À

PRAÇA DOUTOR OTÁVIO PEREZ VELASCO

 

Vielas, ruas, faixas de pedestre e um caminho diferente até a praça que a gente conhece bem, a praça da festa junina e do carnaval da Estilo. Assim começou mais um Rastro do G5V, com muitas expectativas e material em mãos para recolher o lixo que sabíamos que tinha por lá. Isso mesmo, nossa missão era chegar até a Viela que leva à Praça e recolher o lixo do caminho.
Antes disso, atravessamos a Pio XI e entramos em uma rua sem saída. Mas será que é sem saída mesmo? É sem saída para os veículos, mas não para os pedestres, principalmente pedestres como as nossas crianças, felizes e animadas com todo o caminho!
Caminhamos, observamos a cidade, vimos até uma arte muito legal no muro de uma casa e depois chegamos no escadão que desce para a Viela da praça. Lá, pegamos o sacos de lixo grande, colocamos saquinhos nas mãos (que serviram como luvas) e começamos a recolher o lixo. Foi um momento muito legal e importante para contribuir com a limpeza da nossa cidade e entender um pouco mais de como é a realidade que a gente vive: algumas pessoas jogam o lixo no lugar correto, outras não.
Fomos caminhando e recolhendo vários tipos de resíduos que encontramos no caminho, observando, conversando, nos ajudando, até chegarmos na escadaria da Praça. Pronto, missão cumprida! Agora, crianças, podemos aproveitar a Praça e brincar bastante! E, assim, finalizamos o nosso super Rastro, o último do ano!
 
Um viva para as crianças e o cuidado com o ambiente!
Abraços do Rex, da Léia, da Vivi e da Dea

PRAÇA DOUTOR OTÁVIO PEREZ VELASCO

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RASTRO DO GRUPO 3 MATUTINO À

PRAÇA DOUTOR OTÁVIO PEREZ VELASCO

 

Nesse semestre, tivemos a oportunidade de retornar à Praça Dr. Otavio Perez Velasco para mais um Rastro. Lembranças muito gostosas ficaram gravadas na memória de cada estudante do Grupo 3 e, quando contei que iríamos retornar a este local de tantas boas recordações, as crianças ficaram muito animadas e perguntavam todo dia se já era o momento dessa deliciosa aventura.
Como planejado, fizemos uma maior exploração pelos espaços. Caminhamos seguindo o fluxo do rio Tiburtino, que corre por debaixo da Praça. Em alguns locais desse trajeto, pudemos ver a água correndo com força por baixo do chão.
Depois dessa deliciosa exploração, as crianças brincaram por um bom tempo nos brinquedos da Praça e, com os galhos espalhados pelo chão, construíram uma cabaninha.
O tempo instável impossibilitou que a nossa fogueira fosse acesa, bem como a realização do nosso piquenique. Mesmo assim, voltaram muito felizes para a escola e com mais um tantão de histórias para contar.
 
Julio e Sara

PINACOTECA

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RASTRO DAS OFICINAS À PINACOTECA

 

Sonhar, tecer, pintar, cortar… Quantos caminhos percorremos ao dar linhas e cores aos nossos desejos? No Rastro das Oficinas, fomos convidados a explorar uma jornada artística em uma tarde repleta de culturas, significados e histórias. Mergulhamos no universo das estamparias africanas, aprendendo sobre as cores, símbolos e padrões que carregam séculos de história e identidade. Cada traço, cada figura tem algo a dizer sobre o cotidiano, as crenças e os anseios de um povo. A estamparia africana não é apenas arte, é um elo de comunicação entre o passado e o presente, entre as pessoas e o mundo. Convido-lhes a apreciar um pouco dos registros do que vivenciamos.