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Estilo

CIRCO ZANNI

By | Rastros

ACAMPAMENTO DO 1º ANO AO CIRCO ZANNI

 

Existem sinais de que as artes circenses já eram praticadas há 4 mil anos em várias civilizações da antiguidade, desde a China, Grécia, Egito e Índia.
A palavra circo tem origem no latim circus, que significa “círculo” ou “anel”.
Quando um malabarista está prestes a entrar em cena atrás das cortinas para estrear um espetáculo, muitos sentimentos atravessam seu corpo. Imagina nossas crianças do 1º Ano arrumando as malas para viverem uma das mais importantes experiências… dormir no “circulo” com todos os amigos e amigas e longe dos familiares?! Alguns e algumas pela primeira vez!
O Quintal da Estilo é um grande picadeiro onde a infância exerce, todos os dias, sua magia. Na corda que balança na amoreira, no malabares com o pneu, na bola que atravessa o Quintal e ficar de ponta cabeça no trepa-trepa…
A Dormida na tenda do circo Zanni provoca uma experiência inédita com protagonistas mais que experientes.
 
Como disse o circense Raul Seixas, ⁠sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade.
 
Obrigado a todos por sonhar junto.
Equipe Estilo

Eva Furnari

By | Encontros na Estilo

Eva Furnari, ilustradora e escritora de tantos livros que marcaram nossas vidas, esteve na Estilo conversando e contando histórias para os Grupos 4, 5 e 1º Ano.
Estudantes, professoras e professores se reuniram em grandes rodas para ouvir e apreciar este encontro especial.
 
O Grupo 5 Vespertino realizou coletivamente neste semestre, um Cordel, durante os estudos sobre rimas, com o Tema “Rima no papel, Cordel”, com inspiração na vida e obra da Eva Furnari:

Eva, além de receber o Cordel como presente, ganhou beijos e muitos abraços de seus admiradores de todas as idades!

MOSTRA ANTIRRACISTA 2023

By | Teia Antirracista

A Teia Antirracista da Estilo foi se tecendo aos poucos, se demorando nos detalhes, no conteúdo, com paciência e cuidado. Ao longo do tempo, um fio foi se somando a outro, se intercruzando com outro, e hoje temos uma trama capaz de sustentar as ideias e as ações desse coletivo.

A Mostra Antirracista da escola é uma dessas ideias. Queríamos encerrar o ano com esse evento, que aconteceu dia 25 de novembro, inspiradas e inspirados pelo tema “Infâncias e Resistencias”.

Quando os primeiros esboços da Mostra Antirracista começaram a permear nossos pensamentos, fomos tomadas e tomados por grande euforia, rapidamente, muitas ideias foram chegando, fomos imaginando como seria a receptividade da comunidade escolar, como seriam os sentimentos que envolveriam todas e todos os presentes.

A expectativa era alta, estávamos muito animadas e animados. Mas nem em nossos maiores devaneios pudemos imaginar o que nos aguardava…

A Mostra tem como um de seus objetivos apresentar e rememorar tudo o que foi vivenciado ao longo do ano pela comunidade escolar; vivências essas que perpassam de alguma maneira pelas questões raciais e pela luta antirracista.

A Teia Antirracista, além de idealizar a Mostra, participa trazendo um pouco de seu trabalho, mas temos nas educadoras, nos educadores e nas crianças os grandes protagonistas desse evento. Esse grupo traz e apresenta para as famílias o resultado de seus estudos, trabalhos e esforços. Sem a dedicação e o empenho delas e deles, a Mostra não aconteceria.

O que vivenciamos e testemunhamos durante a nossa 1ª Mostra Antirracista foi algo extraordinário, de uma potência infinita. A escola estava pulsante, vibrante, cheia de vida e energia. O ir e vir das crianças, familiares, educadores e colaboradores amplificava tudo; em cada sala, uma nova descoberta, um novo assombro, um novo encantamento face ao que nos estava sendo apresentado.

Fomos convidadas e convidados a passear por histórias potentes, de luta, de resistência, de descobrimentos, de cidadania, de ressignificações, de celebrações e reverências. Estávamos em festa e era possível sentir em cada poro das nossas peles!!! Às vezes, como em um abraço, nos sentíamos acolhidos… Às vezes, era pura poesia, como o nascer do sol… E às vezes, um chamamento, uma convocação para uma reflexão profunda, como em uma conversa madura com um mais velho, alguém mais sábio que nós.

O professor Renato Noguera fala sobre a importância de festas e celebrações cíclicas dentro da escola, que envolva educadores, estudantes e a comunidade escolar para que se tornem um marco, um ritual, que seja um processo de elaboração do passado, para compreender o presente e caminhar no futuro.

Inspirados e inspiradas nesse pensamento do professor Noguera é que faremos da Mostra Antirracista um marco dentro do calendário escolar, que encerrará o ciclo de cada ano e que nos convidará a refletir sobre o que queremos para o ano seguinte.

Esperamos encontrar com vocês em todas as edições da Mostra e dos eventos da Teia Antirracista!! É urgente que nos envolvamos cada vez mais!!!

Até 2024!

Instalações: trabalhos expositivos, onde apreciamos o percurso realizado pelas crianças, educadoras e educadores de forma contemplativa. Ficaram livres e disponíveis para acesso ao longo de todo o evento.

Painéis: trabalhos narrativos, onde estudantes, educadoras e educadores nos brindaram com uma fala sobre o trabalho desenvolvido. Estavam livres e disponíveis para acesso ao longo de todo o evento.

Ateliês: trabalhos que trouxeram oficinas interativas, onde as educadoras e os educadores facilitaram vivências e convidaram as crianças a produzir algo manualmente.

Uma sala com uma experiência imersiva em poemas escritos por mulheres pretas!!! Esteve livre e disponível para acesso ao longo de todo o evento.
Local: G1

E como celebrar e partilhar lembra afeto, que lembra comida, compartilhamos um delicioso café da manhã!!
Local: G3

Encerramos esta grande festa, às 11h30, com uma contação de histórias oferecida pela turma do 1º Ano Vespertino, que estavam estudando o mito Iorubá do Òrum ao Àiyé.

Também contamos com a presença da Livraria Miúda, que trouxe uma curadoria bastante sensível e ao mesmo tempo, relevante, dentro da temática antirracista.
Local: Pracinha

OS DESIGNERS PODEM MUDAR O MUNDO

By | Desencadeia

Vivemos em um mundo em transição onde a criatividade nunca foi tão importante, a economia global está abalada e novos conceitos e tecnologias desafiam os modelos de negócio padrão. O design, por sua vez, torna-se uma ferramenta essencial para a construção de futuros mais sustentáveis por meio de uma abordagem holística, circular e inovadora.
 
“Qual é o futuro em que queremos viver? Quais são os produtos e serviços que caberão dentro desses novos contextos e cenários que projetaremos?”. Essa é a pergunta norteadora que um designer deve se fazer para a implementação de produtos e sistemas sustentáveis.
 
Antes de mais nada, temos de desmistificar a profissão e passar a considerar “designer” qualquer pessoa que projete um produto, serviço ou uma experiência! Dentro desse contexto, o papel do designer vai muito além de desenhar. Ele tem o papel fundamental de redesenhar processos, sistemas e serviços que moldarão os produtos para um futuro mais sustentável, saudável e justo para todos.

O lixo é um erro de design

Segundo o arquiteto dinamarquês Nille Juul-Sørensen, antigo CEO do Danish Design Centre em Copenhague e atual Diretor de Arquitetura na Arup em Londres, o designer sustentável deve cuidar dos nossos recursos para que toda a população do planeta Terra possa viver em equilíbrio com a natureza e com a tecnologia que nos cercará.
 
O designer norte-americano Brian Dougherty, em seu livro Design Gráfico Sustentável (título original: Green Graphic Design), defende que o papel desse novo designer vai muito além da escolha de materiais. Ele deve ser um agente de mudanças e um criador de mensagens, comportando-se como um ativista.
 
O designer sustentável deve passar a ter um olhar crítico e questionador diante dos sistemas de produção e consumo atuais. Para que isso tenha um efeito responsivo, outros setores precisam entender essa responsabilidade e dar maior participação aos designers nas tomadas de decisões e permitir que ocupem uma posição ao lado das lideranças de empresas e organizações privadas, de terceiro setor ou mesmo governamentais.
 
Eloisa Artuso, diretora educacional do Fashion Revolution Brasil e professora de Design Sustentável na Escola São Paulo, acredita que o designer, para ser sustentável, deva exercer os seguintes posicionamentos:

  • Ativista;
  • Agente de mudança;
  • Criador de mensagens;
  • Crucial para a implementação de novas estratégias e processos;
  • Olhar a sustentabilidade como possibilidade criativa e não limitadora;
  • Manter um olhar sistêmico: finalidades, barreiras, novas possibilidades e oportunidades;
  • Desenhar o futuro.

 
Uma nova economia está surgindo, mais colaborativa, criativa e sustentável. Nesse momento de transformação, é importante entender e pensar as cadeias produtivas, o desenvolvimento e a criação de novas habilidades como parte do dia a dia de qualquer profissional. Mesmo quem não trabalha na área da economia criativa está sendo impactado pelo olhar dos novos designers, que estão, mais do que nunca, numa posição central dentro desse processo de inovação.


O Desencadeia está sempre em busca de pessoas e marcas em que esses novos designers estão atuando e transformando o mundo!
Nosso papel, entre outros, é apresentar esses novos negócios e fazer uma ponte entre eles e quem esteja disposto a consumi-los.
Queremos discutir com modelos antigos e auxiliá-los na transformação para que possam se adequar a um futuro possível.
Entendemos a resistência inicial ao “novo”, mas acreditamos que o hábito é a melhor forma de tornar natural um novo estilo de vida!

ACAMPAMENTO OBB

By | Rastros

ACAMPAMENTO DOS 3º E 4º ANOS AO OBB

 

“Para entrar em estado de árvore é preciso
partir de um torpor animal de lagarto às
3 horas da tarde, no mês de agosto.
Em 2 anos a inércia e o mato vão crescer
em nossa boca.
Sofreremos alguma decomposição lírica até
o mato sair na voz.
Hoje eu desenho o cheiro das árvores.”
Manoel de Barros
 
“Luiz, é sério que eu vou montar a minha barraca e depois dormir nela?”
 
Que ousadia uma escola pensar em acampar com crianças do 3º e 4º Anos! Em oferecer desafios e momentos de experiências para ampliar as vivências na natureza. Só na Estilo de Aprender isso é possível, porque acreditamos muito na nossa relação diária com cada estudante e na potência da infância. Pensamos em fortalecer as amizades, em amadurecimento, em confiança, em crescimento, em descobertas, em conquistas emocionais e sociais.
Do Quintal para a mata! Sim, deixar ir e ver que eles e elas bancam! Conseguem sozinhos, ou melhor, com outros, muitos. Dormir fora, comer fora, passar uma noite na barraca que armaram, brincar com vários, se organizar em uma rotina muito diferente da usual, arrumar a cama, arrumar as roupas… quantas conquistas, quantas coisas eles e elas viveram!
Atravessar trilhas, desbravar o desconhecido, descer o rio abaixo, fazer uma fogueira e, por fim, fechar e abrir o zíper da barraca foi uma experiência forte e intensa.
Nosso papel foi de encorajá-los e encorajá-las! Dizer que está tudo bem em sentir o que sentem, mas que conseguirão com a ajuda dos demais amigos e amigas, dos professores e professoras e de quem mais estiver por perto.
Foi lindo!
É uma grande felicidade compartilhar com todos e todas vocês alguns desses momentos, desfrutem!

PRAÇA DOUTOR CIPRIANO DE MORAIS

By | Rastros

RASTRO DO 2º ANO VESPERTINO À

PRAÇA DOUTOR CIPRIANO DE MORAIS

 

A que ponto chegamos?
A proposta deste Rastro era (re)conhecer o ponto de ônibus mais antigo da cidade de São Paulo. Vocês acreditam que ele fica mais ou menos perto da Estilo? Pensamos em uma rota por ruas e vielas pelas quais era possível chegar caminhando até a Praça Dr. Cipriano de Morais, onde está localizado o ponto.
Preparamos a mochila, as garrafinhas de água, os casacos, o lanche, os outros materiais e lá fomos nós. Fomos andando e observando a cidade, vendo as pessoas, olhando as placas das ruas, as placas de sinalização de trânsito, os muros pintados, as casas, as escadarias, outras escolas, as lojas, as árvores, as flores, enfim, fomos nos conectando com os lugares por onde estávamos passando.
Foi muito bacana quando chegamos lá, as crianças olharam, ficaram embaixo, sentaram, sentiram a textura, ocuparam os espaços, observaram as pessoas no ponto e os ônibus que passavam. Depois de um tempo que ficamos por ali, conversamos, participamos de alguns momentos do cotidiano, organizamos o nosso lanche, comemos e descansamos um pouco. Até que chegou a hora de atravessar a rua e sentar na calçada. Cada um e cada uma recebeu uma prancheta, uma folha, lápis e borracha. A proposta era observar bem o ponto de ônibus e fazer um desenho de observação. Ficamos ali por um bom tempo, sem pressa, olhando, desenhando, experimentando os traços, conversando, representando no papel o que estávamos vendo. Os desenhos ficaram incríveis, cada um é cada uma com seu olhar, com seu estilo. Foi demais!
Depois disso, nos organizamos para fazer o caminho de volta com a mesma animação e disposição. As crianças do 2º Ano Vespertino são muito andarilhas e também muito desenhistas, heeee!
Beijos e abraços do Rex, da Keylla, da Dea e do Marcelão

TERRITÓRIOS

By | Rastros

RASTROS DO 4º ANO MATUTINO – TERRITÓRIOS

 

Como são as ruas que nos cercam? Como podemos ocupá-las? Quais as miudezas que as habitam e que nunca observamos? Essas e muitas outras perguntas motivaram e inspiraram as saídas do quarto ano para exercitar a reflexão no espaço urbano que está em nosso entorno.
Tendo o caminhar como uma prática essencial para desfrutarmos de um outro tempo de observação, buscamos travessias pelo asfalto, raízes de árvores, muros, vielas, feira e praça, a fim de entrarmos em contato com um pouquinho da cidade que está ao nosso redor e traçarmos caminhos de novas percepções.
A partir de aprofundamentos da turma, durante todo o ano, sobre TERRITÓRIO, as saídas cuidaram de trazer reconhecimento do território que nos cerca e dos pequenos territórios que compõem o todo. Enxergamos fronteiras visíveis e invisíveis, desigualdades às vezes não antes observadas, sons que contam histórias, a natureza que insiste e resiste ao peso bruto do concreto, formigas que trabalham frenéticas, pessoas que sobem e descem do ônibus seguindo sua caminhada, cores e texturas, trabalhadores e trabalhadoras que fazem da rua seu lugar de sustento e movimento. Muitas foram as reflexões e novas observações que surgiram a partir da experiência de estar na rua e de vivenciar o fluxo desse território! Para que serve a rua? Para ocupar!

Futuros na Estilo

By | Encontros na Estilo

Com Aline Alegria
 
Registro do nosso encontro com nossa professora de Futuros, Aline Alegria, no dia 30 de outubro, no Quintal da Estilo. Aline apresentou a jornada percorrida pelos grupos em sua disciplina.

 

 

Design na Estilo

By | Encontros na Estilo

Com Daniel Barone
 
Registro do nosso encontro com nosso professor de Design, Daniel Barone, no dia 30 de outubro, no Quintal da Estilo. Daniel apresentou a jornada percorrida pelos grupos em sua disciplina.

 

 

ACAMPAMENTO SÍTIO COPAÍBA

By | Rastros

ACAMPAMENTO DO 2º ANO AO SÍTIO COPAÍBA

 

De passarinhos.
Para compor um tratado de passarinhos
É preciso por primeiro que haja um rio com árvores
e palmeiras nas margens.
E dentro dos quintais das casas que haja pelo menos
goiabeiras.
E que haja por perto brejos e iguarias de brejos.
É preciso que haja insetos para os passarinhos.
Insetos de pau sobretudo que são os mais palatáveis.
A presença de libélulas seria uma boa.
O azul é muito importante na vida dos passarinhos
Porque os passarinhos precisam antes de belos ser
eternos.
Eternos que nem uma fuga de Bach.
Manoel de Barros
 
Neste ano, experimentamos uma vivência incrível e diferente de tudo o que já fizemos ao longo dos últimos anos!
Ocupamos outros territórios compondo novas e intensas vivências de passarinhos atravessando novas margens no desafio de entender o que é reflorestar e reflorescer fora de casa.
Esse deslocamento tempo/espaço ofereceu para nossos e nossas estudantes novas percepções, experiências e olhares para comporem diferentes histórias nesse trajeto de aprendizagens. Momentos para reafirmar os vínculos num lugar desconhecido, cheio de possibilidades e repleto de significados.
Escolhemos alguns registros dessa jornada para dividir com todos e todas um pouco dessa linda vivência. Aproveitem!