Beatriz Oliveira de Araújo nasceu em São Paulo, dia 10/09/1997 com deficiência auditiva. Sua mãe se chama Vânia e seu pai se chama Esmeraldino. Tem uma irmã que chama Wendy.
Estudou no Colégio Carlos Drummond de Andrade. Com 11 anos, começou a atuar, inspirada no filme A Princesa e o Sapo. Depois de sair do colégio, entrou na faculdade de Teatro e então virou atriz. Atuou em novela e no filme Escola de Quebrada, que foi o trabalho que ela mais gostou de fazer. Por ser uma atriz com deficiência auditiva, ela fala libras e também gosta de dançar. Não foi fácil conseguir um papel sendo uma mulher negra.
Bia é uma mulher negra que conseguiu um trabalho bom, que ela gosta. Ela está sendo muito importante representando a comunidade surda na televisão.
Biografia escrita pelas estudantes e pelos estudantes do 3º Ano Matutino de 2023. Foram respeitadas as hipóteses das crianças.
Essa noite foi mágica!! Reunimos a comunidade escolar para celebrar a produção literária de mulheres negras!!
“Ficcionalização da memória” e “Escrevivência” são conceitos criados e difundidos por Conceição Evaristo. Ela nos conta que mulheres negras, ao relembrarem suas vivências pessoais ou de seus mais velhos, e trazendo para o mundo essas memórias através de sua produção artística, nos brindam com suas “escrevivências”.
E foi por meio das provocações e dos ensinamentos contidos nas “escrevivências” de poetas e escritoras como Maya Angelou, Elisa Lucinda, Midria, Victória Santa Cruz e a própria Conceição Evaristo, que a atriz e educadora Negra Magda nos guiou em uma conversa franca sobre a situação de pessoas negras no Brasil, especialmente de mulheres negras.
Foi arrebatador!
RASTRO DO 3º ANO VESPERTINO À
BIBLIOTECA PARQUE VILLA-LOBOS
Suspiros, inquietações, entusiasmos, parcerias e risadas de sobra representaram nossa ida ao Parque Villa-Lobos.
Repletos e repletas de vontades, iniciamos nossa caminhada apreciando os espaços arborizados em pleno céu aberto: cachorros, pessoas, plantas, flores, a própria roda gigante foram exemplos de atenções tomadas pelo Grupo.
Ao chegarmos na Biblioteca Parque Villa-Lobos, nos encantamos com o lindo e arejado espaço composto pela rica variedade de livros, jogos e brinquedos que pudemos conhecer, explorar e apreciar.
No piso superior, tivemos a oportunidade de nos encantar com as fotografias dos ritos e costumes dos povos originários do Alto do Xingu na exposição XINGU: Presente! Nossos e nossas estudantes puderam sentir, por meio de olhares do fotógrafo e jornalista Valdir Zwetsch, os atravessamentos de diferentes tempos que reafirmam a resistência cultural e mitológica dos primeiros habitantes do nosso país.
Depois de desfrutarmos um delicioso lanche, as crianças brincaram ao ar livre em coletivo com bolas de futebol e vôlei, trazidas de suas próprias casas, para celebrarmos nosso Rastro de maneira proveitosa e muito divertida!
MINI RASTROS DO 2º ANO VESPERTINO
Estabelecer conexões com os lugares que habitamos, (re)conhecendo territórios e memórias, é essencial. O valor da experiência é inestimável e proporciona uma aprendizagem muito significativa.
Durante o mês de março, fizemos três Mini Rastros nas redondezas da Estilo, com diferentes propostas e muitas aventuras!
Nossa primeira saída foi uma caminhada até a Viela Antônio Mariz para jogarmos boliche. Cada estudante estava com seu caderno de Matemáticas em mãos e os olhos atentos aos detalhes do trajeto. Chegando lá, desenhamos no chão a pista com giz de lousa, organizamos os pinos e a bola feitos com materiais reutilizados e começamos nossa brincadeira. Uma criança por vez jogava a bola e tentava acertar os pinos, anotando, em seguida, a soma dos pontos em seu caderno. Foi bem animado e divertido! Tivemos que mudar de lugar para continuar nosso jogo, então, fomos até a parte oeste da Praça Ministro Olavo Bilac Pinto e lá finalizamos a atividade. Retornamos para a Escola com vontade de jogar um pouco mais!
Na semana seguinte, recebemos uma carta da Letrinha, a passarinha que fez parte dos caminhos e histórias deste Grupo no ano passado. Em sua escrita, ela contou que havia um mapa escondido na sala com a indicação do caminho que deveríamos seguir para encontrar um presente deixado por ela, em algum lugar próximo da Estilo, marcado com um “X”. Foi uma bagunça! As crianças desvendaram a charada para procurar o mapa no lugar certo, depois, seguimos as indicações para fazermos nosso segundo Mini Rastro, caminhando até a parte leste da Praça Ministro Olavo Bilac Pinto, procurando o local exato do “tesouro”. Após algumas buscas frustradas, achamos o presente escondido e, rapidamente, abrimos para ver o que era. Uau! Era um incrível livro chamado “Aqualtune e as histórias da África”. Fizemos ali mesmo uma contação de história, lendo o começo do livro. Depois, retornamos pelo mesmo caminho até a Estilo. E a leitura da história do livro continua acontecendo durante nossas aulas, nos encontros do Tema “As histórias que não foram contadas”, conduzido pela professora Keylla.
A proposta do terceiro Mini Rastro foi andar até a Praça Alzira Ferraz de Siqueira fazendo um caminho que passa por algumas ruas e várias vielas. Observamos elementos da cidade, casas, plantas, placas, nomes de ruas, pessoas, veículos, entre outras coisas. Ao chegar lá, tiramos uma foto com as artes feitas em sala pelas crianças, formando a palavra “Sampanautas”, depois, fizemos uma roda de conversa com a participação do Elídio, nosso amigo que visita o 2ºV uma vez por semana. Ele convidou todos e todas para o Desafio da Semana: fazer um registro fotográfico individual de algum local da praça escolhido por cada estudante. Enquanto isso, brincadeiras e jogos também aconteciam. As fotografias tiradas pelas crianças ficaram incríveis, compartilhando seus olhares e percepções! Depois, retornamos para a Estilo por um caminho diferente. Esta proposta faz parte do Tema “São Paulo: Histórias que habitamos”, conduzido pelo professor Rex.
E assim foi nossa pequena, porém, super “trilogia” dos Mini Rastros. Gratidão a todos e todas que fizeram parte desta grande aventura do 2º Ano Vespertino!
Beijos do Rex e da Keylla
RASTRO DO GRUPO 4 VESPERTINO À PINACOTECA
Pensar os traços, formas e cores que nos compõem foi uma das profundas pesquisas que o G4V se debruçou durante o semestre. Para ampliar as nossas vivências de figura humana, fomos conhecer a Pinacoteca de São Paulo. A surpresa dos estudantes e das estudantes ao descobrirem que o museu guarda mais de mil obras foi tamanha que ficaram boquiabertos! A curiosidade acompanhou o Grupo desde o momento em que pisamos no chão do museu até conhecermos os diversos jeitos de representar corpos e histórias tomarem formas e cores.
Muitos encantamentos e poses nasceram no encontro com as pinturas, desenhos e esculturas. Por que esse homem é azul? Olha, ele tem um pezão! Pensamos também sobre o que nos compõe por dentro: esqueleto, músculo, veias e o caminho que o sangue percorre no nosso corpo.
Chegamos de volta à escola com descobertas, mas com uma vontade ainda maior de investigação. Além de nos sentirmos mais grupo do que fomos! Que conquista é a vivência de sair de mãos dadas com os amigos e amigas pela cidade, e que delícia é se conhecer e reconhecer no outro e outra pelo caminho!
RASTRO DO 2º ANO MATUTINO À PRAÇA DAS CORUJAS
Durante o primeiro semestre, a sala de aula do 2º Ano Matutino inundou de curiosidade, transbordou questionamentos, mergulhou profundamente nas conversas que embalaram nosso estudo SER RIO.
A partir das descobertas que fizemos, tanto do ponto de vista dos caminhos quanto das histórias dos rios que percorrem o Brasil, encontramos muitas transformações. Percebemos, então, que, para compreender de fato o que estava por trás dessas transformações, era preciso deslocar nosso olhar.
Aprendemos com o povo Munduruku, por meio da figura do escritor e ativista indígena Daniel Munduruku, que o respeito e a reverência aos rios passava por um deslocamento de questionamento: abandonamos a pergunta “O QUE é esse rio?” e a transformamos em “QUEM é esse rio?”.
Olhar para o rio enquanto ser, com uma história, um corpo, uma voz, uma emoção.
Eis que chega então o momento de exercitar nossa escuta! Escolhemos um Rastro que nos convida a descobrir, a partir da escuta atenta, a voz de um córrego que foi silenciado, canalizado.
Quem é esse rio? Que voz será que tem?
Nos sábados de maio, o Aquele Canto recebeu as educadores e os educadores do SOMA para apresentar e trabalhar com as famílias as linguagens que fazem parte do nosso dia a dia na escola. Familiares e crianças foram presenteados com manhãs de criatividade, curiosidade e muito repertório novo. Certamente, saíram do nosso Canto somando ideias, reflexões e práticas. Conexões infinitas é o que buscamos nesse projeto!
Inscrições abertas!
Para mais informações sobre o SOMA, clique aqui.
Desenho de observação da coleção de bichos do Quintal feito por estudante do 1ºAnoV
RASTRO DO 1º ANO VESPERTINO À
ESTAÇÃO BIOLOGIA DA USP
Na observação atenta e cuidadosa dos bichos que habitam o nosso Quintal, vamos nos percebendo parte de algo que se faz gigante na sua delicada miudeza. Esse é nosso desafio quando nos lançamos aos estudos dos Bichos de Quintal, que já nos fez observadores e observadoras de pássaros, catadores de bichinhos, pesquisadores de informações científicas, questionadores das relações entre espécies, habitats, tempo de vida e cuidados.
Para seguir nos lançando nessas descobertas, escolhemos visitar um espaço para lá de precioso: o lugar onde os cientistas trabalham. A Estação Biologia é um projeto organizado pelos estudantes de graduação do Instituto de Biociências da USP, com o intuito de aproximar as crianças de vivências pedagógicas sobre Ciências e Biologia.
Foram tantas descobertas ao conversar com as cientistas e os cientistas! Você sabia que o bicho-pau fêmea é maior do que o bicho-pau macho, pois carrega seus ovos nas costas? E que os insetos podem viver sozinhos ou em sociedade, sendo assim chamados de insetos sociais? Acredita que a colmeia de abelhas tem uma organização parecida com a de uma cidade? Que há uma espécie de besouro gigante que consegue cortar sozinho uma árvore para se alimentar? E a suculenta, uma planta que suga a água da chuva e guarda dentro dela para quando tiver sede?
Voltamos à escola cheias e cheios de saberes. Melhor do que isso, voltamos com novos questionamentos sobre os nossos Bichos de Quintal. E lá vamos nós, com olhos e curiosidade de cientistas, continuar esse exercício intenso e ilimitado que é a pesquisa.
RASTRO DO GRUPO 5 VESPERTINO À PRAÇA DO RELÓGIO
De construção em construção, nosso Tema transbordou para além dos muros da escola!
Fomos até a “Praça do Relógio” soltar nossas pipas que construímos, nos debruçamos no processo que elas precisam passar para poder ser e voar, fizemos roda de conversa, as crianças conheceram os materiais que foram utilizados, passamos por todas as etapas para a construção de uma pipa para que pudéssemos brincar com elas, ver o encantamento de quando são elevadas ao céu azul, apreciar como dançam no céu, sentir o vento e o peso que têm quando estão em altitude!
Foi uma grande aventura para o G5V passar por essa experiência tão linda!
As risadas, a frustração porque não subia ou porque rasgou, o entusiasmo porque subiu e ficou no alto, foram muitas emoções ao mesmo tempo!
A experiência de sair do espaço escola também foi de grande relevância para as crianças ao passearem de Van, observarem o caminho, passarem pelo caminho de suas casas ou pelas redondezas.
Além de soltar as pipas, as crianças brincaram de pega-pega, esconde-esconde, subiram nas árvores. Foi uma tarde muito gostosa que passamos juntos e juntas ocupamos mais um espaço da cidade espalhando a leveza que a infância tem, vivenciamos o momento, nos divertimos, fomos criança!